quinta-feira, 11 de agosto de 2016

Coletânea de Poemas:
Parte: II



Plasticência em Aclive &
A Nova Etapa, Arquivo Pessoal. 


                                      Luares


Plasticência é a metamorfose escrita sob a pele amórfica da inocência à luz da lua, condizente ao ser, mediúnico foco,  plástica ciência.

Luares são as fases que lua desloca sobre a raia do ser na antítese maior, ou menor, Luciano Soares, resumo.

Um todo livro escrito em torno das vidas, pras vidas...
Dedicado em humanidade, FAMÍLIAS...

Divirtam-se no encontro das almas, que palavras são a ponte,
leitura a caminhada... em Aclive:
A Nova Etapa, Arquivo Pessoal.

  

          Doctor Language, Poeta das Sombras...



                



Dizem do estreito fim na sua amplitude

Lento e rude aos infiéis

Moldado em centro deserto dos reis

Universo

E ouço cantar

Do instante que é fero

Escrito e bendito tropeiro

Com tudo, mastros e velas

Pergaminhos ao tempo.

Estou aqui, por isso, no sentido

E tanto faz

Alto & baixo

Que ando.

Ah, e tire sua maquiagem, dona morte,

Só não te faça de vida, estou cansado...

A morte é muito melhor que isso, preciso.




Aguardo todo espaço, menina, dirijo por aí, sem carro, minha velocidade. Segure o volante, prefiro; imaginação:
Se mantenha no acordo, passageiro.
Menina, seus cabelos são luzes de um salão, visto encantado, me completo rolando, e por horas e horas, além... quero ser todos os homens que você já teve, em sua cama. Quebro, com palavras, mas sem violência, o silêncio que irrompo.
A boneca e o palhaço, e todas aquelas pessoas que nunca nos viram, nos adorando, na velocidade, da luz, num mundo sem freio: outubro de 2015.
Se mantenha no acordo, passageiro: lspoeta.
Segure o volante, prefiro; aqui não venho parar tão cedo, princesa sem torre, ou diamantes de um anel; a cachoeira deságua sobre os amantes, em curso, enquanto corremos por isso, fora da estrada, abrindo buracos. Agora sua oração vale pouco, telefone para o padre, você sabe o número da igreja? Ou da boate ao lado?
Seu próprio sinal você não enxerga. Um minuto e estaremos lá, menina, todo espaço.
Me identifico com loucos e vagabundos.
A razão sem nexo vem a ser uma boa pintura, desconexa.
Troço indo e vindo sem direção, pela partida, mover-se.
Admiro bem mais o mendigo que o mau advogado, ou doutor, ou a usura em pessoa. Cada um com seu tributo, e sigo firme.
Me identifico com loucos e vagabundos, apenas ao ir e vir, pelo deslocamento, aos goles, fortes, da bebida qualquer, embriagante como a vida. Aqueles que estão por todo favor, e algum, sem mais nem menos, me identifico.
Aqueles pela risada, no meio da madrugada, fria, admiro, ao encanto. Encanto esse, ser o que for.
Já nada preocupa o navegador com suas velas à vida, no banco da praça, rente a neblina. Dane-se a carga, é o caminho.
Já o senhor, em sua casa quente, com seu olho gordo, estremece ao movimento do banco, juro monetário: Epicurista/estóico.



Fernanda, pinto poemas...
Nada como isso e tudo e você, ao verdadeiro semblante, verdadeira mulher.
Eu precisei te escrever depois de um sonho que tive, numa praça, ao sol, de palavras ao vento.
Toda história nesse sonho, onde natureza se fez parte primordial cantando árvores, e pássaros, e luzes de um feito assíduo, em nós, por isso.
Todo um universo contentamento exposto aos raios, entre nuvens,  da chuva que outro dia veio, passageira, ao calor humano.
Nada como isso e tudo e você, Fernanda, pinto poemas...
Dou forma aos desenhos, que me forçam nas horas de pureza extrema, ao ser o que sou, e você.
Vivemos uma onda gigantesca, envolvente, que nos forma e conduz, pertencendo momento esse, cada qual em sua memória.



Maria poesia da graça, cunha.
Ela, altiva que passa, ao jovial contento, e permanece.
Adoro te ver, amiga amada, que coração enlaça, tempo presente.
E disso que falo e insisto, proveniente da língua de um povo, e cultura, é o mesmo que tu fala e insiste, com a mão cheia, esparramando ao vento.
Com este tento uma mínima elevação de vossa pessoa, que como todos sabedores somos, é de um grau e quilate único e persiste, nisso. A poesia ferve em teu sangue. A poesia é urgente, em ti.
Como a grande pintura orquestrada pelo maior, na lisura simétrica.
Infinitas palavras de um eterno, tu coloca em papel do forno saído;
Poesia é teu pão.



Depois do pesadelo temporal, a clara certeza do claro dia de sol, de uma vida, mas de uma vida inteira, repleta de baixos e altos, ao crescimento.
Assim a mágica circulante, uma magia federal ao todo posto, centro/universo.
Estamos ao que viemos, sem duvidar.
Aqui o rascunho que passei novo, pro mesmo papel, aqui as horas felizes e tristes que nos deixam sem volta, constantes.
É correto o seguimento, e por completo esteja, na tua força maior, no teu mais puro e sensível, sensível estar.
O troço todo envolve uma magnitude imensurável na imensidão, sua, e voa. Se distribui, ao ar, completa, ao completo você.
Amo cantar a palavra agarrada ao papel, com negra tinta em jogo,
Mistral.
Se você estiver preocupado, seja o que for, deixe rolar, o espaço acomete, algum lado, seja qual for, deslize na trilha, olhos na estrada, pé no fundo.
Estive lembrando da criança que fui, não muito longe da criança que sou, cortando árvores e postes ao longo caminho, com só imaginação, quando por outros estados andava, ou cidades, passando a faca, no banco traseiro do carro, com meus pais.
E posso dizer que levava tudo por diante, luzes, vacas, campanários, tudo ao chão. Depois de alguns livros e anos, encontrei num dos meus favoritos, livros, uma estória bem parecida com a minha, chamada “ Na estrada ”, maravilha;
Talvez um sinal? Estou sempre procurando , sempre na procura, algo sagrado ou profano, que me faça vivo, correndo no plano, sem planos, apenas esse, ao movimento, único algum, esporas de prata, valendo. Se você estiver preocupado, pense o que é, sendo o que não for, assim, tanto melhor. Poesias de um velho milênio.


  
Já não vejo como as coisas parecem
De verdade, sinto outras formas
Penso algo mais mágico, na reunião
As luzes do quarto anil permanecem
Os livros são os mesmos, mas remetem outra visão
É isso, os livros parecem os mesmos, mas não
A história foi toda distorcida, e precisava
Muito claro, preciso, onde engrenagem situada correta, funciona
Já não sei se as coisas são, quero bem pouco
Estou com trinta e tantos, não sinto faltas
Encargos também não quero
Quero ver o passarinho e a flor, a chuva caindo, o telhado, o rubor do céu alaranjado
Quase daltônico, embriagado das cores
De um outro mundo
Já não vejo como as coisas parecem
De verdade, sinto outras formas
É o meu sonho na realização...
A canção é minha fraternidade, sempre foi.
Agradeço por tudo, embora não seja preciso, como o instante.
Os quadros estão dispostos, e muitos pela galeria, na locomoção, retratos.
É o meu sonho, esse, e componho.
A verdadeira roda motriz em meu histórico, cardeal.
Meu agradecimento é completo com folhas, de cima a baixo, completas, ao repenso.
Sou disso feito, eu me contradigo, e me espalho ao universo,
de sonho.




Um turbilhão daqueles por esses dias, como se terra tremesse, ou ela passasse como naquela pintura museu famoso, que não é ela.
Mas a vida é disso, nunca é ela, as imagens foram trocadas, pensamentos se confundem.
Tenho vontade partir, mas turbilhão passou, e fico.
Mas ele volta, ele sempre volta, nem sei o que faço, acompanho as feridas que enfrento, dia a dia. Este é o confronto, não posso escapar, eu imagino.
Vou apagar as velas, promessas não mais, e sem essas canções tristes, negativas, outras energias, aquele velho discurso da vida passando, maior. A escuridão não é meu verso preferido, nem sacrifício, salto fora, ao horizonte, na planície distante, púlpito de amor. Às vezes me distraio cantando a dor que nunca tive, na rede sonhos deitado, ou se tive, ossos do oficio.
Paralelo a isso, continuo.
Foda-se, foda-se tudo, nem me preocupo, enquanto vou de zero à velocidade mil, nem me preocupo, quero é andar, e andar, e andar, foda-se, foda-se tudo, e nada será tão fácil, assim, se estiver ao pensamento, sem foco, mas um foco que te engrandeça, ou artístico, ou material.
Nada será tão fácil, assim, os minutos te deixam mais velho por cada manhã, tua força se perde se mente não for exercício, diário, e nem me preocupo, ninguém se preocupa, enquanto velocidade existe pra se desenvolver, em ti, em mim, ninguém mais;
Foda-se, foda-se tudo, negócio é contigo, nem mais, nem menos, o jogo é alto e vai longe, na corda, bamba.
Foda-se, foda-se tudo, nem me preocupo, é samba, é rock, é grupo; é você.



Mais calmo, um pouco, pela espera.
O vapor da noite é uma boa companhia, assídua/ligeira, boa, e te faz perder, e te faz ganhar, perder e ganhar, os sentidos da vida, ao único sentido, estar e passar.
O fim pode vir bem próximo, ninguém está pronto, e o melhor pode ser, quando menos se espera.
É um rodeio no recheio de provas, virais.
Foda-se, venho andar e andar, foda-se, nem me preocupo, foda-se, ninguém se preocupa, é, enquanto velocidade existe pra se desenvolver, em mim, em ti, assim, corrente.
Estou mais calmo, um pouco, na espera.
Estou mais vivo, que sempre, cada dia.
Embora saúde se perca, o espírito é livre.
Estou mais calmo, que louco, na guerra.
Estou mais vivo, por sempre, todo dia.
Embora saúde se perca, o espírito vive.
De onde este pensamento?
De onde tiro isso?
Ah, mas não é desse corpo, mesmo, é de algo como a rocha, duro e eterno, um troço magnífico, que vira os anos, com mínimos segundos, se não menos.
Você não sabe?
A coisa é mais funda... mais alta e mais larga, penetrante...
E possui raízes, enormes, dentro de cada um, daí as performances, na diferença.
De onde este dom?
De onde o tal conhecimento abstrato?
Metáforas que brotam aos goles de água ou cheiro ar, metafísica, de onde isso?
Você não sabe?
Somos muito mais artistas que reconhecemos em nossa vã loucademia, especialista, em criar e crescer, enquanto humanos,
ruínas.
Me acomodo ao ser o que for, ou dois ou mais em momentos forçados, sem expressão de fuga, exaurida.
O palco se dá múltiplo, ao ato, sem interferências;
Algo monstruoso angelical pelo gênio desconhecido, desvendado às farsas, reais, acometidas.
Um anacronismo importante ao que em todas as épocas indicou em seguinte instância, estar ao que for, pelo interno realce.
Me sobreponho a todos os ditos, voo  por cima, e não tenho dúvidas das dúvidas que tenho, e sigo, veloz, insocial: Misantropo.
A chama me quer esse, correndo em asfalto gentil, sem medo espólio, ou erros na dança, que saio aos trotes.
A fiança é a negação do erro total, sem chance atribuída, escapatória.
É seguimento faraônico, toda história, como sempre dito foi, por algum não dito, inaudito talvez.
E junto de tudo isso e mais nada, ao que é, inevitável, o escalpo na escolta, rugidor.
Hoje à noite, outro brinde, outra vez, essa vida, tão bem vestida, e meu camarim. Aqui e assim, sensações, e escuto da rua, no mais alto andar, vozes rolando, vozes que dizem, quão fácil,
o esfarrapo.
Não me perturbo, sigo instintos, secretos, desconhecidos completos, ao momento vacante.
Não pretendo o burro e a carga, e já falo escrito, como sempre, não pretendo. A força de meu discurso quer na imprópria ventania, abrir janelas e portas, para que o bafio de certas pessoas, ao vindouro horizonte em luta perspectiva, não venha se dar errôneo, ao fruto. Até sou resistente, talvez não o bastante, e ando num chão batido, sem resguardo, devido. Não tenho as costas de ferro, nem largas, quem sabe um tanto esfoladas pela areia destino, que deitado vivo, que deitado rolo, em cores, da noite moderna. Amanhã, noite passada.
Pássaros em minha janela, esta manhã, me despertam, ao trabalho escrito, todo, minha sina, quero tempo inteiro.
Horas belas, belas senhoras, flores e luvas, canteiros.
Como vem a ser bom ser o que for, se descobrir matinal, ao festival do inverno. Canto na força das ruas, empolgantes, ricas e perigosas, como a volta em si, grandiosa.
Tenho todos os motivos para o curso em vida, ministrado por mim, e agradeço, palestra em faíscas:
Foi preciso estudar muito para isso?
Já acho que na vontade, o resultado, feito acontecido, quando cada um ao seu anseio, sem compromisso, mas amor.
Amor puro que implora, ao sorteio, o que der e vier.
E se, no desejo, faculdade talento almejar, estará você ao jardim da mais fina flor, extemporâneo ou não, ao som em cortejo, céu de amor, de estrelas repleto.
Pássaros em minha janela, até agora.
O que ainda temos?
E a coisa se revela e magia.
Os passos estão contados, nem por isso deixar de correr, ao pintar o quadro.
O portão para o segundo auditório está aberto, será que outros aprenderam como aprendi?
E relatos sinceros suponho espalhar, na medida do espaço, instantâneo.
Estarão todos por perto, outra vez?
Restam minutos...
O segredo está diante dos olhos, e, meu Deus, força distinta, pai/mãe, fera, árvores, riachos e flores, como eles não sabem, esses, alguns? Poucos... muitos... mas... não vem ao caso, exato agora; agora o que é, se realiza, esplêndido momentâneo, e revela, magia: o poema das cores. O poema das cores que deitado vivo, que deitado rolo, da noite moderna, da noite passada. E agora, isso...
Pra analisar a poesia existente, fui e voltei, passos largos, ao redor, docente.
A altura condisse, comigo, pura de céu e mar, ao vapor salino, entre estrelas. Onde estive, espero estar, atmosférico.
Estou quase pronto. A criança em ti, não cessa, tu nem nota, das vezes na maioria, mas em outras, te afoga na própria dureza, na voltagem, inconsequente, achando o máximo, ser, na minoria, interior, mofino.     
Falo em pular de um mundo ao outro, como se instantâneo fosse, criador, do meu próprio destino, terreno, sem arquivos.
Falo de mim e de ti, em tempo mesmo.
Pra analisar a poesia docente, fui e voltei, passos largos, ao redor, existente.
A altura condisse, comigo, pura de céu e mar, ao vapor salino, entre certezas.
Onde estou, permaneço, atmosférico...
O imortal regresso.
A poesia é o retorno da infância
E poeta uma toda vida, construindo castelos de areia, apertando campainhas, na corrida.
Pode ser tudo mais fácil, fui aprendendo...
Selvagens, cavalos e homens, na garoa escura do qualquer tempo.
Oi, tu apareceu, e viu da lua mais clara o brilhante pecado, exposto, no rosto, humano. Leve embora consigo;
Na infância o melhor gosto, só não sabemos, e a verdade nunca sabemos, ao território. Dias e dias, cavalos e homens, selvagens, esmagando flores mortas, cadeiras quebradas.
Uma garota que alivie minha dor? Submundo? Vou enviar rosas pelo correio ao futuro, dela, pequena jeitosa, maravilha do mundo, saída de um rádio, louca sinfonia. Oi, o que acontece? Do filme as mesmas cenas, nem sei, e sigo, algo por isso em mim satisfeito, como de um dia, noites de domingo, e tardes, e vozes, nossas, ao tempo do quarto. A poesia é o retorno de tudo.
Acompanho perpétuo estalo, matéria escolhida.
De tudo em mais nada, um pouco, e me viro.
Que maravilha, não tenho muito a dizer, do círculo, tenho chamas em vento, e bafejo. Na hora sempre essa, a música escolhida, melhor, ao passo da dança. É simples, se dirija.
Existem holofotes no corredor, século passado;
Os iluminados, que andem com a gente.
Assim angariamos algum, na desenfreada batalha, e desigual.
Um canto amigo, pedinte.
Segure a onda, você não vai esquecer, espaço em branco, aqui tem mais, é desenvolver, é subir ao salto sublime, agarrado.
Obstinado. E pareço saber o que faço? É, eu pareço saber.
Não esqueço de onde nunca estive, e agradeço floreio.
As coisas são tão mais fáceis quando você quer, e pode.
Fácies da falácia; eu posso todas.
Acompanho perpétuo estalo, matéria escolhida.
De tudo em mais nada, um pouco, e me atiro.
Sempre é tempo de mudar. Eu, mesmo, hoje, sei lá...
É tudo da hora, em vontade, crucial.
Como se nada passasse e um mundo quisesse, qualquer coisa, e ali, eu, noctívago, assistente.
Está bem, está tudo muito bem, enquanto está, depois, nem sei, é diferente.
O jogo é mais fundo, e pessoas na distração rastejam em campo à bala perdida. É toda hora, mudança, segundo em segundo, em livre recreio, castigo. E ele, livre, noctívolo, passeia nos forros alheios, casas, igrejas, salões, morcegando. E eu, escrevendo:
Uma toda noite: sempre é tempo de mudar, sempre é tempo, e me alisto corrente, promíscuo.
Tente tirar o bom em todo e qualquer acontecido, tudo tem seu começo e fim, e engrandece, ao exato tempo, passando.
Tudo muda/o mundo passa.
     
Um poema entre nós, uma barreira, conclusão:
Foda-se, foda-se tudo, nem me preocupo, enquanto vou de zero à velocidade mil, nem me preocupo, quero é andar, e andar, e andar... mais calmo, um pouco, pela espera.
O vapor da noite é uma boa companhia, a noite é uma companheira, assídua/ligeira, boa, e te faz perder, e te faz ganhar, perder e ganhar, os sentidos da vida, ao único sentido, estar e passar. De onde este pensamento? De onde tiro isso?
Ah, mas não é desse corpo, mesmo, é de algo como a rocha, duro e eterno, um troço magnífico que vira os anos, com mínimos segundos, se não menos. Você não sabe?
Me acomodo ao ser o que for, ou dois ou mais em momentos forçados, sem expressão de fuga, exaurida.
Hoje à noite, outro brinde, outra vez, essa vida, vestida tão bem, e meu camarim. Pássaros em minha janela, esta manhã, me despertam...
Ninguém sabe como sou, nem eu, apenas sou, ao deslocamento das placas.
Uma máquina boa e má num desfile, de armas, nunca parando e salto veloz. Ninguém sabe como sou, ninguém sabe...
E o que isso vale? Meu coração está fraco, eu preciso me mover, invadir outras... mas meu coração está fraco, nada é pra sempre, vou fechar meus olhos, um dia, e tudo ao zero, equações perdidas.
Eu sabia, eu sabia, uma máquina boa e má num desfile, de armas e luzes, na multidão, milhares de vezes, milhares e milhares de vezes, por mais uma vez, única, última, chamada ao prêmio, eu sabia... ninguém sabe como sou, nem eu, apenas sou, ao deslocamento das placas, ao ar do norte, vestindo assim, forte, sagaz; olhe para trás, as pedras não foram, elas rolam ao fumo do olhar, estático; não existe paraíso, nem inferno; só agora.



O jazz cósmico, aproveitem, não deixem de...
Ouvi você passar perto de casa, na fantasia, estava tudo em ordem, mas você não prestou atenção, estrelas e tal.
Aqueles balanços, tenho para nossos filhos, e você não sabe?
Eu sabia, mas amanhã você terá o retrato nas mãos, do quanto foi bom, o quanto foi, jazz cósmico, um baile sem fim, nem princípio, de quando éramos...
As embalagens mudam de cara, com o tempo, você pode imaginar? O amor também, mas... por dentro, elaborados planos em seus olhos, e vejo, jazz cósmico. Você pode imaginar?
Ouço sua fala no ensaio desesperado, vida que não foi.
Passeie pela volta, ainda temos um trecho longo, rumo de sol, visita de irmão. Não vou deixar que se afaste, você, e vamos na hora herói, beber o resto do suco, ao piquenique.
Um segundo, e o sonho mais doce: mantenho.
Lanço olhar pra estrada, em movimento, os olhos deito em tudo que se foi, passando, e rápido em prata, estelar. O filme bandido.
Quero me segurar, mas não posso; louco, louco esse papo, e me largo, perdendo a cabeça, no lance, melhor, em azul continente, ou bandeira sem pátria. O jogo está no empate.
Estou ficando louco, algo assim... fugitivo.
Vou tentar todos os poemas, na tarde do circo, e leões e argolas, escadas e cordas, macacos, espelhos, pecados e páginas, vivas.
Preciso, preciso e preciso, urgente, mais um gole, e pensamento abusivo, será, e completo; mais um gole, mais um gole, e o segundo apurado em vitrine, visto por todos.
A geração é essa, em acontecendo, firme/fria e louca, ao sempre.
As pessoas nos jogam pra baixo e pra cima, antes de sumirem ao frenesi fresco, e olhos pintados.




Segure-se, é um bom emprego, já que eles dizem, não tá fácil, não tá fácil, segure-se, é um bom emprego, a vez da vida.
Olhe para a grande comporta, cheia de rodas, que levam maior mistério. Não perco um minuto, sequer, e todo tempo para mim, é pouco, é isso. Segure-se, é um bom emprego, já que eles dizem, não tá fácil, não tá fácil, segure-se, é um bom emprego, a vez da vida.
Tenho de “ X ” momento falar da “ N ” ocasião em torno das teclas testamentárias vistas de cima, que toco e visto, orgulhoso, antes que voem, de fuga. É, antes de sempre, algum...
Segure-se, é um bom emprego, já que eles dizem, não tá fácil, não tá fácil, segure-se, é um bom emprego, a vez da vida.
Por que você não pode? Eu vejo a vida mentir, matar, ser infeliz e cruel, e também vejo sorrisos presentes, beijos e abraços, verdadeiros, vejo, só não via, você, então, segure-se, é agora!
All right!!! Não posso parar, nem me seguro, é tempo, é tempo, e amigos morrendo em cada dia jornal, em cada hora de esfera, a notícia final, de um início, acuado, de amor. A luta é nova e quebra como a velha, é sempre seguir, ao tempo, ao tempo, joia escondida. Acredito a voz do silêncio tocando o limite, e poucos, bem poucos, saberão do anúncio, aos anos, brilhando entre a fumaça das árvores queimadas, e o alvoroço, cabelos dela.
Outra vez ela sorriu distante. Não posso parar, nem me seguro atrás do que passou, sem tempo. Ando inquieto na escadaria, meu medo é riacho e corre, a estação é mais longe, e talvez, ao fundo, a calmaria.
Me mando cheio de amor e aviso nenhum, é,
Me mando cheio de amor e aviso nenhum, sim,
Me mando cheio de amor e aviso nenhum, isso;
Não posso parar, é tempo, é tempo, amigos correm, eu nem saio do lugar, quase morrendo, um bocado.
A luta é nova e quebra como a velha.



Mãos à obra, ao que der e vier, e conto contigo, paciente, universal.
Escuto tua voz.
Em meio sibilantes, serpentes.
O sono já bate, depois de uma noite intensa, trabalhada, e me confio.
Está tudo ao transe, escrito. Feito guardado, bendito.
Nas horas que passam, revolvo arcanos, enigmáticos, constantes, em mim, mais presentes que eu, próprio, duvidoso.
Mãos à obra, senhores, o espaço que diz, repente: vai, te entrega, vale mais um ser inteiro, no ato, que dois ao meio, de fato, aos perfis. A mágica agradece, magia feita, feito instantâneo, ouvinte.
Sim, este que está e repete, dos ecos, o que se entende, o que se pode entender. Nada que isso, mais fácil, mãos à obra, a meu ver.
E a meu ver, nada mais que isso, potente, me agrada, que a meu ver, também, que isso mais potente, nada.
Pronto, me tranco no quarto, e trabalho.
Por essa hora, luz intensa, solar, lá fora.
Aqui dentro, de momento, só se pensa, energia pra lâmpada, locomotiva à lenha.
Seria bom um descanso, e me levanto, contento, escolhido.
Quantas horas... boas horas... meninas, senhoras, tantas...
Meu giro é horário, pensamento, e canto, junto, do seu, céu, nosso, de amor.
Pronto, me tranco no quarto, e trabalho;
Que isso, nada melhor, nem procuro, eu acho, isso, no escuro, primor, e redigo: vai, sensação, alucina, é hora, é hora, se não fosse, eu estaria, não aqui, mas longe, longe horizonte, outra matriz.
Quantas vezes que não saí do lugar, quantas vezes estive aqui, quantas vezes que não foram, e o mesmo, aos anos, por esse, alimentício estado, archote.


Quero um pouco mais disso, me faz bem; esse não será único alimento, a grama verde ao solo fértil, de tudo será...
Eu, apenas o vagabundo entre carros batidos, jogados ao lixo, em próximo futuro. Quero um pouco mais disso, me faz bem;
Ver o maior valor, bem de perto, onde poucos enxergam, me faz bem, quero um pouco mais, toda vez.
Me diga, no que você acredita?
Cada um com seu, tão longe, longe, dois ou mais...
É certo uma máscara na atividade tempestuosa;
Você pode caminhar comigo, aos poucos, uma vida, ou duas ou mais; eu fujo do inferno, me faz bem, ando guerreiro entre oceanos, nem olho pra trás, onde em frente é o plano, me incluo.
Procuro na sombras do que não fui, me corrigir, é sempre assim, achamos melhor o que não fomos, ou desistimos.
Mas agora, quero um pouco mais disso, preciso de alguém...
Chuvas de outubro.
Caraca, irmão, o bagulho é doido, e preciso seguir, com você, e você com tudo.
O ritmo é veloz.
O ritmo aumenta, a medida é fria.
Podemos fazer pouco, e o pouco será muito.
Ninguém sabe, o que outro sente, e que pra sempre, é nada, o mundo inteiro sabe.
Deslizo, simplesmente, feito assim, caneta correndo.
Já passamos por muito, e falo do Egito, faraônico, tão perto, que me esqueço do ontem, na planta.
Mas tudo é o mínimo, do que está por vir, chuvas de outubro.
Parece que nada mais será igual, e tu te livra, convencido, do que não é.
Um panorama tem muitas nuances.


 
E eles, nem um radinho na idade média, pra escutar:
Filósofos, poetas, mediadores de guerra e paz, comerciantes, apenas, na teia do espírito.
A gaia ciência, nos costumes e nas artes, cavaleiros provinciais,
Provençais cavaleiros.
O que mais indica, que tudo é possível, nisso, vem do começo, lá atrás, em cavernas, e primeiras escritas, primeiros desenhos.
O homem está acostumado a tudo, do escravo ao senhor, gozando o libertino, o assassino correndo.
Um homem morto a pauladas, jaz silencioso.
Um homem, por toda parte, no costume qualquer, sua arte maior.
Somos mais bem artistas que reconhecemos, em nossa clã, futuro.
Mas, futuro, não existe, e passado, morre por todo momento, instantâneo.
Sou do agora, nada como isso: sete horas e dois minutos da manhã de outubro, dois mil e quinze, terça-feira, quatorze.
Ou quarta. Tudo passa, nada fica.
Quanta coisa em mesma hora, acontecendo...
Tento ouvir todas as queixas...
Um submundo reage, aberto, em mim...
Tantos presentes em hora iluminada, toda hora.
Quanta coisa...
Todos em um, seremos um dia, ou dois.
O melhor em tudo na única vez, meteórica.
Vozes por todo volume, na qualidade, súbita.
O jogo é céu armado, o jogo é real.
Onde estaremos depois de amanhã?
Gosto de sair e não lembrar da volta, pelos olhos da mente.
Ruas no favor da lua...
Ao acordar sem memória, sinto-me.
Quanta coisa em mesma hora, acontecendo...
Tento ouvir todas as queixas...
Um submundo reage, aberto, em mim...
Última chance, você vem, ou não vem?!
Nunca mais é a junção correta a nosso estado
Não era assim, nem nunca
Ontem, atravessando a ponte, tentei dizer-te
Era tarde, não era assim, e você na direção contrária, como nunca
Não era assim
Tínhamos outros sonhos, desejos e lutas, iguais
Última chance, você vem, ou não vem?!
O carango de portas abertas te chama, entre
Pra nunca mais e volta ao mundo em corrida
APERTE O CINTO
Última chance, você vem, ou não vem?!
O espaço não aguenta mais, nem me mexo
Fico alucinado só de pensar no que não vai ser
Você não liga? Você não vem?
Tenho respostas, mais nada
Última chance, você vem ou não vem?!
Como nunca, como nunca visto, falta igual, e outros rumos
Hoje, saindo cidade, não sei o que fiz
Que voltei
Estacionei no rock blues, tomei umas doses
Sem saber, de ti, de mim
Onde começar, onde terminar
Atitudes se transformam
Os momentos serão outros
Aquilo, não mais, em volta
E da arte aqui presente, sem artista
O que foi, não mais
Nem assim, última chance
Dobro a esquina noventa e nove
Me vou...


Tudo ao presente, montante, monstros e noivas.
As religiões mostram seus rostos, encobertos.
Quem mais por isso? E infinitas mãos ao ar, aos negócios da alma. Do outro lado muro, violentos tempos se foram, volte pra casa, obcecado, nada é tão longe, assim, perto coração.
Memórias estão bem próximas, o cheiro sinto e natureza que insiste, volte pra casa.
Tudo ao presente, montante, monstros e noivas.
Ei, nada como antes, tudo muda ao tempo presente, constante.
Essas coisas, aquelas e outras, outro dia, não mais, na proximidade; sim esparrame que investe, sem dúvida, no ajuste.
Acendo a luz, no quarto escuro, diante espelho, me vejo sombrio, entonado.
Meu todo sofrimento, minha toda alegria, nada comparado a toda tristeza, que se foi.
Ou todo sofrimento e toda tristeza, nada comparado a alegria,
do agora.
Não sei o que dizer, agora, eu tento, aceite, poderemos bem mais, não seja insignificante, o carro vem por cima, necessário, amanhã, outro dia.
Eu preciso dizer, qualquer coisa, não escapo, assim, selvagem;
Não há fim, estou mais alto que o céu, enquanto coração dói, na partida. Estou deixando a casa, não posso com isso, nem sei o que dizer, eu tento, aceite, os momentos estão claros, outra vez;
Sexta-feira, não como aquela, ao balanço de rei.
A maior esperança, pintada, não sei que cor, nem onde, quando um homem sem saída.
O futuro quer mais, de nós, estou acorrentado, de carne/osso, espírito flameja;
Talvez um círculo Freudiano por alguma conquista?
Já sinto opressão dos nervos, saltando os olhos.
Como se fosse primeira vez, nada mais, facilmente.
Amanhã de manhã, bem cedo, me vou...
Como se eu tivesse que escrever, obrigado, com grana, sem grana, escrevo. Isso, minhas consultas... vou pra longe...
Aliciando todas as cores num só favor, correndo corrente.
Não sinto falta do que não tenho.
O que tenho, jogo alto, pouco, aos poucos.
O histórico é exato, e não importa. Tudo vai se apagar.
A memória é fria.
O estado das coisas, se deixa levar, ao saber do irreal, composto/disposto.
Tudo muda sua forma.
O colete, embora sem mangas, aquece, não como um casaco, inteiro e repleto tecido, junto da pele.
As letras saem de um exame, consciente, unidas na fôrma, que preparo e belisco, feito obelisco, ao equilíbrio.
Pode ser tão mais fácil, é, pode ser bem mais fácil, entre pedra polida, pedra lascada.
Sinto ao longe o que é, resignado.
Na forma poemas, senhores humanos, senhores humanos, ponho aqui, agora, o que é, o que pode ser, forte, como a raça.
Chegamos onde estamos, na teimosia.
Chegamos onde estamos, na maravilha de ser o que for, no desempenho que lhe foi dado, ou papel.
O teatro está armado, as cenas já foram divididas, espalhadas ao nascimento.
Senhores humanos, senhores humanos, passem pasta aos sapatos, melhor brilhando.
Senhores humanos, senhores humanos, se encham das regras, cuspam depois.
Pode ser tão fácil, é, pode ser bem mais fácil, entre pedra polida, pedra lascada, idade contemporânea.



Estou preso em minhas obras, fiz questão.
E como não? Escrevo de mim! Ah, tá, um pouco dele, também, e de outro, vizinho. E se escrevo de todos, ou nenhum?
Pouco importa, o que fica é magia, de sonho, sonho sem dono, o melhor sonho. Minha vida foi disso, não tive saída, ou se tive, não entrei. Me compenso esparramado, em torno tudo isso, arminho.
A corrida é cheia de curvas, nas curvas, o desalinho, perfeito.
O correr não confrange, nem o parar, confrange o não ser, qualquer. Como já disse, o negócio é estar.
Eu mesmo, estou preso em minhas obras.
É tarde, amigo, e como saber do feito maior outra vez, liberto rastros, prisões?
Atravessei o cruzamento, por salvação e sorte, um pântano, solitário. Já tive mais sorte, e quando ninguém via, e mares profundos  no encontro profundo, ser, subterrâneo, onde aprendi das mazelas. O ar da mais alta montanha estremeceu meus ossos, o pouco dinheiro, se foi aos licores baratos e vinhos, ninguém te conhece quando tu não é; deve haver algum outro jeito, e a confusão me excita como a piada morrer, onde eles não sabem, senhores. Aleluia, senhor, isso te leva mais longe?
Eu viajo décadas sem isso ou aquilo, mas real como o cheiro da uva em meus lábios, o ar da mais alta montanha.
Estamos próximos do hotel, infinito; a missão embaçada e trêmula, como o para-brisa do carro à chuva na estratégia esburacada, é o lance do ar, na correria.
As crianças dançam no pátio do hotel, infinito.



Jogue as flores, sem motivo aparente, depois, se jogue, o curso é feliz feitiço, no choro.
Escute o solo, a guitarra te ajuda.
Escute o solo, na garantia.
Venha, rock, a porta está aberta, nem espere, venha de longe, a casa vermelha te chama, frontispício de amor.
Escute o solo, a guitarra te ajuda.
Escute o solo, na garantia.
Nada errado, de amor.
Os quadros estão no mesmo lugar, os quadros estão no lugar de sempre, a piscina é limpa.
A casa vermelha te chama, frontispício de amor.
Jogue as flores, sem motivo aparente, depois, se jogue, o curso é feliz feitiço, no choro.
As crianças dançam no pátio do hotel, infinito.
Já fui criança nesse quarto, em meio anos oitenta.
Cresci esse, amigo do que já foi, de guerra e paz, ferido.
É tarde, amigo, mas não, anjos nascem, e por isso todo dia.
Um meio mundo no meio do tempo, retrocesso.
As crianças dançam no meio do pátio, infinito.
Eu não paro, a ocasião insiste, e paralelo a isso, o que já disse:
Nada fica em mesmo lugar, é preferível ausente.
Trago a Plasticência ao mesmo instante, que existe.
Jogue flores, sem motivo aparente, depois, se jogue, o curso é feliz feitiço, no choro.
Escute o solo, a guitarra te ajuda.
Escute o solo, na garantia.
As crianças dançam no pátio do hotel, infinito.



O cara diz que tudo se acaba, o cara diz que muito é infinito, o cara diz tanta coisa, momento em momento, segundo a segundo, o cara se contradiz diariamente, é lindo isso. Digo tudo, e nada.
A esfera não para. É lindo isso.
O cara entra em contato com universo, fala da musa, implica com a musa, e com a musa, morre abraçado. É lindo isso.
A gente não nasce sabendo, a gente precisa do empurrão, que vezes assusta, no tranco.
O ar da mais alta montanha estremeceu meus ossos, continuei.
Tudo consta, se precipite, ou não, o relatório já está pronto, na causa do efeito. Nada será o que parece.
Sou duas vezes alguém...
O que você quiser, ao seu alcance, no fundo, no fundo, o que você for. Somos parte paisagem, aqui o que tem, e o que estamos...
Personagens de um crescimento, no favor.
Me liberto ao diário escrito, me convenço por isso, na manha.
Vamos lá, estou adorando o replay, corremos por mais, no fundo, no fundo... somos parte ao que temos, desconhecido.
Super-homem, no Nietzschianismo filosófico, é cada ser de uma época distinta em seu próprio desenvolvimento, pleno e constante, em sua pura condição, humano-criadora; novos valores, novos sentidos, aceitando a finalidade vizinha, dores e alegrias, até o fim, propriamente dito.

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Tudo o que para os bons é chamado de mau tem de se reunir a fim de que a verdade possa nascer...

                                                                  Assim falou Zaratustra.

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Meio tempo basta, ao lugar certo.
Venho estar contigo, e onde tu anda?
Nada mais como antes, ou tudo em mesmo, desconhecido.
Quero estar contigo, onde tu vai?
As fotografias se perderam, recados, nenhum.
Não sei onde vou, imensa é a procura, dentro de mim;
Algo mais...
Onde estarei amanhã?
A coisa inteira fascina, e vai importar pouco, como, e onde, estarei, ou com quem.
O desapego, hoje, está em mim, próximo, sincero, imaginário.
Boa vida.
Meio tempo basta, ao lugar certo.
Venho estar com todos, ou nenhum, ao lugar qualquer.
Tudo é mais importante, que qualquer coisa, sem vida.
O espaço é nosso progresso, interior.
Poesia é o instante, e estamos.
Pássaros presentes, e flores, na raridade: costumeira.
É o carro 1950, capotado, feito jardim, um imenso xaxim.
Estou no meu campo.
Esse campo florido e agreste, lindo.
O erro toma conta da gente, não pra sempre, pra sempre, nem isso.
No respirar profundo você toca a natureza em mais alto grau, como o gole d’água.
Poesia é o instante, acontecendo.
Quer algo eterno, olhe pra dentro:
Quase lá, baby, santuário.
Algo em mim, se jogando, por ti.
A poesia é isso, realmente, sincero, criando estórias:
O sonho é livre, e onde estamos, acontece.


Quem mais, por aqui?
Anjos, demônios, amados...
O estado é corriqueiro, a cifra condiz, dinheiro, anjos, demônios, amados...
Aqui estamos, no abraço, anjos, demônios, quem mais?
O salão é adornado de quadros, coloridos, alguns;
Preto e branco, outros, e não conheço o desafio, mas estou, pronto, ou quase.
É a cerimônia ao relento, na simetria, ovação.
Quem mais, por aqui?
Anjos, demônios, amados...
O mapa em cima da mesa leva ao rio, paraíso, das águas, na mais pura santidade.
A busca é insana, o retrato é mistério.
A fogueira já alta, no encalço da noite, deseja boas vindas, no adeus do dia.
Deixe o tempo estar, que tudo cura.
A hora é relevante, saliente, importante
A hora e o tempo, num todo, me induzem, ser esse, macabro de amor, corrida.
As letras rolam penhascos, sonoros, ao plano.
O eco é universal, e acontece por tudo.
Ventos soprando, aqui/ali, soprano.
Aqui/ali, o minuto estático, em ti, estando.
Deixe o tempo estar, que tudo cura.
A hora é relevante, saliente, importante
A hora e o tempo, num todo, seduzem...
... e do meu lado, ainda, o rastro quente, daquela, que se foi, ao sol nascente.
As luzes da noite anterior refletem no forro do quarto.


 
Por enquanto tudo certo, se mantenha, muitos querem seu lugar, mas eles não sabem da zona de altura, na manobra, misericórdia.
O show é livre, se mantenha, muitos querem seu lugar, ao campo, herói. Já estivemos em outras planícies, ao verso destacado.
O que encontramos melhor que isso?
O acontecido é o melhor, recordações não me deixam, e passo gelado nas portas do inferno.
Por enquanto tudo certo, e Plasticência convivo;
EU VOU TE PASSAR, se segure, SE MANTENHA, esteja, muitos querem seu lugar, fantasmas...
O vento que sopra eu conheço, e fazenda Woodstock por perto, cidade/festival, brisa e jogo.
Vai, música gigante, alcança no toque gigante, o telhado céu;
Por enquanto tudo certo, se mantenha, temos amigos por perto, doidos de vida, doidos por qualquer coisa; e não vou parar, é a certeza da continuação: vai, música gigante, alcança no toque gigante, o telhado céu.
É pensar e pensar ao existo, confesso de plano, seguimento.
Você pode comigo? Segure minha mão, vamos sair do lugar, vamos encontrar outros... se segure, se mantenha confortável, é a continuação da música, gigante, telhado céu.
Me escute, é pensar e pensar ao existo, pense contigo, virando avenidas e noites, na língua do povo.
Ei, homem, seja você, esqueça o que outros... vamos sair do planeta, nada vai nos parar um destino colossal, de São Gabriel pra Nova Iorque, É UM TIRO, sou xerife, não me atenho a detalhes, é pensar e pensar, ao existo, confesso.
Todos dizem o que você quer, menos você, eles sabem de você?
O outro lado é legítimo, onde tempo não existe.
Não apresse o playlist, sinta o vapor, este, que sai das usinas, clandestinas, de amor.
O amigo de infância morreu, se segure, é a continuação da música
gigante, telhado céu.
Todo ritual contemplo, existente.
A barraca perto da praia, na saliente companhia, acompanhada de versos, se abre.
O pouso é livre. Ali os melhores, ao porto.
Acenda suas velas, escuro persiste.
Estaremos aqui no sopro das ondas, ao calor do dia.
Marinheiros! Marinheiros! Tudo novo, outra vez, e assim por sempre, parece... parece mais, e ilhas adentro, e sonhos mais fundos, âncoras, algas, rochedos, superfícies cobertas, tesouros...
A maravilha próxima ao vivo gorjeio, albatroz.
Todo ritual contemplo, existente.
A barraca perto da praia, na saliente companhia, acompanhada de versos, está aberta.
Há outro caminho, ao longo, desconhecido;
Mais fácil? Muitos aguardam, não sei o que esperar, e do meu lado, ainda, o rastro quente, daquela, que se foi, ao sol nascente.
As luzes da noite anterior refletem no forro do quarto; me viro, sem chance; as luzes me perseguem.
Me sobra o revés, no palco parede.
A inconsciência bate na porta, seguro as bolas e balanço, pra ela;
Ela sorrindo, me pede outro beijo; nos encontraremos por sempre, que isso em volta é pura arte e bebo tinta do quadro que pinto, fugaz.
Ei, caminhe comigo; há outro caminho, ao longo, desconhecido;
Não vou errar, se foram meus pontos, agora é o repouso do êxtase, oriental.
Todo ritual se completa existente, contemplo.



Antes de tudo e nada mais, o que está por vir, clemente.
Entre eu e você, no clima.
Às vezes acho que não posso, mais, mas a brincadeira me envolve, e me incluo, galope.
Ei, cara, vai longe, me digo, no lugar de sempre, frente ao bar, vizinho.
Ei, cara, você prefere o choro? E o sorriso me vem, junto do copo.
Vivo maravilhado com o jeito de matar meu tempo, escrevo pra isso.
Posso recomeçar amanhã, o novo dia?
Com jeans novo e tudo, um novo homem na procura do amor, verdadeiro, antes de tudo e mais nada;
Ah, e um trabalho que pague bem, sem muito serviço;
Somos filhos da mesma luta, desigual, e ainda estaremos, estranhos...
Escute, eu vou conseguir, é um desejo antigo e me vence, navegando luas, ao corpo, esse, esculpido por elas.
Cortei boa parte do cabelo, por hora, só não fiz a barba.
Fios de meus castanhos cabelos navegam o quarto, enquanto meu desejo navega luas ao som de tambores, silvestres e encantados, por algum deslumbre. Escute, eu vou conseguir, é um desejo antigo e me vence, como a fortuna em minha aberta janela e vejo, aos ares, navegando luas, todas as luas de um outro sistema.
No espelho vejo como eu era, e me propago.
A poesia é isso mesmo, aos reféns do amor.
E como é boa jornada de estrelas ao passo inflamado de um puro desejo, infantil e único, místico. A confiança me veio zombar ao louco gracejo, em crédito. Oh rica mandala, estou em apuros?
Me dê na cor do instante a magia secundária, escute, eu vou conseguir...



Plasticência é tudo isso...

Um arquivo inteiro embalado entre as mãos:

O gráfico se amplia.

Subindo e descendo o que te eleva.

A estação está no ar.

O recurso maior é um abraço, e próximo,

Bem próximo, futurismo:

A poesia assistida,

Plasticência, e o feito moderno.

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Nossas compreensões mais elevadas precisam –

E devem! – soar como tolices, às vezes como crimes,

quando chegam ilicitamente aos ouvidos daqueles que

não são feitos e predestinados para elas.


                                                                                         Nietzsche.


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O poema se diverte
E acontece, metrônomo.
Procuro inspiração onde não vou, de corpo, e relato
Sincero
Em resultado jogo, seguinte vitória:
O poema sozinho, bendito, se escreve.
Tudo está
Entrelaçado,
E dito isso por todos,
Estudantes/mensagens, universo.
Acredite ou não, sua mão tem o comando, e o
Poema se diverte, acontecido.
No suporte
O instrumento, alguém mais...
Me farto no estado, me encontro.
O poema se diverte e acontece, num todo,
Permeado.
Procuro inspiração onde não vou, de corpo, e relato
Sincero
Em resultado jogo, seguinte vitória:
O poema sozinho, bendito, se escreve:
Plasticência.


  
Meio que... totalmente unânime, a vitória no abraço, esta terra.
No curso em teatro, o vento forte.
Achem seus lugares, vem a ser correto, cada um no seu, em resposta.
O motor foi ligado em silêncio, desconhecidos transitam no pátio, como se não fossem, na voz do instinto.
Gente burra me enche, e vou mais longe, incompleto, na precisão toda.
Saiam da volta, preciso estar só, é o amor, assim como preciso escrever isso, em tema.
Já por duas horas, desconhecidos transitam no pátio, como se não fossem, na voz do instinto.
O portão continua aberto.
Meio que... totalmente unânime, a vitória no abraço, esfera.
No curso em teatro, a mesma sorte.
Eu gosto da rua, do que acontece ao vivo, e que poucos olhos, ver conseguem, embora todos presenciem.
Cada qual ao seu alcance, limitado.
Àquilo que tu não conhece, tu é cego, ou míope.
A verdade têm várias faces, a mentira é uma delas.
Passar livre uma vida inteira, preso em lembranças/angústias, é cárcere alternativo.
Me interesso em coisas sem sentido, por dar sentido a elas, me despertando sensações infinitas, sempre novas.
O ruim é não ter opinião.
O ruim acaba bom na medida do martelo, inconsciente, sob o título, coisas e formas, mutáveis.
A passagem é de eterna mudança.
Eu gosto da rua, do que acontece ao vivo, como o espetáculo, onde personagens fora da ordem gravada, que nunca foi, se abraçam, depois, se matam.


Eu gosto da rua, do que acontece ao vivo, como o espetáculo, onde personagens fora da ordem gravada, que nunca foi, se matam, depois, se beijam.
Àquilo que tu não conhece, tu é cego, ou míope.
A verdade têm várias faces, a mentira é uma delas.
Passar livre uma toda vida, preso em lembranças/angústias, é cárcere alternativo.
Me interesso em coisas sem sentido, por dar sentido a elas, me despertando sensações infinitas, sempre novas.
O ruim é não ter opinião.
O ruim acaba bom na medida do martelo, inconsciente, sob o título, coisas e formas, mutáveis.
A passagem é de eterna mudança.
Eu gosto da rua, do que acontece ao vivo, e que poucos olhos, ver conseguem, embora todos presenciem.
Cada qual ao seu alcance, limitado.
A gente fala, fala, fala, e não se enxerga.
Em todos, vejo isso, inclusive em mim, ainda que me policie.
A coisa é complicada. E não será isso armadilha, pra nós mesmos? O certo é que no fim, isso nos derruba, na melhor das hipóteses, quando em logo começo, não vamos ao chão.
O falar de tudo e todos, está distribuído em nós, como a vontade viva, estar. O troço é quase sem explicação, se tu não for ao fundo, de ti, sem se preocupar com o outro, que te vê, sem querer, talvez.
A tua felicidade é teu troféu, e único, que junto, em ti, atravessará milênios, eternos, na diversidade, na alegria.
Tente cruzar seu tempo no alcance teu estudo, se conheça no preparo humano, a vida nem tão dura quanto parece.
Começamos a pintura do quadro, nas cores erradas.



Uma paisagem alucinante se forma;
Estou em meu estado perfeito, normal, conduzido por sentimentos, diversos.
A tragédia fascina, por sempre, humanidade.
Assim como foi, panos brancos, vermelhos.
Já nascemos manchados, e próprio com a gente, compromisso com a dor. O circo se cobre.
Uma paisagem alucinante se forma;
Palhaços, cantores e trapezistas, um show completo no meio da prova.
Parece que nada muda, e crueldade presente, assim, por cima de um mundo.
Uma paisagem inteira, dores e aplausos, lágrimas e risos.
A fuga do Egito, a fuga da prisão, é a mesma vontade no ser, manifestada. O material está presente, carne e osso.
O espírito está constante, universo.
Na medida que vamos, conceitos se desmancham, máculas assistidas, em toda essa parte.
E o fumo bom, vinho, mulheres?
Em toda essa parte...
A fuga do Egito, a fuga da prisão, é a mesma vontade no ser, manifestada. O material está presente, carne e osso.
O espírito está constante, universo.
Resta esperar o que vai dar, e absorver.
O préstimo é todo saliente.
A palavra me convence.
Faço dela e com ela, o que faço comigo, e resisto.
Me alegro no som da voz, que canto, e contigo.
A estrada é segura, embora todo mal existente.
É preciso lidar com isso, a palavra me convence.
Avante, me digo.
O dia não vai esperar, lindo, o dia lindo vai baixar, a noite, sem perdão.
Está em mim, o pular, pular da cama, e cantar;
Está em mim o seguir, completo.
Ninguém me diz o que fazer, a palavra me convence, à pintura.
Estarei aqui até o fim da picada.
É a nova ciência criada por mim, plástica, envolvente, na forma criar, em artístico original, o que vem a ser único, em criação.
A poesia é isso, única em sua cada parte, e cada um com a sua, enquanto encontro: Plasticência.
Aqui e agora, mais uma vez, a gravação de amor, escrita e benquista, por mim, da parte do sonho, infantil.
Me completo na estalagem, e só tenho a dizer, foi como eu quis, ensaiando um estado, ao vivo.
É a beleza de um estar, aflorando disso, composto de espíritos, adjacentes, artísticos, na forma criar, ciente, tudo e nada.
A nova ciência se escreve aqui, agora, por nítidos raios, letrados, desenhos e frases, assumidos em posto, Plasticiente.
Plasticiente é o plástico posto colocado na disposição da observação de toda imagem existente no olhar adquirido na qualquer forma, resultando na Plasticência.
Me é mui certo abranger toda essa retórica na arte em ascensão, que dou nascente, água e corrente, barco e remos.
Na beira da foz, mato a cobra e mostro pau.
Mais correto que isso, nem aquilo, que não fiz.
É a beleza em total força, girante, movendo suas pás no enfoque aprendiz, direto, livre anseios, ou cercanias que lhe façam dependente, terreno.
O elevado aqui se distribui atuante, visão, sem o medo retorno, que existe ao fim.
O retorno das máscaras, no avesso.



Olhe pra sempre, em volta, muito fora do lugar, e selva e pedra, nas ruas. Sobram risadas, discursos políticos, e gente com fome, gente pirata, poço sem fundo. Horas que se vão para não mais...
Por quanto tempo? E deslizo na certeza do erro, certeiro.
Vou dizer outra vez, perdida; que aquela não traga o passado de volta, nas fotografias, que acredito no erro, para o futuro acerto, mas repetidas vezes, vira música e dói.
Olhe pra sempre, em volta, eu repito, muito fora do lugar, e selva e pedra, nas ruas; eu gosto das ruas.
As ruas fazem parte de mim, as ruas da noite, da lua.
Desejo mais nada além do preciso, em volta.
O risco real te eleva, após experimento.
Olhe, olhe pra frente, olhe em volta, sobram pegadas, o caminho diverge, curso apocalíptico, gente primata, o fundo do poço:
Eu amo isso!
O risco me atrai, somo todos potentes.
E o que dizer do jogo, sem regra?
Meia voz? Cale-se! O estampido é maior, do corpo ao chão sem sentido, estendido.
O risco me arranca da zona de conforto.
O risco me chapa, ardiloso; saio ingente.
Sinto no ar a velocidade, composto sinistro, amor;
Ando sem rumo? Onde estive não é...
O que acontece já foi escrito, sinto no ar...
Na propagação dos segundos, tive a joia na mão, precipitado;
Me lancei no abandono próprio, na carga nenhuma.
Valores me consomem, não duvido de mim, me leio diariamente, corrido, corrente.
O risco me atrai.
O risco me arranca da zona de conforto.
O risco me chapa, ardiloso; entro sempre.
Sinto no ar a velocidade, composto sinistro, amor;
Ando sem rumo? Onde estive não é... me transformo.
Quero ser ninguém, além desse.
Estou no segredo, já posso morrer, e dias estranhos, poeta...
Quantos poemas na meia hora da vida?
O som me carrega, e brincar pouco não foi título, rasguei honrarias.
O peso do ar vai te pegar desprevenido, atente-se, mais nada que isso, é aquilo, e te confunde.
Quero ser ninguém, além desse.
Estou no segredo, já posso morrer, e dias estranhos, poeta...
Quantos poemas na meia hora da vida?
O som me carrega, e brincar pouco não foi título, rasguei honrarias.
O peso do ar vai te pegar desprevenido, atente-se, mais nada que isso, é aquilo, e te confunde.
Quando o objetivo foi atingido e você se pergunta, e daí?!
E daí, que se você não tiver palavras melhores que preencham este seu vazio existencial, danou-se.
O espaço é razão, alinhe-se, se ocupe de você mesmo, ache o que fazer com suas perguntas e respostas, te garanto, vai ser interessante.
Toda lorota, está em ti. Toda sabedoria, está em ti, não se acomode com todo seu peso, num videogame, a luz na flauta em falta, te consome, tu perde a vida, e sua maior aprendizagem, o indagar-se: tu perde.
Quando o objetivo foi atingido e você se pergunta, e daí?!
E daí, que se você não tiver palavras melhores que preencham este seu vazio existencial, eu tenho, me procure.


Lspoeta e a real fé interminável que sentem...



Paro e penso, pronto! É o tempo, é a hora chegada, saída.
Saída de novos conceitos, na parte.
Passei perto, lava-jato azul, casa de jogos verde, e eu sem rumo, pisando firme, por mais uma dose, qualquer.
O dia se completa, sempre com algo, no estilo filme de guerra, ou dança da noite.
O bar está aberto, as mesas estão cheias, algum amigo? Inimigo?
Eu tenho a força, o teatro na mão, e conto, com todos, na distribuição da arte.
Meus artistas precisam comer e beber, para mais um dia, alimentar suas sedes de viagem, de matar suas vontades do que vai e vem na espera sem troco, do que for, amigo, esplendor.
Paro e penso, e anoto, quatro e noventa e cinco, a cerveja de lata.

É o seguinte, passando...
E exata, precisão.
Lá fora, um grupo desconhecido no sopro do vento, noturno.
O cadeado está aberto, entre, me passe o copo, é o conjunto da obra, e amanhã estaremos, por outra parte.
Lá fora, a dança serena ao sereno noturno, ao seguinte, passante, na exata precisão.
Entre, me passe o copo, me é necessário uns goles, fortes, antes do pulo, na multidão, ao sopro do vento, noturno.
O cadeado está aberto.
Amanhã estaremos por outra parte.
Eu não morri. Escrevi um roteiro.
A arte passar, é um barulho.
Quem mais com você, jogo de luzes?
Me componho diariamente.
A mente diária, se confisca espaço.



Me arremesso por aqui na obsessão, fantasma, que nenhum lugar é demais, ao minuto, feito esse, alguém de arrasto.
Me entrego de cabeça, perto do que pensei, ser, sorrindo montanhas, ao oceano vizinho.
Troque a música, eu peço, não é lá muito fácil, meio engraçado, até, mas um pedido e tanto, dentro das circunstâncias, que amanhã, desabam.
Entre na esquina, segunda floresta, não se perca, foi lá que me achei, outro dia. Eu poderia me lançar desconhecido, minha própria vontade, mas o místico, em mim, viu o sinal, dos deuses, na flor, e partiu, carregado das sombras, do sol, entre as nuvens.
Eu falo, agora, todos devem saber, isso não é mistério, flutua, em mim, como lua pequena, antes sumir, porcelana quebrada e varrida.
Sorrindo montanhas ao oceano vizinho, me atiro, aqui, obsessão fantasma.
Este mês, muitos ensaios no papel, estou murcho.
Agora, mesmo, tento sugar da entranha mais profunda, algum resquício de pólvora, ou algo inflamável, bombástico.
Tenho doado todas as horas que acho, nos últimos anos, pra isso, em mim, cortante.
Me escondo e me apresento, encoberto, disso, no encargo.
O voo é solitário, apaixonante.
A paisagem, nossa, a paisagem é física, espiritual.
A paisagem é universal, vai da natureza ao escombro, solidificando o pensamento.
Este mês, saio de mim, na prova que fui e voltei, por isso, nada mais que isso, em mim, faiscante.
O quadro está quase pronto, eu paro e penso:
É tempo, é tempo, é hora chegada, saída.
Conceitos se renovam.


Onde não mais tudo isso, vou estar, e você, um dia.
Não me acorde, agora, agora é o salto, literato, literal.
Ao passar para o outro lado, mude os quadros de lugar, escreva o poema passagem, amiga, que a morte é nada mais...
A morte é o acordo, acordar, simplificado;
É todos vendo o quão mais fácil seria, se fosse.
Onde não mais tudo isso, vou estar, e você, um dia.
Não me acorde, agora, agora é o salto, literato, literal.
Ao passar para o outro lado, mude os quadros de lugar, escreva o poema passagem, amiga, que a morte é mais nada:

Outra vez o joguinho
Vocifere
Outra vez o joguinho
“ Alucinar ”
É gostoso, é voar sem asas, é tudo acima
Entre nessa, as tampas saltaram
E regras vazando outra vez anunciaram
O joguinho
Fale alto, o joguinho, parque diversões
Na cidade fachada, onde tudo pode
Vai ser como correr por todos os bosques
Ninguém de olho, meninos/meninas
Outra vez o joguinho
Vocifere
Outra vez o joguinho
“ Alucinar ”
A montanha mais alta



Então, pinte suas cores, aqui
Céus, não te vejo como antes
Seus heróis, estão mortos?
Nada por isso, é mais uma onda que se vai
E junto sorriso
Mas não esquente, deixe as armas de lado
Crie sua fama na rede, é mais fácil
Se guarde no escuro, mostre somente suas garras, as garras
Então, certo ou errado?
Nirvana me salta os olhos no alto da caixa
Faces no entorno estrangeiro saem da água
Em noite comum, em noite comum
A estrada é irregular, você não vai?
Oi, eu/te/escuto fora de casa, apenas alguém, acenando, na longa colina, sem carona, sem objetivo:

Outra vez o joguinho
Vocifere
Outra vez o joguinho
“ Alucinar ”
É um trecho, apenas, gostoso, ao voar sem asas
Vamos nessa, as tampas saltaram
O mercado está aberto
E regras vazando outra vez anunciaram
O joguinho
Fale alto, o joguinho, é um trecho, apenas
Parque diversões na cidade fantasma




Desenrole o fôlego, silencioso, escute palavras suaves na tarde suave, do dia algum, o sino já bate, fiéis se largam na lomba, do jeito inglês.
Veja como outros chafurdam, por ti, teu ideal, teu resto.
Somos os mesmos, ninguém vê?
No momento de nuvem, a claridade na mente, querida, eu tento estar ao teu lado.
O vento sopra, o rio corre pro mar, e o mar, sublime, cheio de lágrimas, é, cheio das lágrimas, de uma vez...
Alguma coisa melhor que essa mão inquieta, hein?!
Sigo frio como o banqueiro acumulador de fortuna, me despeço nos campos do sul, ao norte.
Maltrapilhos na estrada, ímãs de dor, deitados na grama, no suco veneno... sem amigos, família ou dinheiro, um horizonte sem sorte, na fome.
Desenrole o fôlego, silencioso, escute palavras suaves na tarde suave, do dia nenhum.
Deixa rolar, o progresso é lento.
Contente-se em viver entre o vapor das florestas e o fedor dos governos, inocente.
As aldeias serão invadidas, de sangue.
Não consigo dormir, e cães latindo no meio do sonho, música viva.
A grande hora vem perto, se não a maior;
Alguns temem na expectativa ocidental, outros se banham no rio, insanos.
Busco o vinho do celeiro guardado, fazenda de algodão, na beira da lua.
As cartas chegarão em tempo?
Nelas, a despedida na brincadeira dos anjos, do que foi o show vivo, enquanto amantes sangravam suas facas, fartos e melancólicos, de qualquer, algum, cerrando as persianas do mundo.
Todos os poemas do mundo, em mim.
E todas as sensações, também, e mares e rios, correntes, em mim.
Sinto falta do que não sou, me falta tudo, vontade sobrando, um sobrado entre árvores, ruínas.
Todos os poemas do mundo, em mim.
E todas as sensações, também, e mares e rios, correntes, em mim.
Preciso do que não fui, entre nada, de um aqui/ali, rastejo, e mil novas luas na claridade sultana, do pátio aberto.
Todos os poemas do mundo, em mim.
E todas as sensações, também, e mares e rios, correntes, em mim.
As vozes cessam quando não estou...

Aquele que precisa do santo, curativo, enfiado numa igreja na qualquer religião, é sempre o mendigo espiritual.
E como esses crescem e se reproduzem na medida dos anos, dos séculos... enchendo cofres, santos, aliviando pastores e seus sofrimentos, pelo rebanho.
Uma palavrinha pra isso, fé. Fé não se compra, fé está em ti, ou melhor colocando, você é a fé.
Não vai te levar aos profundos portões, que não tua profunda sabedoria, exigida, esse canto cartola com falência por decreto.
Tua força é maior, se não fosse, tu não era, usado à mercê de imagens/promessas, que te induzem, chegar ao ponto.
Isso chama-se, limpo de todo preconceito, único/exclusivo, fraqueza. Você ainda não se libertou de um passado, e quer se aprisionar a um futuro, penitente.
Igreja é um negócio, como a farmácia, que vende salvação, sem garantia.




Subindo ruas cheios de uísque.
Algo mais em prol do vento, escadaria.
Pontes de aluguel.
O que mais consigo pela volta?
Cavalos e cercas?
Nuvens de ouro...
Quem quer saber o que acontece com outro?
Todos? Só pra saber
E depois jogar
E depois jogar mais alto
Subindo ruas cheios de uísque.
Algo mais em prol do vento, escadaria.
Pontes de aluguel.
Mas todos sabem o que dá com olho grande.
Mas eles não ligam, eles andam por aí como se fossem o que não são, e acreditam...
Subindo, subindo ruas, cheios de uísque.
Vire o disco, sombra pirata.

Vou ligar pra ela
Sou um bom homem
Ela não sabe o que quer
Aceitar um destino
Aceitar um destino e mais
Eu penso nisso todo tempo
Sou um bom homem
Ela não sabe o que quer
Eu penso nisso todo tempo
Vou ligar pra ela
E como se fosse um voo solo ela não mais
Vou ligar pra ela
Sou um bom homem
Vou ligar pra ela não sabe o que quer
Boa ideia, é escrever, faço toda força.
Junto de mim, um paraíso de fogo e água, me afogo.
Meu tempo precioso, é poesia.
Encontro tudo e nada, o tempo todo.
Masco chiclete e tomo suco, antes jantar.
Depois, vomito, cachaça.
É um tesão estar de porre, me completo no coma.
Tenho todos os motivos para agradecer a vida, que tenho, e agradeço, franzino.
Passo rodo nas horas, me acho sentado, escrito.
Escolho todas as formas de ser livre, ao mesmo tempo, raios na chuva.
O inverno vem e vai, e como isso, espíritos.
Olá, estamos reunidos em atmosfera corrida, o palco se distribui, e plateia.
Meus livros estão em cima da mesa; a televisão, que ganhei da amiga, junto da estante, está ligando o jogo, futebol, que não vejo, que não gosto. Futebol é exercício, e exercício me entoja.
Embora eu sabedor seja de todo benefício do exercitar-se.
Não quero viver muito, aliás, sempre quis viver pouco, o morrer cedo, me atrai, o morrer jovem, mais ainda, só não mais posso, dois anos pra frente, e bato os quarenta, parece brinquedo.
Sem graça. Mas, tudo bem, eu brinco, poeta/palhaço, enquanto idade avança.
Só a idade traz a plenitude.
Mas a morte, me exerce um fascínio, e sempre contei os dias pra adentrar  à galeria, e ainda conto, sonhador.
Morte é vida, e continua.




De acordo com o brilho da piscina em minha janela, ou seja, da água em bendizente bem-fazer, meu espírito ao que se alegra, completo benefício, estar por isso.
Me desligo no barulho da noite, acordo num trampolim, pelo acordo, brilho remanescente. O grande todo em tudo, nunca morre. Outra vez, vocifere, o joguinho, ciente razão.
Oi, eu/te/escuto fora de casa, apenas alguém...
Desenrole o fôlego, silencioso, escute palavras suaves na tarde suave, o sino já bate. Deixa rolar, o progresso é lento.
O fim do jogo, porvir... todos os poemas do mundo, em mim.
E todas as sensações, também, e mares e rios, correntes, em mim.
Quem quer saber o que acontece com outro? Todos?
Só pra saber/e depois jogar/e depois jogar mais alto/subindo ruas cheios de uísque. Vou ligar pra ela/sou um bom homem/
Ela não sabe o que quer.
É isso, por aí, estou acordado e três da madruga, de sempre, e pareço cansado?
Eu realmente nem sei, estou sozinho, vítima do que fiz. Ou não.
Quando a gente se vê, assim, é melhor não olhar, cobrir os olhos, seguir.
Está sobrando entrada, peixes pulam na água;
Nada mais como foi, será, a paisagem muda, e a volta é completa.
Volte a ser criança, e tudo de novo.
Mas essa não é a solução, nem as armas.
O fogo e a minha vontade.
É isso, por aí, estou acordado e três da madruga, de sempre, e pareço cansado?
É seguir, é seguir, outro dia fui jovem, hoje sou um homem, um dia fui jovem, hoje sou um homem, outra vez fui jovem, hoje sou um homem, eternamente jovem, oito minutos mais velho.



Um passo em frente, todo momento, e muito, na realização, dia após dia.
Problemas se perdem no troca-troca dos ritmos, de um certo agora.
A magia é presente, assinatura, e me criei nas letras de rock, das revistas que mal comprava, e vendia.
Foi quando uma porta se abriu, pra mim, suficiente, me preenchendo, e me colei nas páginas, aos gritos, humanos.
Um passo em frente, todo momento, e muito, na realização, dia após dia, humanos.
Problemas se perdem no troca-troca dos ritmos, de um certo agora, logo ali.
O brilho é seguinte, não desista.
Se enfie.
Agora vem ela, abrindo a porta meu sonho, principal.
Tu sabe, ela queima.
Agora ela vem, obscuro desejo, no escuro, o cristal não lapidado.
E a música?
Tu sabe, é sempre a mesma.
Ela tem dessas, mas não importa, eu tô fora.
Por esse amor já perdi os dedos, as mãos, e a cabeça; e agora ela vem, vem vindo, abrindo a porta meu sonho, principal.
Tu sabe, ela queima.
Ela queima como o sereno da noite, ao blues, quebrando tudo.
Agora ela vem, obscuro desejo, no escuro, o cristal não lapidado.
E a música?
Tu sabe, é sempre a mesma.
Ela tem dessas, mas não importa, eu tô fora.
Depois que nascemos, o mundo já nos engole, com osso e tudo.
Pra mim basta.
Sou ator, atormentado, cérebro na estrada, carros por cima.


O saco é cheio de baboseiras, se esconda na luz do poste, na sombra, fumaceira.
Daqui umas dez horas, um banho cerveja na festa amiga, aniversário do amigo.
Vamos nessa, espalhados.
A professora vai, mas eu não vou, na aula, prefiro o sorvete, padaria, é cada uma...
O saco é cheio de baboseiras, se esconda na luz do poste, na sombra, fumaceira.
Daqui umas dez horas, posso estar num avião, pro Panamá, ou rumo Seicheles, ilhas, espalhado e ardente, da água, toda, servida.
Oh, quase lá, e alguém no encontro, servido, vivo nas alturas, desconhecido.
Onde, visto no todo, o mundo é minúsculo, e ninguém sabe o que faz, com o saco cheio de baboseiras.
Parabéns, meu amigo, mais um ano, juntos, e na casa que habita tua nova idade, tem número estampado em frontispício, estúdio trinta e sete.
Espero, ainda, passarmos outras datas, como esta, antes de completo, eu, na loucura, me entregar ao hospício.
Mas, convenhamos, não está longe, disso, e me espalho, largo, como um cão sem dono, faminto, só pela festa.
Parabéns, meu amigo, mais um ano, juntos, e na casa que habita tua nova idade, tem número estampado em frontispício, estúdio trinta e sete.
Antes, número esse, que o da besta.

Não queira demais
Tudo é nada
O mínimo resolve
Volátil

Acompanho tudo isso em raiz/me farto na arte que faço/fantasma

É mais ou menos um plano,
estar vivo.
Eu sempre falo,
e me deito, a dormir.
Que melhor, nem sei, e ultimamente,
mais ainda.
É dormindo que me consagro, e de segunda a domingo, a comunhão.
Não sabe que dormir é parte essencial da vida?
Dou boa tarde ao sonho, que ronco, e boa noite ao sono, que troco;
De manhã eu saio cedo,
sem rumo.
Meu trabalho é esse.
É mais ou menos um plano,
passar livre.
Eu sempre falo,
é o jeito, existir.
Que melhor, nem sei, e ultimamente,
minha sina.
É dormindo que me acho, e de segunda a domingo, a perdição.
Tu conhece a magia?
Se não, eu te conto;
Ad oculos...
Tu já viu, largar sementes na terra e crescer uma árvore?
A magia pura diante seus olhos, a magia de estar, consistente.

  

Outra direção
Escutei no rádio
Outra direção
Mas nos passos de outrora
Do vácuo presente
Volte pra cá, eu diria
Na escuta ninguém
Volte pra onde?
Outra direção, como sempre
O tempo não vai
O tempo é isso e tu sente
O tempo não vai
O tempo é isso e tu sente
O tempo falta.
Outra direção
Escutei no rádio, agora
Outra direção
Mas nos passos de outrora
No lapso existente
Ela queima
Tu sabe
Ela queima
Ela queima como o sereno da sorte
Sem ritmo
Quebrando tudo



A passagem me atrai; daqui vejo em longa distância, poemas adejando ao infinito horizonte, perplexo.
Tudo isso me pegou na flor do instante, me fazendo novo de amor
puro e escrito, em desejo.
Que almejo ao desiderato maior, constante.
Sigo firme, dia em dia, renascido.
Como a lareira em chamas a poesia de cada momento, cada um em seu segredo, evoé.
Mais claro que isso em mim, a paixão do sentir espacial razão, especial, e me acorrento, largado em lírico penhasco, compositor.
E compositor de uma trama congênita, assim assistida, e persigo.
Alvo, em mim.
Como algo feito sem fim, ou genitor.
Gáudio.
É a corrida imposta e sobejo, por mais disso.
É tudo uma curtição. É tudo uma curtição e me sobreponho.
E magnífica realidade, momentânea.
O paraíso é aqui, o inferno é aqui, necessários.
E como não ser o infante genial, não encontrei, realizado.
Assim, assistidos, vamos alto.
Vamos alto, além...
Atmosfera universal cabe em papel.
Nosso amor cabe em papel, e registro:
Em outro estágio estará tudo em escrínio, por nosso olho.
E escrínio aveludado, poético.
É uma curtição tudo, fiel.

  

A magia consiste em, estripulias.
O retrato falado e a ordem forense, pressagio.
O andar condiz, relapso, e o salto:
Arquipélago terremoto.
Minha gente, nossa, todo esse destino, contemplativo, e valor;
O segundo é peão valente, pelotão.
Toda força desperdiçada no alimento engrenagem, reflui, não se apaga.
O instante é liquido tesouro, proeminente, prozoico.
Se assista o melhor possível, em você mesmo.
Se guarde, ao fascínio.
O ar é corrente e não diz não, feito em ti, mavioso.
Coisas como assim abrem, se fecham.
De manhã, bem cedo, o copo d’água a valer.
Uma forma gigantesca de se ajudar com o mínimo esforço, ao quase sempre.
Uma fórmula ao positivo, quando negativo deixa de ser, ao banho.
E isso quando em quando.
Bebo água como se fosse a terra seca, me embriago.
E isso, gente, ao passo, literal.
Por aqui, a vista é o suporte, e quase me atraso ao que não faço, como sempre.
Avante, irmão, é o curso, e fundamento total, e isso quando acordo, aprendo, toda vez.
  



No amor às pessoas, a certeza na distância para o bem em si.
Todo contato é solapador e incrimina, exceto um, o palhaço.
Me revelo no silêncio sem esforço, dos corredores do espírito, e me alimento da gravidez inebriante, das energias entorno.
É o falado em escrito, acontecendo.
Quando digo de mim, é todo um tributo por existência divina, se realizando dia a dia, na flor, possante.
Mais grato que totalmente, palavra outra não encontro, e me despejo, assíduo, ao feito esse.
Nasci da sinfonia batendo em terra, à lua crescente.
Nada termina, tudo existe em completo alinhado de vida e morte, ao eterno.
O que vejo pra fora da minha janela, é o alinhamento perfeito dos astros.
Vejo poesia em cada ser vivo.
Vejo poesia em cada pedra, em cada cálculo, em cada campo, vejo o poema realçado/estendido, ao luar, em cada friso horário alcançado, em cada porta aberta ao infinito, esse nosso, corrente.
A poesia do ar, da água, vejo, respiro e bebo, cognitivo.
O poema do verde em raiz, e formigueiro, do norte ao sul, o mesmo de terra rimada na ovação, natureza.
Vejo poesia em cada monte, em cada rastro, em cada telha, em cada muro ao limo, vejo a poesia e primo, a poesia do corpo.

Aquele que habita o esconderijo da sombra, insano genial, envolvente, envolvido, atuante: distribuído se lança.
E postal altivo em vento que fica, passante.
O embuste acontece genial na toda parte, inocente, ao desequilíbrio.
A casuística do ser pensante no equilíbrio, planeta terra:
Este, pra isso.

      
O maior poeta do mundo, em quantidade/qualidade grafada, com seus dedos, passa onde estou e manobra minha toda tinta ao levante horizonte, expondo essa toda caneta em empenho poético, gradual, ano a ano.
Visto a máscara. Uma das...
Salto longe e me arrisco, competente.
A coisa mais simples foi isso, por ter vindo pra isso, repetente.
Ecos e vidas, e livros, proféticos.
O maior poeta do mundo é esse, e apresento, por folhas.
Pouco em pouco ele se diz astuto e complexo amante das formas do ser, em volta, e intocável se revela e escuso, maquiando suas chagas.
O maior poeta do mundo de todas as almas o criador, e assim como em mim em ti ele está, ao disfarce, onipresente.
Ele se divide por todos, no agrado.
As palavras vêm, e distância imensurável.
Elas me trazem verdades, e uma dessas verdades não se pode ignorar, que é a verdade ignorante, ou seja, aquela que sabe o que quer só não tem por onde, e precisa, e almeja, e se lança ao desconhecido como um marinheiro, sem os devidos conhecimentos para obter uma viagem que lhe não provoque enjoo, e nem por isso se abate, alcançando seu espaço grandioso, nem por isso gramatical ou coberto de ciência da mais pura informação. E ele alcança, o medíocre e insignificante perante seus iguais, alcança o mar alciônico bonançoso, em lugar seu mais claro. E ele sabe, não duvida de sua ignorância iluminada e por isso não se abate, ele, a devorar milênios.


  

Será que de longe me vejo e já, o mais novo ser ditirâmbico, adepto, ditirambo?
Ansioso aguardo meus próximos cinco anos, de fio navalha em prol, naipe sombrio, escalador das montanhas mais frias e solteiras dos corredores escuros do vulgo princípio.
Se errei, foi na certeza do acerto, na recomposição.
Com caneta em mãos, tenho atravessado os mais grossos embates, carregado de folha escrita, até o fim dos tempos.
O mais puro e o mais vil andam comigo, e por isso me renovo cada dia, que o melhor vem do pior por outra via, remoçado.
Nesse instante que gravo isso, paira sobre mim a imagem da mais bela borboleta, proveniente do mais obscuro casulo, e subterrâneo.
É falar o quanto a função estabelecida me agrada, e me vejo flutuante.
Por entre nuvens de sonho, um patamar na realização, profunda estudada, ao tempo certo.
Na percepção se constituindo exata e ligeira, o anel de pedra girante, modelador, da ideia.
O risco fútil não é.
Pessoas na jangada que segue/uma tribo inteira/animais também/ pais e mães e filhos pelo arcano esconso nas profundezas de um existir no seguimento, a pura verdade.
A pura verdade é essa que te rodeia de mentiras para um futuro realizável no qualquer efeito, por você defendido, ao entorno instantâneo.      
É falar o quanto a função estabelecida me agrada, e me vejo flutuante.
Acima de qualquer suspeita.
Mato a cobra e mostro pau, poesia encaixotada.



O anel de pedra girante, acontecendo em faíscas.
As faíscas do permanecer intacto, espírito.
É cantar o quanto a função estabelecida me agrada, e me vejo viajante, cápsula atemporal.
O horário se abre floral, por nosso olhar voador, mestre constante do feito a seguir, do benevolente a maledicência.
Uma pilha de versos por isso e me entrego veloz, entra ano/sai ano, meteoro, metafórico.
O espaço me garante, pastoral.
No movimento panegírico essa voz, falando de alguém, por mim, ao rastro humano.
Maravilhoso e paradisíaco panfleto em volta escrita, este todo, ao contentamento:
O anel de pedra girante, acontecendo em faíscas.
Eu penso em deixar algo tocante quando abandonar este invólucro venoso, fascinante, ao dito terreno, postular.
No jogo das letras sou preferente e anuncio a união vivaz, aos dias, ou diariamente.
Vivo entregue in-fólio, corrido.
Eu penso em deixar algo tocante quando abandonar este invólucro venoso, fascinante, ao dito terreno, insistente.
No jogo das letras sou preferente e anuncio a união vivaz, diariamente, ou aos dias.
Vivo entregue in-fólio, preferido, ao luar.
Eu penso... eu não paro.
Faço a volta e continuo, no mundo que eu crio.




Aí nem, é meu jogo, preferido. Ou ali.
Tenho horas de voo, e no curso preparatório, o porre aurífero, valioso.
Amo estar contigo no retorno, Luciano, paiol.
Depois da embriaguez, o tremor, na terra contínua, por mais, e lista quase pronta, de tudo que não tenho, pelo menos que não quero.
Subo distâncias intocáveis sem mudar a roupagem.
Em alguns lances sou proibido, nos mais fracos, deles, nem por isso desalinho, pouco, a regra já basta – valores de ponta-cabeça.
Quero mais é sorrir antes do funeral.
Se vocês soubessem a verdade da trama, seriam mais tranquilos na roda, a dança seria parte principal, enquanto pior, doença.
E dentro disso, uma parte apenas desse reino embrulhado de odores afrodisíacos e favores, pelo acontecido, algum.
Vou estudar micologia, ou seja, tratado dos cogumelos.
Sobra uma boa risada, de uma vida regada de chá.
De uma vida regada no chá... de uma vida...
A energia de estar no qualquer jeito, fez esse monstro e alucina, por mim, por tudo, sol e chuva. Me mantenho.
E porto principal na chuva do horto, florestal.
Quanta prosa, quanta vida, quanto baile, e no baile, ela formosa, e me agito.
No meio do grito essa voz, contundente ao paciente que espera e espera e nunca atendido, se confunde.
Faço mágicas com minhas mãos, arrecado esmolas.
Em quando ninguém vendo, afano bebidas alcoólicas, ao meu próprio recurso; teatral.
Sou esse, não outro.
Sou vário, eu como biscoitos.



O mistério pra grande piada que somos, só na morte se desvenda, em um bom título. Arraigado na construção que seremos, ao melhor. Paro e penso no vão, entorno, assistido.
Compramos o desequilíbrio com moeda falsa, por raciocínio imediato, acreditando no inteligível, em baixa porcentagem.
Quanto disso e daquilo? Pra que? E uma única resposta geniosa me vem: passatempo. E passatempo domado e preciso, perdido.
Um fim para um meio, e tudo invertido, contrassenso.
Será que não vão acordar? Mas em tempo de que?
Dormir de novo? Acho que me entrego antes da guerra perdida, e vou levando, levando, até a hora saída; já que não é bom abandonar um meio período, fico na dica, sacripanta.
Confessando a poesia, não diga que não, retrocesso aprendiz.
ROM-ROM, ligo carro e saio, pra onde não vou e carro que não sei, me desconheço na fumaça do escapamento rompido, deserto.
Escute isso, amanhece, e o canto passaredo se desenvolve atômico blues e fosforesce, consistente, ao cinema conceptivo.
Avante, camarada, que a luz irradia sinceridade não menos que a sombra em portal ativo, rei bruma.
Está chovendo lá e aqui, no filme, na rua.
Há mudança em toda parte, que sempre houve, e barulho constante.
Pessoas nascem, pessoas morrem, o jogo vira.
O campo parece aberto, até a cerca moral.
E tudo ao preparo, do homem moderno, um monstro.
Os desígnios da raça.
Cartas marcadas num centro universo.
E isso do início ao fim, consecutivo.



Próximo sábado, onde estarei?
Por essa hora escrita o monumento poética fria, se aquecendo.
Quero estar junto. E alimento de luz, na sombra que irradia, fenomenal.
Na volta que prevalece, o instinto falido que acontece, e muita gente caindo.
Um certo casamento, ou errado, e na continuação páreo duro, armado.
A tinta corre papel pela noite que me é assídua, vigente,
know-how.
Próximo sábado, estarei onde? Espero que aqui, nesse mesmo lugar, envolvido da altitude, esteja eu, ao que verseja, e domino.
Próximo sábado, estentóreo!
O passeio se alarga, contundente romeiro, em infinito retrospecto.
Assim aquilo, enquanto, tudo acontece.
Na criação necessária, meu contingente, dúbio, multívago, perseguidor.
Sem paragem.
Ainda assim é tão bom, existe a sensação do alívio, dia após dia, na compreensão, do estar.
Na ação libertária o ato corre vivo, lentamente, ao fato restrito, cada um, é passar, e passo augusto.
É magnífico onde o tropeço se levanta, onde o raio de sol bate e o movimento rajada de luz insiste na rocha, presente ao eterno, aqui. Em estado amante a cultura em meu sangue, insinuante, aprendiz, e de tudo um pouco: condor passageiro.
Meu amor se choca e volta em sufoco, amado, apaixonado, vertente, de luz, e sombra.
E tão fácil ser assim, parece, onde um mundo acontece, um tanto:
Sombrio.




Eles estão reféns de suas próprias criações
E casados           
E vestidos
Cobertos
Da hipócrita e social máscara
Se arrastam pela vida espalhando contatos eletrônicos
Aos cântaros
E é só quando esses escravos funcionais se dão conta da
Palermice mecanicista que atua sob seus nervos
Atualmente despreparados
Para a vida real
O fundo poço
A vida moderna.
Que preparada seduz com sua sucata
Extemporânea
Os adeptos do engodo.
A depressão bate a porta do século, esse nosso,
E com mais uma espalhafatosa
Visita
Arrastará meio-mundo dos que não
Leem jornal na folha
Ou escrevem cartas com coração.
E que meu leitor não seja arrastado, e é
Claro que não, presumo
Eu, refém da canção, escrevo
Música.





Na economia geral do espírito, o que passo em frente no exercício dinâmico, assobiante.
No surfe de guerra e paz, o verossímil correto condicional pelo esconso, passado; a vida te assiste, em todos os lances.
No parâmetro em paralelo, seguimento.
Toda ação tem seu valor, ao futuro.
Raios esparsos nos atingem, verdades.
E aleatórios preferidos, mentiras.
Nem por isso vamos desabar na qualquer hipótese contrária, e nos contaminamos de todo amor existente, na pura individualidade, às premissas.
O mágico olhar tem toda sedução de um falar, no silêncio.
Presto! Aqui o casulo da expiação, o planetário vigente ao preciso extensor no curto prazo.
Vida, a ferramenta direta ao ponto, e talvez a melhor forma na alforria do espírito, aos trabalhos entregue.
Na forma girante a roda, o gerúndio, girando.
Passo a ponte por baixo, como a água do rio em falta, me levanto, evaporando, ao chamado horário, onde realmente a coisa acontece, no fluxo.
Em canto sanguíneo o valor falado, correndo, estipulado senhor, absorvente, onde tudo fica, e guardado.
Ao vento me espalho com as folhas, e como tais, me dissolvo escrito, pela hora que tento, o mais disso, favorito.
Presto! Aqui o casulo da expiação, o plenário, aos cantos gregorianos.          



Em si mesmo o arquipélago indizível terreno e a pujança na escala ao inteiro complexo, você.
A mais clara visão, acontece.
Alturas intocáveis, brandas, submetem-se, livro aberto e a corrente se propaga, azul canção; da cor do céu, meu, seu, nosso, deles todos.
Nas árvores o segredo maior, nem tão escondido que não possa gritar, olá, como vai?
Me estendo ao terreno.
E largo como um cão gordo, magro me revisto, por tudo que existe na insistência, estar.
O troço todo envolve, sangrando, por lágrimas ao sol nascente, crepuscular.
O valor no realce é a caminhada de um relativo início, ao real fim, zodiacal, estelar, portanto.
Quero mais um pouco disso, e me deparo comigo, escadaria principal, eu, tu e ele.
Do valor que dou pra vida, escrevo a vida.
O mais importante postal, acontecendo e exato, enquanto isso.
A melhor espera. O antídoto desprazer.
A continuação de tudo que não foi, adivinhado sendo, na realização, solitude.
O palco se torna extenso, um mundo em palco, e pauta maior, ainda assim, pirata.
Sim, quando se desvenda, cristal.
O tabuleiro se forma em manhã armada na ressaca do mar.
Cavaleiros na praia do filme já visto, que o mesmo se repete de um início sofrido, e escrito.
Palmas para todos, protagonistas, de suas próprias novelas, e todas comédias, do sangue ao sal, do mar.
Tabuleiro.
A tragédia em seu profundo devir, renitente.

É sempre assim, e nos desentendemos, ao menos.
Em meu diário está tudo guardado, que foi e não foi.
Coloco alguma música do rádio pra ver se o que sinto é passageiro como a vida e tenho todos os motivos para não mais lembrar do que em mim se confunde, e desligo o rádio.
Ligo a TV. O programa de auditório me lembra você, e perguntas insinuantes. Desconecto a TV da tomada, o botão estourado me impede a finalização do aparelho, como deveria.
Ma atiro na cama, calorento me espreguiço na tampa do humor maldito e rio como um diabo, abraçado numa granada, o vinho barato. A noite é crua, te faz normal na lua, por qualquer santo.
E essa veio de onde? Fernando Pessoa? É claro que não!
Esse alguém que não sei, me inspira, como foi sempre, um prazer, na literatura. E os rios por aí, espalhados, cantam do movimento das águas, e os mares. Eu durmo, como sempre.
O som que toca é Hooker, John Lee & Miles Davis.
Sim, John Lee Hooker, o guitar man do blues, e o gênio do jazz, ou um dos, para não desmerecer outros, gigantes também, Miles Davis.
The hot spot é a balada, longa, surreal, e me jogo, bomberman.
Acredito na escolha de todo um anseio na voz, hotel lírico.
Hotel lírico um sistema, no jeito.
Um salão inteiro aberto a discursos, e páginas, de um alambrado, mundial.
As coisas são essa maravilha, e mesmo, não paro.
Me locomovo na escrita.
O dia todo é magia, em meio barulho, e à noite, o fictício.
Agora vou me lembrar do que não fui, tendo todo e qualquer destino na mão, sonhando ser esse, amarrado no som.
E essa, mais uma noite do século vinte um.



É certo, a nascente do prazer jorrando sobre nós sua alegoria esfarrapada e você não sabe, não sabe dos velhos que se foram ao ditado, velha sabedoria.
Nossos filhos não vão saber, e será preciso?
O movimento expresso diabólico, divino, na televisão, ocorre valente. Me movo nas horas do lugar que não saio, percorro livros, ensaios e discos, e tudo na mesma, de sempre.
Isso desde o início, o vão poder.
Será que eles não veem o fim diante dos olhos tão claro quanto o mundo em um dia, de sol?
É certo, a corrente, e por muitos tocada, assim, de propaganda em propaganda, Neoplatonismo.
E quem sou eu, que escreve pra ninguém?!
Isso é muito relativo, e sei que o tempo não chegou, talvez nem chegue a tempo, mas o fato é, que aqui está, o que me convence, e vejo passando, gigante, em favor.
Incrível é a natureza das coisas, todas enroladas, como se algo jamais pela espera se encontrasse, em um todo veloz.
Quero que tudo aconteça no mais alto ritmo; por isso, talvez, um certo descontrole me seja favor tal qual um dia de vento, forte.
Como já disse, meu esporte é estar, e me embrulho, com tanto em volta, e não volto. A continuação é marinheira, o filme um rolo todo. A questão é, e se dá. Por anotações meu estado completo, e me levanto; lavo rosto e as mãos, enquanto a madrugada solteira me abraça, como sempre, de amor.
Não posso tentar ser outro enquanto esse nem força ao que se realiza, deixando apenas rolar, rolar e rolar, o que for ou não for.
Paisagens não são para sempre, mas aprendizagem delas proveniente, mais cada vez.



Já falei do favor da hora feita em questão, já falei do timbre real ocorrido nas vozes, escritas, e também eu escrevo, eu escuto.
Eu escuto do que acontece temporário, ao eterno infinito.
Me agarro ao papel que vivo, e em negra tinta um segredo, talvez nem tão escondido, aos gritos.
Meus pés estão gelados, hoje faz frio pro banho, nem tão estranho, até, uma particularidade.
Amanhã, talvez, outro dia, e muito mais longe um todo, discursivo.
Talvez, talvez, o que não for, e alguém...
Estou trabalhando, e que ninguém importância, dê, importante, pois vagabundo é vagabundear, e me assolo na regra, de peso.
Algum livro abro e me despacho, estonteante;
Quero é seguir, e onde ninguém vai, pode ser;
Na ausência de um mundo, tenho meu submundo, em portal crescente.
A felicidade é o momento, e o momento é todo, existente.
Minha filosofia é bêbada, e minha voz na ressaca quer isso assim, pra mim, como foi sempre, um carro capotando.
Gente! É seguir! Vai! Vai! Pode ser, pega no tranco do transe envolvente, trajetória terrena.
Estou trabalhando, e que ninguém importância, dê, importante, pois vagabundo é vagabundear, e me assolo na regra, ileso.




      - LUARES E A INCONSISTÊNCIA DO PLANO -




Por um dia na chuva intensa, todo tempo, e na brisa fina e exata, o poema e relato, voraz. Me ligo no ato: vocal.
Canto a parte do riso, em mim em ti, no contato.
E nos encontramos certeiros, no erro.
A passagem foi aberta na precisão, estamos ao longo, ultrapassagem.
Na beira do caminho avisto a tulipa, sinalizando enorme valor, na cor de um sonho.
O solo encharcado ao dia negro temporal, não me lança alternativas que não o banho preta tinta em papel branco, aliciante.
O grito dos nervos escrevo dia que quero, ou noite, o instante por isso me aguarda, compulsivo.
Nascido pra isso foi ele, e eu, que escolhido se conforta, música da chuva.
Na música da chuva por um dia intenso, canto a parte do riso, passagem aberta.
Oi, criança, qual o seu nome?
Podemos trocar figurinhas, e os desenhos não se repetem.
Sabe, podemos brincar de época não existente, época aquela que somos animais, e sangramos, combate.
Oi, criança, onde você sonha?
Sabe, te falo das ondas do ser, do ser profundo, igual a nenhum, enquanto tudo se vai num simples respiro.
Olha, por esses minutos que se foram, estamos mais velhos, por isso, criança, não deixe a brincadeira passar, nem você ultrapasse ela, o instante é raro deslumbrante, palpite.
Outra vez morei numa árvore, grande, tão, que me achava onde nunca, jamais, pudesse ter ido, e assim ainda, estava, lá, gigante, o dono do mundo, meu mundo, fascinante, eclipse.
Sabe, criança, a estória é tão curta quanto o assobio mais longo, no alcance.

A poesia é o grito na sombra do clarão vivo, eu e tu.
Mais certo que tudo isso, é nada, ao longe.
Acho massa o dia negro assim como ao dia de sol a grande graça, de estar.
É, estar, oh palavrinha mágica que espíritos pela cabeça da lista, aguardam, terrenos milênios.
Hoje o som é outro, e me coloco meditativo.
Cinco e meio da madruga, daqui a pouco eu lavo carro, limpo pátio e varro piscina, na extensão do que me fascina, qualquer coisa. O cachorro do vizinho não para de latir, enquanto tento na concentração perdida, a palavra correta e alguma, animal.
Tô que não aguento mais ver jornais, propostas, ou formas políticas de um bem melhor, pra todos. A coisa acontece, deixem rolar, aqui somos filhos da anarquia, cobertos do bronze, da idade.
Olhe pra mim e te digo, estamos no mesmo barco, na direção oposta. O soldo é vencido, não se arreganhe por bolsos cheios, dinheiro fadado e tragédia. Sou mais da lenha na pilha madeira ao curso extensivo. O jazz ecoa nas prateleiras do quarto, abarrotado poesias, e o momento inteiro por isso, dedicado, alimento.
Tenho anos por isso, e preciso dizer, do começo, sem fim:
A infinita aprendizagem. O farol: a noite sorrateira na embriaguez dos livros. Ah, o estampido e a fera: o acorde.
Sinto-me bem no respaldo solitário, solidário, e comigo mesmo;
A canção é voragem na guia do espaço com a gente, na toda descoberta. Os instantes frios, aquecidos se dão perante as letras, que pesco em mim, astronômico.
Olhe pra mim e te digo, estamos no mesmo barco, na direção exposta.




Plasticência, minha parte mimosa, preferida, e me comunico.
Extraterrestres, em mim, avisto. E isto ao longo horizonte,  pensante.
Maravilha, e as palmas se batem, como o livro que se escreve, na fusão inspirada, entre o ser e o não.
Assistimos o arquipélago fluorescente, em nós, aos nós, mesmo que muitos não vejam ou se façam, meu curso não nego, bato de frente. O melhor e o pior dão sopa, e bebemos.
O arco-íris está aí, e embaixo um mija e outro caga, e nem por isso ele perde a cor ou teor nem se espanta; este é o ser vivo e lindo, incompleto, enfim, quase perfeito, se não fosse a chama, o lustre, se moldando.
É, baby, estamos perto, santuário: unicidade.
A dúvida é a única certeza num mundo de apostas.
A via constante exercida.
Ando nas folhas, nas linhas de um córrego potente e meio ambiente musical, floreado.
O arco-íris está aí, e embaixo um mija e outro caga, e nem por isso ele perde a cor ou teor nem se espanta; é o ser vivo e lindo incompleto, ao fim, perfeito.
A chama e o lustre se moldando, reflexos na continuação, compulsiva. Assim, o eterno retorno.
A passagem se amplia na conclusão de mistérios, falsificados, é interagir. A dúvida é a única certeza num mundo de apostas.
A via constante exercida.
Ando nas folhas, na linhas de um córrego potente e meio ambiente musical, floreado.
Ao curso madeira sou mais da lenha na pilha, extensivo. 
  
 

Além de mim e de ti, nisso toda gente.
Arquipélago fluorescente, memória.
O espírito e a conta se debatem, exatos.
Os dias anoitecem na certeza, empolgante.
Quero mais me servir, do que der e vier, teoremas.
Agora o que cai fora da ordem, arquivo:
Panegírico instrumento, a voz.
A generosidade o salto, convincente, verdadeiro sendo.
Do contrário, um estulto envoltório.
Um núcleo inteiro espalhado ao planeta, escolhido.
E distribuído, nos diversos anseios.
Não por falar e disso saber, sou menos preso, mas aos poucos
me livro grilhões da matéria esquecendo, que não a do livro.
Me sento em frente e bocejo, da coisa mais fantástica inventada, que natureza não seja. Me realizo do toco de nuvem, ao resto de sol. Não faça de sua vida um mar de lágrimas, sorria por extenso, é o que faço. Carregue-se de coisas boas, é o que tento e espero em domínio, mental. A vida longa é, eterna, essa, uma das, e listo:
Todo feito é realmente nosso, na ida e na volta, sem sorteio.
O que for, tá valendo.
Me contribuo com letras em destino assíduo, voraz, felizmente.
Sabemos da dificuldade no ângulo, retas e curvas.
É bater e valer, como disse um pai, certa vez.
Corremos de nossos fantasmas, por eles, e hoje um dia mais negro que ontem, pela chuva em raiz. Cada vez mais me convenço da beleza do mundo, em mim, e pinto na soma, incluído.
Quanto mais passa esse tempo em redor, mais contemplo a unicidade nós mesmos, dentro gigante que somos.
A vida é uma viagem com passagens à venda, por seu troco.
Não faça de sua vida uma mar de lágrimas, sorria por extenso, melaço.


O que me vem agradar, arquivo.
Arquivo em pauta atmosférica, ao plano.
Também somos as partes que vagam pelo espaço de pó e pedra, vaporizado.
Ah, e música uma maior arte nisso, por isso:
Ligo motor e saio, de voo.
A grande conquista, minuto a minuto, se mantendo.
Bato asas pela claridade da noite, estereofônica.
Onde sinos ecoam na manhã da montanha acima, pastores ao vento e cabras pelo segredo, mantido.
Cumpro ordens de um interior.
Todos nós cumprimos ordens do que seremos, na empatia.
Talvez nada como isso, e flores ao sol, sentimentos e grades.
O que mais me apraz, que isso não sei;
Quem sabe armar o fogo e esperar a faísca, exata, me seja ao momento a cura da fúria no incerto anseio, da chama.
O que me vem agradar, arquivo.
Arquivo em pauta estratosférica, e amo.
Agora o show, à parte. ( Agosto 2015  )
Espaço megatério marcado, e fuligens.
Aqui estamos, horizonte, não se apague da hora que vai, compromisso.
Quero ver a mulher dançando, perfumada e alegre com o tempo que temos, conteste.
Na beira do mar, estrelas e tal...
Na beira do rio, estrelas sem sal, no céu.
Me escute no sonho de amor
Me escute no sonho de amor
Agora o show, à parte.
Espaço megatério, marcado, e fuligens.
Aqui estamos, horizonte, não se apague da hora que vai,
compromisso.
Me escute no sonho de amor

Flauta mágica, artistas no corredor.
Ao horário estendido, vitórias/derrotas, no foco, comportamentos.
Flauta mágica, o som que embriaga.
Pelo abraço amigo, amigos reunidos no pórtico estelar, inocente.
Flauta mágica, a luz das vitrinas.
Poetas da noite, o sussurro de todas as vidas.
Um momento e apenas, e tanto que já tive se apaga, e o que não tive, também, e flutuo, flutuo, na mais importante experiência, eu mesmo. Flauta mágica, canções dentro do peito.
A poesia é grito na sombra do clarão vivo, eu e tu.
Olhe pra mim e te digo, estamos no mesmo barco, na direção oposta.
Plasticência é minha parte mimosa e preferida e me comunico:
A dúvida é a única certeza num mundo de apostas.
A via constante exercida.
Além de mim e de ti, nisso toda gente.
Não faça de sua vida um mar de lágrimas, sorria por extenso, é o que faço.
O que me vem agradar, arquivo.
Agora o show, à parte.
Flauta mágica, artistas no corredor.
Poesia é mesmo isso, magia teatral, na inconsistência do plano.




Está chovendo lá e aqui, no filme, na rua.
Há mudança em toda parte, que sempre houve, e barulho constante.
Pessoas nascem, pessoas morrem, o troço gira.
O campo aparece aberto, até a cerca moral.
E tudo ao preparo, do homem moderno, um monstro.
Os desígnios da raça.
Cartas marcadas num centro universo.
Ou a obra de um plano realizado milímetro a milímetro, milorde.
E isso na dança de um exército em prontidão, vida e morte.
Está chovendo lá e aqui, no filme, na rua, cena viva.
Tudo que estiver, será ao que for, e me tranco no quarto, guardado em mim, jardim e flor.
O amor em acontecendo, é todo.
O que vale é isso, virado pra lá ou pra cá dá no mesmo, em soltura.
Do verso em folha, me sustento.
Ou seja, adejo num ar, liberto, liberto.
Sei que o melhor porvir, é sempre, e me guarneço estande de guerra, na paz.
Está muito na gente, e formato representativo, eu, tu, jangada estultícia, em campo na foz, bombardeio.
O seguimento é real sonho.
A música da noite é alta, e boate aberta ao que for ou não for, e estiver. Um soldado e apenas é a guarda, do palco em prol, dança.
Um solapar movimento e instante feito, sonante.
Tudo que for, será ao que estiver, e me lembro das fotografias que não esqueço, mudando o fim disso, daquilo.
O que é pra ser feito, acontece, na toda prova.
Sei que o melhor porvir, é esse, e sigo.


 
Sobretudo em torno da gente, se instala o elemento afirmativo, guerra e paz. Está tudo em único formato representativo, eu, tu, a fonte, a mosca, o girassol, boemia.
Enquanto a caneta borra.
E tudo cada vez mais atraente, passo a passo, pelo resultado.
Vamos em frente, seus doidos, e tudo que somos, amados.
Soltos na vertigem, maior.
Sobretudo o vento na volta da chuva, magistral, o vento e a chuva, unos.
E sento ao sofá no reflexo do dia, mais um, esse todo por sempre, em momento eterno efeito, aglomerado.
O brilho da hora é perfeito, na invenção.
Um monstruoso inspetor e mágico, alastrado, alumiado, de vozes, abastadas, intensas.
Sobretudo em torno da gente, ferros e portas e gatos e lebres, palhaços, cada vez mais atraentes, ao único laço, princípio de amor.

A perspectiva de fachada entrou em nossa genética lá atrás, quando o homem vestia a pele do urso feroz e se dizia dono caverna, sem dono.
Hoje, evoluída, essa perspectiva domina o social poluída, por todas as partes, e nem por isso a mancha indelével prejudica o todo, que é feito disso, ser vivo, criativo imaginário.
Ele não ampliando suas emoções no ponto da destruição alheia, que mal terá sua arte posta em fúria representativa em palco vivo, como ele próprio, cheio de vontade, perspicácia, agudeza de espírito?!
Na casa o sótão mais profundo será sempre superfície, diferente, porão.
      
      

Vou desprender tamanha força
Vou desprender tamanha força ao continuar
O paralelo confrange
Mas não como a coluna que impede
Vou desprender tamanha força
Vou desprender tamanha força ao continuar
Muitos no aguardo à diplomacia nem aqui
Por enquanto
O espaço por nós permanece
Por enquanto
Vou desprender tamanha força
Vou desprender tamanha força ao continuar
Por enquanto
Como a coluna que sustenta
Vou desprender tamanha força
Não como a coluna que impede
Como a coluna que incrementa
Vou permanente
Assíduo constante
Pedra, pau e ferro...
Amanhece já, onde não fui
E da festa que não estou sem convite
Que exploda!
Assim, como a coluna que sustenta
Vou desprender tamanha força
Não como a coluna que impede
Mas como a coluna que impele
Arte sacrifício
Constante




Me criei nessas ruas.
Fui criança no ar pantanoso dos anos oitenta e jovem aprendiz no psicodélico porto dos anos noventa, que pouco existiu, assintomático.
Me embriaguei na porta da escola, que fui expulso.
Joguei fora coisas que nem tive.
Traí mulheres e fui traído, acidentes e drogas
Prisões o retrato, alucinado, alucinante.
Dias em coma profundo, penetrado pelos longos subterrâneos da consciência cética, administrei.
Raios e causas, pisei, pisado.
Como todo voo a queda foi livre, e mais forte me resgatei, no sorriso da morte.

Eu quero ver você passar, linda menina, perto minha janela.
Todos os livros por ti, foram escritos.
Todos os poemas, por ti, flor de núpcias.
Outra vez passe aqui, quero ver, você, na luz da lua ou sol, ou ao dia de chuva, no todo seu condão.
Eu quero ver você passar, linda menina, perto meu olhar, que em ti não cansa de pousar, e mergulho de abismo.
Eu quero ver você passar como o sonho da noite, melhor, noctívaga.
Eu quero ver você passar, linda menina, com todo meu romance em coração, quero te ver passar, e puro usufruto.

Eu quero ver você passar
Todos os poemas, por ti, flor de núpcias
Linda menina
Perto minha janela
Todos os livros por ti, foram escritos.


Olhos de lince ao passeio aberto.
A vertigem degenera no favor perdido, por ti.
Sinto as coisas de dentro ao pé do ouvido e escrevo, cambalhotas virando.
Pessoas de ponta-cabeça me acham diferente, mal sabem elas que somos todos no distinto aprovados, e pouco importa, desde que um bem vigore, ou mais.
O feliz mora em peito que agradece, estar em compensação.
Luares por todas as vidas, na passagem.
E isto uma pequena listagem de um imenso infinito, sobreposto.
Todas estórias tenho em mim, foz nascente, por mais, e todas no diferencial uma da outra, diáfano, com só amor igual, e pó.
Olhos de lince ao passeio aberto.
A vertigem degenera no favor perdido, por ti.
Sinto as coisas de dentro ao pé do ouvido e escrevo, cambalhotas virando.
Assim um tanto, escritor: coisas por aqui.
Dentro da sala uma concentração, quase inaudível, mas em sentido único, revelador.
Passos e letras descortinados.
Meninos e facas da noite passam perto, e tudo pelo ato estar, em palco, onde um mundo acontece, jovem veterano.
Muita coisa, um caminhão cheio, e nada comparado ao futuro, incomparável, espelhos e reações.
O bar está aberto, boa bebida e barata, e assaltantes na volta, bêbados, drogados, todo tipo em perfil humano, vencendo seu tempo, matando e morrendo.
Do outro lado da rua, em frente farmácia, um exangue alucina, balbuciando as palavras arrufo e sorteio, em meio madrugada, onde um mundo acontece.
Assim um tanto, escritor: coisas por aí.    


Assim um tanto, poeta: devaneios...
O globo humano animal no colapso, de sempre.
O resultado compromisso, omisso.
Na extensão da dor o respaldo em choque, potente.
Nuvens e sombras, perfeita pintura.
Estou com vocês e escrevo, devaneios...
Problemas em pauta, por tudo.
Motores escuto do universo, engrenagens e fontes enérgicas,
de energia gritante, que fala e condiz, maré alta.
E muito vento e pouco peixe, água salgada.
O fenômeno estendido do luar ao sol, não poupa jangadas ou ocupantes, que lacrimejam.
E protestos na via asfáltica principal do plano, escorrem ao quebra-quebra marginal, do jogo.
Assim um tanto, poeta: bombardeios...
Por toda parte algo mais, do mesmo.
Muitos na espera, e o controle assaz por toda gente prontifica-se militar, na camuflagem.
Não meçam palavras no escrito bombástico, estejam ao polimento, por dentro.
Reis e rainhas, no sonho de sol, castelos de chuva.
Muitos por perto... tantos... e o espaço esplendor é cativante.
As vestes de santo jogadas ao chão, dizem da guerra e eterna de fé, sem razão.
Os feridos, doentes, asselvajados, espalhados ao grosso curso, próximos do fogo, cruzado.
O perigo é próximo salvador na marca de sangue, estamos presentes.


Às vezes esqueço de tomar conta de mim, eu sei, oh, outras vezes me lembro da tentativa no vão, princípio, mas nada, nada perdido, eu sei...
Às vezes me perco em minha própria fantasia, entre o acontecido e o não, eu sei, oh, e nada disso me fará menor, ou maior, que nada mais é isso, e você...
Você por aí... eu sei... nada mais...
Às vezes eu penso no que seria se isso não fosse, e acordo, no acordo saltitante.
Oh, só a realidade engrandece, dentro viagem, e seja o que for, estarei, pensando em você, que não sei, amanhã ou depois, pelo satisfatório retorno, promessas...
Às vezes esqueço de tomar conta de mim, eu sei, oh, outras vezes me lembro da tentativa no vão, princípio, mas nada, nada perdido, eu sei...
As mãos que revolvem uma paisagem entre raios e sombras através do vento em luz noturna, são as mesmas que escrevem da noite solteira, na voz.
Aconteço.
Sim, esse, o mandrião dos cursos em vão, correntes, valentes, valiosos, primórdios.
O contrário se prontifica na luta, sem lado.
No planeta na planta o vivo organismo, na ofensa, natural.
O homem na parte principal, a grande causa, só não a mais densa, em efeito. O troço é fenomenal gigantesco, que talvez palavras, pinturas e filmes, ofusquem a verdadeira proposta para com a realidade em si, manifesta. Um todo é único, amante.
Cartas marcadas num início que foram, ditam o desenrolar nublado pelo dia de sol, na insistência da engrenagem que diz:
Ao feito, da bonança, que só após a cobrança, cobiçosa.
     
   

Agora, o poema da outra vez, este, comigo.
Respiro e espero.
Um contato se dá, pleno em senso, destróier, e pluma esvoaçando.
Quer dizer, de um lado ao outro da plataforma sentimentos, no primor sensações, o debatido, firme em foto, livre foco.
Os bancos estão de pé, pela vez, a sessão, vasta audiência, e por tudo em único. Simplesmente um, maior.
Um aglomerado se inflando em recurso apoteótico, ministrado em feito, azul celeste, gêmeo, marinho e claro.
Uma parte inteira levada ao curso, tu e eu.
Marcas ao solo, passagem.
O episódio revisto em cena sensor, dos mares em terra, feridas abertas.
Já tem meia-hora que estou nessa, mental.
Trabalhei este no almoço fora de hora, quando pensava:
“ vou subir a escada no encontro meus aposentos, pensamentos...”
Como dizia alguém que não sei, ou já morreu.
Foi de encontro ao seu verdadeiro eu, não só protoplasma.
Oi, eu me divirto com isso, num sempre ao devir eterno, de todos, ou quase. Hoje o dia está tão belo, e não culpo nem guardo mágoas de quem não vai com performance minha ou implica, é culpa do ator, em mim, à toa, que justifica, cada um na sua, e se estende. Acredito em minha energia, vasta, como toda energia, proveniente de um maquinário universo, que errônea em cálculo, se abstém de um porvir, e se eleva à mudança.
É o mal e o bem, na exatidão.



Vivo sem freio na criação.
Parece que o tempo não tem tempo e me apresso.
Os poemas já nascem prontos, na mudança ao longo, se for, só alguma correção na língua, no caso.
Me pronuncio exato.
Eu falo isso, em escrito, por ontem ter lido um poeta, que diz escrever um poema, e reescrever sem limites, e isso, às vezes, um mês após, até dois.
Comigo não funciona assim. Se mudei um, em mil, foi único, se existir.
Ele, o poeta, chegou a dizer que não funciona como psicografia, talvez uma auto-descrição.
Então eu não falo de mim? Meus poemas são ruins?
O fato é que não me comparo, nem mesmo me preocupo, o fato é que num salto escrevo, em dez, quinze minutos:
Pra salvação da humanidade, ou não.
A história humana é uma lorota, ao bom preço.
Não serve nem pra dormir, ao canto, ela própria.
Eu, um apaixonado por história, invento até a minha, do jeito qualquer, que faço. Ou seja, uma máscara e só, ou mais.
Gente boa, o troço se repete, do esgoto ao aquário.
A parte mais fria toda essa:
Dó, ré, mi, fá, sol, nascente.
Dó, ré, mi, fá, sol, nasci.
O troço se repete, mormente, é negócio estar aqui.
O trabalho já sai como se tivesse sido planejado, ao mistério envolvente.
Está muito bem, e o sonho se realiza, ao pormenor, por maior que seja.
As coisas de sempre batem na porta.


O trabalho acontece como sempre, novo ao dote, bafejado da estrutura mais livre, cultura, da entranha do ser.
Um ser fantástico, criador.
Bato palmas pra ele, me conjugo.
O ar que passa, levanta, gigante, velho, amigo e antigo.
Coisas de sempre, de um sempre aqui, na embriaguez dos cursos, portais.
Me concluo animal, e jogo.
Pra frente!
Pra frente gente estranha toda essa, na espera melhora, aos melhores, piores, em si.
Não passo calado, o grito me envolve, ideias.
Na corrida principal o transcurso já fere potente, estoico, onde muito acontece.
Olá, quero te ver maior, de voz e fogo, no círculo cônico, invertido, o filtro.
Agora o tempo que temos.
A porta está aberta.
É entrar na brincadeira ao solstício.
Ligo a TV, me distraio no programa semanal, de sempre, o qual me deparo do nada, sem ser.
Léguas e léguas de um permanecer intacto, sobre-humano.
Raízes águo.
Estirado fico, ao sol.
Quando tem, quando não, fico ao que estiver, por também estar.
O bom de estarem aqui, vocês, é que somos vizinhos, de tempo, após isso, somos os mesmos, passantes.
Fico intrigado é com as nuvens, em mim.


Outra canção, portões abertos, paquetes que entram silenciosos portos, pelo panteão, gente envolvida.
Outra vez do mesmo é o que acontece e aqui estabelece, evolução & morte, revolução comercial.
Aguentar o que é preciso e nada mais e só, outra vez, outra canção...
E ouço falar, pais e filhos, vocês, outra vez.
E amanhã, onde estaremos?
Nascidos ao nada estamos perdidos, vazios?
Quero mais de mim, por todos caminhos, e um país explodindo, vejo, almejo, sem fim...
O sorriso e a desgraça é o que resta, vamos ser justos na relação nascimento e tragédia, ao retorno e eterno.
O mundo está em convulsão, ou será que sempre esteve?!
Outra vez do mesmo é o que acontece e aqui estabelece, evolução & morte, revolução comercial.
Folhas escrevo da noitada anterior, em cima de folhas escritas da noite anterior, em meio um resumo: o baile das vozes.
Sempre estar é a continuação, e onde for é o preceito.
Na carona do ar, palavras, e louco me desloco, adjacente, tudo isso. E de novo que seja, estou sempre me revendo: apocalipse.
Folhas escrevo da noitada anterior, em cima de folhas escritas da noite anterior, em meio um resumo: insight, algozes.
Tudo que for, será, não menos que isso.
Olá, ainda estou ouvindo, e o que der e vier estará, cargo consequente.
Poema bem ruim, aliás, só tem sido, será o fim, do poeta?
Não interessa, só sei que estarei!


Por agora o transposto em realização.      
O rádio já perde sintonia, e farpas ao vento serão histórico comprometimento e condão.
A noite acontece onde estamos e raios e dias, trovões.
Alija! Alija! Foi dito outra vez, ao mar profundo...
E estamos onde a noite acontece, de sempre.
Abro livro e fecho livro, não escondo a solução que encontro, repetida, ao seguir.
Sou a contradição...
Parei, enquanto isso, por uns dias...
Não soube de ninguém, ninguém soube de mim, dias estranhos por trás da porta, batidas e rufos.
Atravessei, enquanto isso, outra parte, talvez a que faltasse, e nada me ouvia, nem eu escutava, do canto, favor, natural.
A corrente estava estendida, de amigos de um horário ilegal, sobreposto, sobre nada.
Oi, eu falo alto!
Oi, eu falo mais alto!
Oi, eu sei teu nome!
Tudo bem?!
Estive fora e voltei, por uns dias...
Por uns dias fui outro enquanto não estive, e me logro no acaso sendo esse, no ocaso.
Seja firme, eu me digo, quando paro ou sigo em frente, enquanto isso.
Oi, ninguém me ouve, eu já escuto todas as vozes de um amanhã solvente: por isso eu sigo, toda canção, e portões abertos, paquetes!      
 

  
A enchente verossímil...
Uma época em completo, tenente.
Lave suas mãos, lave suas mãos, amigo, a festa em aguardo possui banquetes e rosas, avance na carona, role penhascos, se distribua na coragem volta e meia, ao inteiro, muitos amigos.
Estou segurado nas guardas da ponte, pulo de um lado ao outro, sorridente, soado.
Vocês me ouvem?
Vocês me ouvem na enchente verossímil?
As entradas foram compradas, esperamos sinceros abraços na corrente amanhecer.
Ah, o fogo permanece, após as noites de um século, maior.
Os colegas de grupo estão servidos?
Da hora cinza o relance, memorial.    
Se a música passar do volume, que eu seja avisado, me desculpe, é que não me contenho frente ao espelho, enchente verossímil.
As imagens estão em detalhe, purpúreo.
Na sincronia perfeita o relato singular, perfeito:
Escutando The Doors cantei a tempestade, rasteira, solteira/envolvida, envolvente.
O curso entre espinhos pelo pagamento, de dor, contínua, ao frequente exercício do abre/fecha livros, na dança.
A cantoria percorreu marchas, por baixo e por cima, e povos/sacrifícios no sangue corrente pela pura embriaguez, e sentidos. Logo adiante semblantes, amados, amantes, e a fuga, inteira, na tropa. O rito emerge sonetos, apurados da luz luar ou jogos diamantinos, na espécie. Já ouviram falar da síndrome das cores, do ser? Em ti, em mim, o arco-íris... 
Estamos extensos, nunca apagamos.
Acaba uma brincadeira, outra se dá, mais livre/repleta ao que veio, sorteio e verão.


Strange days é o som, rolante.
E sempre ele, o escolhido, principal.
Damas de honra, me aguardem, estou mais perto que longe e que nunca, o favor estabelece na autoestrada tempo corrido, norte/sul.
É o passeio ao luar, sem direção.
Adoro vocês no eco universo, e vejo, como sempre, as realidades de um sonho jogado às pedras, circense.
Venha, meu amor, me tire a fantasia, me mostre as colinas mais altas, a bandeira é branca estendida, jamais um passado de volta, Strange days é o som, da noite.
Venha, criança, me apalpe como nunca em tuas lembranças, de ouro, tente comigo, é tudo ou nada, o feito qualquer tão pouco vai importar, vivo do acaso, de aposta em aposta, enquanto a solidão do ar me fere a lucidez e palavras encarno, tocando a terra.
É, o cara vai aprendendo, e de tudo um pouco, ao mesmo tempo.
As coisas, todas, acontecem ligadas, e favor rateiro.
Gosto de pessoas em volta.
Hoje é um dia lindo, com toda sua verdade, sua mentira.
E vejo quadros ao longe.
Onde um mundo está, caminho.
Corro e voo na combinação sanguínea, estipulada.
Propagandas/pregões em circuito amigo, princípio.
Além muito é onde estamos, nós mesmos.
Falta cautela ou cautela em alta?
É a seleção estendida, o cara vai aprendendo, na instalação, ao todo feito, projeto.
Gosto de pessoas em volta, sinto-me bem, relaxo: relapso.
A maravilha de tudo, ao mesmo tempo, o cara vai aprendendo, solto ao sol, ou lua, onde as coisas se estendem, permanentes, por quase.



Tchê, minha poesia
É um verdadeiro show,
Literário.
E se não, que seja, como tantos.
Minha lealdade, para com ela, é fator primordial,
À primeira vista.
Me visto mentor, ferramenta.
Ela passa por mim, e se escreve.
Acho uma sorte, eu achar uma sorte.
Dependendo da vida, em forma, pode ser o peso, instalado.
Bom, sou satisfeito com minhas rugas, e planos desfeitos.
Não quero companhia, quero o que eu tenho, e desenho:
Palavras, que escuto, e escuto senhor, do eu profundo.
Minha poesia é o lance primor, minha vida, poesia.
Amo estar por isso, em torno, e quero mais;
Mais da vida, mais de mim, escrito.
Da parte do outro, estudo.
Seria tudo mais fácil/melhor se todos pensassem, a viajar, Enganos perfeitos.
Tchê, minha poesia
É um verdadeiro show,
Literário.
E se não, que seja, tomo cantos.     


Mudanças acontecem, elas estão aí, à nudez dos olhos.
Me concentro nisso e partida sem volta.
Escutei vozes no fim de um túnel, quando já não era mais hora.
A batida foi consciente, e todos em seus lugares.
Posso não estar quando a sirene vencer o ato momento, alguém estará, me tranquilizo, escrevo por isso.
E pelo recreio inteiro, no jogo perguntas, mental.
Mudanças acontecem ao fim de um início, infinito.
Me concentro nisso e partida sem volta, movimento.
Na lâmpada acesa um conjunto fatores, vivos, que arrecado sem pressa.
A hora reclama o combate, e que seja abusivo no todo,
sem engenhos, dispensados.
O barulho é significativo, desconheço em partes, deixo rolar, me forço, no mais.
Estão eles de olho.
Estou sozinho.
Mas por tanto nem sinto, a viagem é longa e rápida, ela alicia entre árvores e cobras o montante impossível, e estaremos, rolando...
Eheheheheheheh rolando, rolando, ao som dos bares, baratos e sujos, em que a hora reclama.
Alô, vida, eu amo blues, me sinto vivo, algoz, dor em dor, e que seja abusivo, o sentido, cantar ao estar, vivo, algoz, rolando...
Eheheheheheheh rolando, rolando, ao som que me liga.
Quero mais um pouco de mundo na veia, não fale nada, sei que deprime na velocidade que alucina e não para e volta e sempre, ao feito real, ostensivo, enquanto repito que falo, o mesmo, rolando...
Eheheheheheheh rolando, rolando, ao som das portas, abertas, fechando.



O tempo não vai encerrar o estudo, tudo em volta.
A coisa mais rara vai ser a mais simples, composta ao ar.
Me chame no meio da noite, amiga, vou adorar me comprometer, só falta a carona, sem motivo.
Largue um gelo no copo, faz calor e me solto à bebida forte.
Vou sempre em frente, eu não paro, a música sem fim, o palco eterno.
O movimento nos fará únicos, faraônicos.
Siga o acordo, no acorde, meninos/meninas, na ciranda, acompanhe com a lua.
No jornal infinito pus poemas, diários, e cobrado, paguei flores, da estrada colhidas.
Tente equilibrar-se, o tempo é mesmo esse, e não vai encerrar, com tudo, o estudo em volta.
A coisa mais simples vai ser a mais rara, ao ar composta.
Navio pra lua, vou invadir.
É invadir.
É, invadir!
Não perca o horário, rompente.
É o amanhã, de novo, atravesse rompante, lunático, espectador, na hora que sobe.
Tiro do espaço o novo grito, e considero.
O show não é devagar, é divagar ao show, e acontece.
As amarras estão soltas, não espere muito, o navio não vai ancorar até um... tu me entende?
Lanço palavras, frouxas, como as amarras, aproveite, se atire, extenso, livro aberto, em branco.
A capacidade foi imposta, navio pra lua.
Me convença que não, e me jogo no mar, léu, exposto ao vácuo, existente.
Onde não se misturam cores no único valor, e isso até estoicismo.
Navio pra lua, é invadir!
Tiro do espaço o novo grito, e considero.
Oi, minhas noites sem sono estão naqueles papéis, ali, do outro lado, quarto.
Oi, as com sono, também, ali, naquele bolo.
Me faço muito pouco, e quando me faço, sou outro.
Nas tardes que acordei, àqueles papéis.
Nos dias que morri e nasci, àqueles papéis.
Nas horas que passei, àqueles papéis.
Quando chorei ou sorri, àqueles papéis.
Oi, minhas noites sem sono estão naqueles papéis, ali, do outro lado, quarto.
Oi, as com sono, também, ali, naquele bolo.
Me acham muito louco. Eu nem sei...
Entre um poema e outro escrevo poesias, azuis, verdes e brancas, coloridas e pretas.
Vai, dia ventoso, assobia teu canto, que eu me desmancho em espirros, vendo o filme preto e branco, na tarde, que por nada eu vendo.
Muito bem me sinto sendo esse, vadio, entre um poema e outro, e se não fosse, seria vazio, sem poesia.
Vai, dia ventoso, canta tua força, mostra teu sopro, e varre as folhas, pra outro canto.
Presto atenção em tudo que acontece, e o pouco que perco, é nada, comparado ao vento, que passa.
Entre uma poesia e outra escrevo poemas, rosas, lilases e negros, coloridos e turvos.
Peguei a rebarba da história, e dissolvi.
Espero o sopro maior.
As cortinas do tempo estão por aí, gigantes.
Me atenho no espaço, que desenho:
O logotipo da voz, inconsciente.



Tudo ao que for, e me levanto no meio da noite.
A parada é incerta na atividade, conjunção.
Mas liberta do encontro compulsivo ou complô.
Uma força armada constituinte todas as formas e notas do círculo musical, atuante:
O tributo armado e atual conjuntura, estar vivo, onde coisas se repetem, remetem, puro interior.
Um dia um livro, em outro um mundo, e não posso brincar, esse, palhaço. Quero mais é sorrir, com o choro, quero mais é morrer, de vivo, e tudo na parte, escrevo, deixo arquivado, porque o melhor, está por vir, e dançaremos escombros após o baile, que vamos seguir.
Acho a senhora bonita mais velha, que conheci quando jovem, no sinal dos tempos, e por amar sem ter, estou aqui, no combustível.
O fogo vem alto, santelmo.
Se segure, aqui nada ao fim mais cedo, é tudo ao que for, e me levanto no meio da noite, por isso, quase sem tempo.
Todas as letras encontro em mesmo lugar, onde estou.
Estou carregado. Me dirijo estradeiro.
Sei da distância, olhos e mãos na estrada volante mantenho, persuasivo. Boa hora, boa hora, e rola vadia, pelo que faço, sem grana ou noção, apenas faço.
Apenas vou indo, olhos e mãos na estrada mantenho, feito blues rolando. Me viro daqui e dali, vou em frente, solteiro.
A estrada diverge.
Estou próximo ao bar, todas as letras encontro em mesmo lugar, onde estou. A gente tem que se dar bem, parece que isso devemos pra alguém, que não nós mesmos.
Vai, piano, dita a hora, não sabe que me inspiro?
E com toda volta, e respiro.
Duas músicas me são suficientes na noite qualquer, pra qualquer coisa, ou roubar banco ou vomitar, mesa, pela hora em escolta.
E a lua na culpa, nenhuma, e desculpo.
Me cante uma música sem solidão, estarei na sua, ao primeiro flash, por todos os nossos...
O tempo vence a beleza, até o amor o tempo vence, o que fica se aprende.
Venha nadar em minha piscina outra vez, nua, como a flor ao sol de inverno, à luz da lua, e sua voz envolvente.
Me cante uma música sem solidão, estarei na sua, ao primeiro flash, por todos os nossos...
Andando por aí não esqueço por nada, aquilo que tu não disse, pensando, na beira da estrada, rumo ao fim.
O que poderia mudar?
Mas nada seria diferente, o acontecido é posto superior, e consagrado, na toda forma, reage:
Volte, mulher, o universo conspira, e digo isso por microfones amplificados no palco mais alto, em meio guitarras estridentes e teclados, baterias, volte, mulher, o universo conspira, me cante uma música sem solidão, estarei na sua, ao primeiro flash, por todos os nossos... nossos filhos, nossos momentos, nossos sonhos, não importa, volte, mulher, na qualquer forma, raios dispostos.
Sabemos a cor do verão, juntos, pelo espaço que aguarda.
Digo união, sabedoria.
Outra noite foi tão diferente, e me arrisquei pela formatura.
Saí da hora, desarmado, me servindo na música, qualquer.
Volte, mulher, o palco é o mesmo, me cante uma música sem solidão, estarei na sua, entre batidas e louros da noite, na espera, e instrumentos afinados.
O que acontece? Se foram as medidas, exatas?
O vento cortante me bate, como se eu e tu/espaço e nave, lei e física: química.
Volte, mulher, o palco é o mesmo, me cante uma música sem solidão, estarei na sua, ao primeiro flash, por todos os nossos filhos, nossos momentos, nossos sonhos, não importa, volte, mulher, na qualquer forma, raios dispostos.
A percepção, frente ao espelho, imaculada, pura eternidade.
Um instante ao alto e a relação, cognitiva.
Pombas e ratos com asas, o litoral mais perto, onde meninas sangram pela noite americana, ao estilo.
A tortura e o próximo encontro?
Sei não... primeiro, ande nu sob a lua, sem perguntas, e cristais pensamentos, pela formação da joia, rara, e luzente renascida, infernal, terrena.
Prefiro isso ao que não está, ao lado de um antigo amigo, o lago.
Entre mais uma vez, a floresta selvagem o quadro.
Participo absurdos, correndo e dançando, Summer’s almost gone,
da manhã sacudida; UAU, Que leve, eu vivo, e todos estranhos pela volta armada, dinheiro sujo, dinheiro limpo.
Eles estão pela saída, comercial.
Me lavo mutante e vista de pássaro, quero longe, jardim, asas de fogo, me lembrem, da volta, disfarce.
Quando amanhã nascente: pleurisia.
Quero brincar de todas poesias, pés e cabeças.
Me mostre o foco, sapo de ouro, a questão nem essa, aquela, o negócio reflete, caminhe na direção. Quem vem lá? Ou logo ali?
Sangue nas ruas da nação é convite à guerra, estar em todos os lances o sopro: frágeis ao amanhecer.
O peso da dor liberta, sinta-se livre, fuzilado.
Sinta-se livre, torturado, esmagado e amotinado, no mergulho sem os ossos; a festa vai rio abaixo, onde noções se espetam, passando pra outro lado, sem nome dos reis.
Uma fera enjaulada, se não devida oração.
E telhados úmidos arquivam segredos humanoides, ao contemptor.
Mexa-se, qualquer lado é lado, caminhe na direção, você, alusiva ao transe, que somos.
Assim foi sempre assim, e vagabunda variedade, aos ricos lírios,             
brilhando.
Dos pântanos do fundo pátio, paraíso.
Aqui habitam deuses, nas diversas cores e formas, selvagens amigos.
Não esqueçam seus sonhos, valentes.
Na espada, o museu que vai existir, até o certo fim.
Se abracem, o tempo ainda tem.
Venha, donzela cheia de ferro, até os dentes: venha, o trem foi aberto, e cachoeira cristal; pessoas estão chegando, de sempre, um bom lugar.
Basta existir, como o museu na espada.
O lugar é aberto, bom lugar, trem, cachoeira cristal, pessoas, onde um mundo acontece, salvando os melhores, ou todos, comediantes e loucos, ao sol.
Dos pântanos do fundo pátio, isso, e latrinas.
Esse planeta é o último, da escala, o inferno.
É preciso aprender do sofrer, à cura.
Estamos por isso, mais nada, e rapidez.
O roteiro já foi escrito, e o seguimento condiz, paralelo:
Venho cantar circunstâncias, substâncias do existir.
Acho nada melhor.
Sigo firme, filme que vejo, repetido:
Macacos e árvores, à balança.
A sorte é essa, e acontece, de sempre.
Me acho em obstáculos que desenho, na fome continuar, o preciso. O exato. O tiro e o alvo.
Enquanto tudo que passa, consiste em algum registro, e faço, permanente.
Tenho ao universo ouvidos pra toda distância e qualquer, e vim supor estações, falar o que for, pra ser, dos seres.
Sou convicto disso, ligado ao preparo.
O polimento da dor direcionada ao renascer, e suas facetas.
Cada qual no seu leste, prestígio, se anunciando ruína, ao futuro broto, longe daqui. Esse planeta é o último, da escala, do céu.        
O encontro perfeito e qualquer da hora com a razão, alguma.
O giro e o momento.
A vida segue, aqui estamos, conterrâneos, contemporâneos.
Na enchente alagadiça, virtudes, vencidas, no nascimento, e gente matando, morrendo, por isso.
E falam do fim do mundo, que vem já acontecendo, e é esse.
Não falta mais nada, e vocês não conseguem sentir, em volta, o cheiro social? É a podridão alarmante, e sem saída nos encontramos, perfeitos palhaços.
Talvez nada melhor ao crescimento, de espíritos duros, sem a natural graça. E estamos todos incluídos, no baile, pés descalços.
O encontro perfeito e qualquer da hora com a razão, alguma.
O giro e o momento.
A vida segue, aqui estamos, conterrâneos, contemporâneos, na enchente alagadiça.
É, sei, certo, já chove sem parar como em outros poemas de uma mesma espécie, por cima e por baixo das telhas do galpão abandonado, no círculo diário, longe, longe, no plano.
É o discurso, elaborado ao som dos gaviões e cornetas, risos, festas, balanços de guerra entre amigos, para o futuro deslocamento.
A missão veio estendida, comemoração e fogos/artifícios, da fotografia na pose, sócio cruel.
O disco é o mesmo, sem regras, não foge, zumbi, permanece.
É, sei, correto, o pequeno jogo, e fumaça na escadaria.
Sua mãe sabe que você não foi, seu pai vai querer te matar, e tudo na mesma da estória ao final, diversão, sim, lançamento esconderijo, da melhor noite, sem fim; todas as músicas, ao playlist, sermões, e grama úmida do orvalho em nevoeiro, no tapete da entrada, ou saída, valendo idiossincrasia, metafórica;
e... e... sem fôlego, na dança, abro guarda-chuva e vou embora.


As casas são as mesmas...
As casas são as mesmas de sempre, jardins e cachorros, feras queimando, solitárias, com olhos no portão, sem lei.
Logo, viemos das mesmas estradas, de um sempre;
Pense; se atenha na sua rotina, de ilha.
Logo, aquele infantil, por esse.
As casas são as mesmas...
As casas são as mesmas com suas cascatas de festim, pela frente, do mundo.
Logo, algo e você, subterrâneo.
As casas são as mesmas de sempre, ferros e armas, por dentro e por fora, e nas ruas do centro, o perigo dos bairros.
As casas são as mesmas, de sempre.
Ei, olhe em volta, não se assuste, a vaga é gigantesca.
E todo olhar em questão.
Não se apegue ao vazio, procure algo mais, sadio, natural.
Ei, olhe em volta, não se assuste.
A correria é crescente, e no ritmo sem freio com a hora parada, suicídio.
Mas nada é solidão, nada é solidão, olhe em volta, o céu, o norte e a água, e nisso eu toco, diariamente.
Ei, não se assuste, é feito canção, efeito, não demora.
É o sopro, aprendiz.
Eles querem mais, e se perdem.
O contento é bem menos, ah, se eles soubessem onde escavo...
Ei, olhe em volta, está tudo aqui, do lado, de você ao átomo, como a chuva em si, torrencial.



Um dia chuvoso inteiro dentro do quarto, legal, tipo o dia de sol, escrevendo e só: mais que isso, pra mim é nada, e vivo: contente recíproco, assistente.
Escuto a tarefa e persigo, ao estar, raio mediúnico, ou mais ou menos isso.
E por que eu sempre falo? Por que não só escrevo, das belezas aos jogos escritos, e me calo?
Porque o dever está em mim, de espalhar por todos espíritos que sentem da extensão que digo, da caverna que saio. E isso da mais profunda inaudita verdade, se traduz luz, realidade, e preciso, como toda essa chuva, como todo um empenho que engrenagem universo dirige na perfeição, oriunda do ser, e fazemos parte, na interna delação.
Que sabemos o mínimo de nós mesmos, é sem limite.
Exatamente agora, por esse relato, já estoura um raio ou trovão e compro o maior susto, de graça. Um meio para um fim.
Quando a hora chegar, quero estar preparado, e tudo ao devido lugar, livro e estante.
O curso flui na exatidão, quem sabe aguarda e silêncio dispara, aspergido.
Não durma ao conselho, feito escrito, se acompanhe conceito, ministério: raios esparsos ao ar...
Aqui/ali um histórico, milenar, fácil de ver, de sentir,
proponha-se.
A vela queima, enquanto um continente reclama.
E ampulheta vazando, tempo disso e daquilo, feito esse, que dá no mesmo.
Assim num sentido estreito pessoas aguardam, qualquer coisa, eu termino esse poema, algum...
No espelho disso, me vejo.
Tipo o autor da novela, por fazer.


   
Incandescência...

O movimento senhor se aplica.
É a continuação.
Em continuação a necessária visão do próximo passo,
E janela aberta.
Quero falar dos ares na circunvizinhança e mistérios carregados, Divindades.
O calor da música no impulso da dança
O contato mentor
E as notas se dividem do alto ao baixo
Escalão, do instante, meditativo.
O vento que toca na hora em alavanca, traz o suporte, benigno.
Todos estarão no último aplauso, e do grave ao agudo o lírico Toque, a função exemplar.
Na visão do próximo passo em janela aberta
O movimento senhor, no aplique.


Quem não for uma criança
Grande
Se transforma muito a ponto de mascarar
Sua própria natureza.


Acredita no teu bom senso,
Não no bom senso dos outros,
Para com o teu.


Tudo em acontecendo, eu digo.
O fogo tá feito.
Nada em apagando e fumaça vertendo, dia e noite, por isso.
A realidade é um feito estudado, onde muito mais se realiza, em bastidores.
Tiro das coisas em volta a voz, falo mais alto e por todos, megafone o assalto.
Iremos além com as mãos dadas, meu amor fala disso, estando, em mim.
Tudo será melhor em dia que não esse.
Esse, aprendizagem/suspiro e arrecadação pela escada subida, sol em tempo.
A noite vai e volta e você agradece pelo dia que vem, e você mais novo, cada dia, velho ficando.
Do início ao fim, é disso que falo.
É muita palavra pelo entorno musical, assistido.  
Faixas e nuvens, escuto faiscando.
Quadros novos e velhos enfeitam paredes, e museus e moedas e fardas se casam com a história, jornalística.
Assino poemas como quem anda de bicicleta.
Toda hora é isso e insisto, presépio e vivo.
Esse o espaço da letra, qual sinto na falta e dedico, jogador.
A foto coroada.
O calor da música no impulso da dança
O contato mentor
E as notas se dividem do alto ao baixo
Instante...



É o que parece, exposto frio e liso, por sempre, isso, palavreado, pintado, e repito: acontece.
No meio disso me enfrento, meu medo se dá fino/livre, entre frestas: fantasma e passado.
Na televisão tem o comportamento ao tino arrependido, e jornal e novela, cantam nisso, o lucro.
Oh paisagem que não se apaga, imagem, pesadelo,
areia-movediça, juro bancário.
O posto é diário invadido. O terror é...
Sim, pessoas aplaudem, o suor escorrido, zona de guerra.
Quando nada mais puder, ainda isso:
O fim do jogo.
O fim do jogo.

O náufrago condenado ao som dos motores, mortos, na fúria.

O fim do jogo.

Bordéis de fogo, assassinatos.

Prazeres...

O fim do jogo.

O espelho rachado não vou esquecer, da boate, ao lado, pecado.

Ninguém sabe dizer o que houve, acabou a música, alguns se foram com as luzes...

O fim do jogo.

       

O risco me atrai, somo todos potentes.
Área em transe político acontecimento feito e justo, ao novo livro.
Estou por levantar no embalo do voo, tanto falado em canto, sem época.
O risco sou eu, logo.
O livro está quase, da luta aos anos.
Ou os livros, filhos, de um mundo.
Está tudo espalhado, vivo.
Estamos presentes.
Quando hora breve em alcance permite, é a doação de um estilo, feito arredio nada, palma e visão...
A função toda cansa
Essa escamoteada
Ao toque sinistro
Sombra & ritual
Amanhã amanheço amarelo em terra de rochas
Tapado com cobertores até cabeça –
A função toda cansa
É TV fora do ar sem saber da imagem e dia sem fim no trabalho infernal
O poema sendo salvo por nada no interesse e pessoas na calçada que afunda/
Imunda
A função toda essa
E quem mais pra dizer do qualquer?
Sempre tem um... na flauta rolante.
A escada é uma nuvem
E onde supostos escombros do que foi ou não o rastro vivo
Uma onda falsificada
Criada em tempo universo e único ao dito por aí, andar e sempre.
Ou passos apressados ao lugar nenhum em objetivo mais que a onda falsificada, falsificado, e preciso, importante.
Como todo qualquer, em sincronia abstrata.
Trim-trim, trim-trim...
Alô, pai?! Avisa quem bater aí, por mim, estou na lua, pelo desvendar daqui, a película manipulação criada em terra, satisfeita.
O pessoal não quer saber, manipula mesmo, daqui eu vejo soldados, sem bandeira.
Alô, pai?! E a vizinha, se foi?
Avise que estou mais perto, e não perco contato, feito por isso, música & poesia.
Os rastros estão por aí, perto de todos.
O ar é magnífico, e toda parte na garantia escalada o palco real em lotação esgotada, logorreia.
Oi, pai, tá aí?! Eu vejo a beleza do abstrato estar e apenas, ao que for.
Nada mais.
Sem tantas intenções, mas rolando como um tonel ladeira abaixo como tudo e todos, por agora e qualquer, algo mais:
Simpatia & convivência.
Alô, pai!? Câmbio, eu vivo.
As coisas estão aí, em ordem, ou não.
Por assim dizer, a maravilha em ouvir um cantar...
O muito na transferência, sabe, as coisas da vida, que por aí estão, ou não, em ordem, e poetas assinam, em baixo.
Como quem anda de bicicleta e esfola o joelho no tombo, e segue.
  

Dentro da gente mesmo, uma longa viagem.
Sem sair do lugar podemos ir além, motivo desvendar-se, atingindo o cume do princípio, em tudo.
Por cada dia uma viagem tenho em papel arquivada, no alívio.
De sangue uma força em realização.
Digo isso pra quem procura paz de espírito, na elevação.
No retoque.
A meta pode estar bem mais perto, não em exterior ou matéria, que em volta se repete, aos séculos.
Tudo já visto é o que acontece, e guerras em replay constante trazendo novas vítimas, o suposto contrato de passado em futuro, sem chance, melhora.
Dentro da gente mesmo, a melhor viagem, a maior estrutura para o suporte em campo terreno.
Se conheça, se distribua, e você mesmo, por tudo.
Por cada dia uma viagem tenho em papel arquivada, no convívio.
Do mártir, que não foi, a poesia toda.
Os dias se completam, em parecer, Elísio.
Adoro passar o tempo, envolto em tudo, isso.
Os quadros em surrealismo da parede invisível, estampam a imagem formada, em pensamento, colorido, aos argumentos.
O troço vai se encaixando, e num enigma, pensativo.
E tenho a dizer. E sempre.
Por aqui na apresentação muito boa foi tudo, do soldo ao lodo o subterfúgio, concreto.
Da relação em minha vez, tive o espaço em prol, e agradeço.
Foi tudo perfeito. Do tombo ao rodo, passando.
Do mártir, que não foi, a poesia toda.
Os dias se completam, em parecer, Elísio.
Adoro passar o tempo, envolto em tudo, isso.
Da vela acesa o compromisso, iluminado, simetria.
A poesia foi a reação encontrada por mim, na saída de fogo.
Me pus indolor.
Enquanto anoitece escrevo isso, no embalo passarada e radiofonia.
Gente passa pela calçada em frente a casa, indo ao lugar, algum, em mente.
O fluxo vivo acontece, uns vêm pra isso, outros pra aquilo, e a coisa gira.
Assim o fato estar contemplativo por tudo em existente, a medalha e relato: pessoas vão e vêm, os mesmos.
Pais e filhos, os mesmos, e a beleza se repete, eternal.
Na escultura, na pintura, ou poesia, retratos sinfônicos de um feito, por outro.
Enquanto anoitece escrevo isso, pessoas passando...
A mentalidade vai refletir teu estado.
O momento é todo gradativo, alusivo, ao lance.
Quero mais é seguir, enquanto anoitece...
Enquanto pássaros cantam a noite vindoura e escuto ao rádio na propaganda em pregão, cem ponto nove, a tua sintonia.
Enquanto anoitece me realizo, no marasmo da palavra, em olho furacão.
Quero mais é seguir, enquanto isso.
Tamanho de tudo e nada, a tentativa em qualquer, alcance.
Sigo na escuta. Escuto o que escrevo, escrevo o que junto, no alto-relevo, boa memória, alheia.
Do patamar das sombras o ponto de vista, idiossincrásico, distante montanha.
As vigas estão aí, pelo baile.
A dança é magistral.
Agora na música listada o toque infinito, em desejo maior.
Está muito em volta disso tudo, tudo isso, e enquanto anoitece ganho força, por sempre, me permito.
Digo do cantar em hora anoitecendo, do momento gradativo e todo, ao lance, alusivo.
Quero mais é seguir, enquanto anoitece...
Enquanto pássaros cantam a noite vindoura e escuto ao rádio na propaganda em pregão, sem ponto algum, a nossa sintonia:
O poeta e suas etapas, sempre bem-vindas.
O que acontece vem a ser total, em fluxo.
Maquinaria do ser, pelo alimento.
O dia e o movimento, a hora sadia.
Assim, aos retratos do que não fui, me comparo insistente, sendo esse.
As coisas mais belas em simples contextos perambulam, complexas, até se descobrirem únicas, nesses, naqueles...
Pelo interno encontro, vezes tardio, nunca sem chance.
Paro e reflito.
O reflexo sigo, contente.
A mudança é permanente e relação costumeira, só o mesmo na essência, no âmago.
A vida é nada além passagem mistério, proeminente.
O poeta e suas etapas, sempre bem-vindas, o feixe sincero da união escrita, prevista em tempo:
Incandescência.

A precisão da palavra me conduz, arqueiro.

O que mais e agora?
Bato palmas ao novo dia e me realço, e isso dentro de mim, que amanhã estarei aqui, o mesmo.
Uma hora sim, outra não, e o relógio marcando, corrente.
Relógio de bolso.
Toda coisa melhor não seria, se fosse outra.
Por isso me realizo por cada dia, escrito ao vento.
Ah, também palavras na pescaria, o fim de semana.



All right!!! Incandescência...

& plástica ciência em Império Eternal, palavras...

Ou... puros e imagéticos signos em espíritos trancafiados, eternos.

Estou perdido em meu próprio poema... sem fim
Venho lutar até o final pelo que me completa
Eu repito
All right!!! Venho lutar, sim, sim, também
Pode ser bem mais leve e salto anunciado
A gente se encontra nisso, não sabe o que vai dar, nem onde
Não, não sabe o que vai dar, nem onde
Mas precisa incessante
A gente se mexe
Se move/rastejo
Pega uma & outra no escuro e se liga
A noite é dessas, é fazer o que der
Corpo e espírito
Outros dizem do buraco mais embaixo
Eu nem vejo buraco, eu vejo um rombo
Anunciado, leve e salto
Venho lutar até o final pelo que me completa
Eu grito
All right!!! Venho lutar, sim, sim, também
A gente se encontra nisso, não sabe o que vai dar, nem onde
Não, não sabe o que vai dar, nem onde
Salte com a gente, rainha do extermínio
A noite é festa, carnaval
O balanço é demais, o toque é sensor
Chegue, chegue mais perto, salte com a gente
Estamos na mesma
Não espere a música mudar
Então assim, aqui, coberto das cores que posso ver, algum entendimento, seja qual for, contemplo impreciso, na lei.
Então assim, o ponto, ou quase...
Na pintura, o testamento da cor, e mais longe o traço, impostor.
Desconfio de meus próprios passos, dormindo, o sonho vivo.
Isso me força.
Isso me lança em algum texto apagado, antes da hora, onde a música segue.
Assim, então, me entrego, ao longe, longo de vista, sonho que vivo.
Talvez o tempo de parar nunca chegue, e o minuto seja eterno, como beijo namorada que fica em pensamento, e não sai.
Nesse momento, algo acontece, livre, em frente, ainda mais longe.
Estou preso em minhas atitudes, marcadas.
Voo sem plano, sem plano, seguro...
O sumo plantio.
A lama foi espalhada, hóspedes pelo norte, sem sul, mas caminhos cruzados se dão, e mutantes, deitam oceanos, abarrotados... nas luzes acesas.
Anjos e alicerces de morte, os mesmos.
A corrida está paga.
Sua mão não sabe a hora de garra e se corta, macia, como o olhar donzela.
Águias e corvos dançam no pátio, jardim dos santos, maquiados.
Raízes foram semeadas.
Deite sua cabeça em cama soturna, o pasto é farto de feras que brotam do ar, noturno.
Na fronteira final, todos sentados, aguardam.


Todos estão pela chuva, que enlouquece a cidade.
O pergaminho foi lido, à colheita.


Ele sabe fazer canções
Ele, um diamante no fundo lodo
E não acredita nos homens
Nos homens
Só querem crescer, diminutos
Ele aprendeu das vidas, que nasceram com ele
É muito fácil correr sem ser visto
Eles sabem disso, dispersos
O domínio é passageiro, como se nem fosse
Eles sabem disso, dispersos
Se fazem no fundo lodo
Ao fundo lodo, algo mais, de sempre
Alguém, ou outro, o outro, próximo
No convite
Ele sabe fazer canções
Ele, um diamante eterno
E não acredita nos homens
Nos homens
Só querem crescer, diminutos
Ele aprendeu a criar poemas/canções

Sabe qual é o segredo?!

Viva a morrer...


A vida é triste, mude o som.
A vida é alegre, vista isso.
A vida é o balanço, da onda, mal e bem.
A vida é uma ilha, leopardos, leões, gazelas.
Quem na guarda?
Não quebre o nariz, tenho um amigo que...
Em breve, novos ares.
Que tudo acaba e recomeça, é a realidade, esteja disposto, a vida é isso.
O lugar é o mesmo, na mente.
É o mesmo lugar, no espírito.
Pancadas constantes na volta incompleta.
Se tem um lugar que quero ir, é esse, e fico.
Eu digo que fico, não por acaso.
O brilho está na janela aberta.
Meu descanso responde por isso, feito guerra.
Todas as correntes ficaram por terra, é, literalmente, jogadas ao chão, algemas/grilhões.
Os gritos foram de um inferno ao outro, paralelo.
Não foi preciso ir longe, sempre tão perto, um flash exposto foi a fidelidade única em raciocínio, por perto.
Se tem um lugar que quero ir, é esse, e fico.
Eu digo que fico, não por acaso.
O brilho está na janela aberta.
Meu descanso responde por isso, feito guerra.



A partir de hoje, vou correr sozinho
Desaparecer na próxima nuvem
Soltar foguetes na cidade qualquer, iluminada
Onde não te espero, na falta
Um rosto que não reconheço, já basta
A partir de hoje, é isso, correr sozinho
Desaparecer na próxima nuvem
Soltar foguetes na cidade qualquer, vizinha,
Iluminada
Esta tarde tomei um café quente como minha cabeça, fervente, alucinada
Por que tudo isso?! Não pergunte, resista
Insista, nisso, é importante
A luz existe pra se aplicar na escuridão ou relatos confusos
Um rosto que não reconheço, já basta
A partir de hoje, é isso, correr sozinho
Desaparecer na próxima nuvem
Sempre eu fui um cara sensível.
Minha toda loucura, ao extremo, um ato defensor ao olhar público, deste em artes banhado, súdito.
É, pura defesa.
Sei bem o que faço, de vida entregue.
Vejam as ruas de sangue
Vejam o palco desabando
Vejam a poluição, água e ar
Falta pouco para o prêmio
As pessoas estão sabendo
As chances são mínimas
Sei bem o que faço, de vida entregue.
Sempre eu fui um cara sensível.
Todas as tentativas, escute comigo
Vamos passar
Reis e magos
Parece que o que é, acontece, e exato.
Andamos por tudo e mais um pouco, em mesmo lugar.
Passado e futuro transitam ferozes em curta memória.
Tudo tão perto e sabido, desvendado em hora precisa.
A missão é excelente em condado do tempo, e convence.
Em pouco, talvez, algumas dúvidas, ou muitas, mas, enfim, nunca no atropelamento magia, tudo isso.
Seres assim, que se entregam a falar da tampa existente, entre fim, recomeço, se aglomeram dispersos dentre um e outro na quilometragem ambígua, distante, própria da mente, na troca de vozes. A maneira por mais dolorida que seja em acontecendo, é crescimento e seduz do erro ao acerto a própria vontade, mental, onisciente. O aceitar-se por completo na forma e total atitude, um bom caminho, e nisso incluso o alheio, melhor.
O aproximar-se de tudo um pouco sem o preconceito que deforma, um grande ponto.
Lembre-se, na solidão a mão errônea a seu ver, pode ser a salvação. O olhar leproso é livre contágio.
Meu fascínio pelo passado é gritante, quanto mais longo prazo, retroativo, mais atraente.
Por hora tenho a decisão tomada de, pra não ter falha futura algum escrito, não mais escrever nos dois lados da folha; Simplesmente por ter notado em poemas de outros anos, um falsete. Mas, tudo bem, não vem ao caso, agora; apenas pelo fato em registro deixar, e ir acostumando.
Doze anos escrevendo frente e verso, espero próximos doze, escrever verso em frente, apenas.
As coisas se transformam, e falo das coisas num modo geral, propriamente.
O poeta e suas etapas, sempre bem-vindas, o feixe sincero da união escrita, prevista em tempo:
Incandescência.

   A poesia é forte como o tempo, e resiste...

“ Poema de um ensaio, inteiro, aos trechos  ”

O trabalho está aberto.
A musicalidade ecoando salão encantado, vozes aleatórias, o estopim formado, décadas de chuva e ouro, tempestade.
Sim, é por aí, o jardim nossas rosas, fio donzela.
A realidade se confirma, e mais e mais eternidade de um estado.
Traga o vinho, destampe, meu orgulho nesse vinho, mergulhado.
Subo montanhas as quais descida não se aproxima, o ar alto me anima, arauto.
Pago pedágio valendo, quando grau de conservação da estrada é valente, minha nossa, posso tudo.
A ponte é cinza
E na passagem do rio
Olhares...
A vida não é tão simples quanto a poesia mas se escreve com asas em voo solo.

Não deixe a vida te atacar
Como um sintoma
Feroz
De tudo que não está.

Só tenho a agradecer
Às pessoas que me engoliram,
Que tiveram,
E ainda saboroso acharam, no fim.

Tenha toda grandeza
De ser
O que for, imprescindível.
A indústria meu mundo, pensamento abstrato.
Absorto.
Mês que bebo menos, escrevo pouco.
Minha obra é reunida, gigante.
Do que esqueço que tá aqui, mentor.
O troço é valioso, cognitivo; me realizo do aperitivo à sobremesa, em companhia.
A trupe está formada, e o céu é nosso, até nunca.
Meu amor por isso corre milhão, na formatura.
O salto é genuíno, e consta perigo, sem ter.
O maior feito em criação se apresenta um dia após o outro, e vamos vivendo, cardíacos.

A poesia é a beleza
Escrita
Em construção,
Na costura.

É, o soul é massa
O rock é massa
O jazz,
É mágico.

Sr. Lawrence, qual fascínio o deserto exerce sobre você?
- “ É limpo ”.
Resposta dada a um repórter quando indagado sobre suas missões em campo, no oriente, em Lawrence da Arábia, o filme:
Datado da década de sessenta.
Coronel Lawrence, o poeta.




Entendo que as cidades populosas venham a se tornar um antro quando o antro em você carregado se dispõe, sociável.
Uma tipográfica turbulência que se faz acoplada, em camuflagem.
Quero mais é seguir, por mim mesmo.
Ponho alma no que escrevo, me levanto por isso cada dia.
M.Soares poeta, oito setenta.

Por onde o toque infantil no adulto mais velho não é mais?
Maravilhaaaaaaaaaaaaaaaa, por tudo.
É toda curtição em salvamento, queda livre.
Abro a janela em hora agá, respiro.
O sinistro ao paraíso se desmancha.
Escuto vozes, caladas.
O silêncio e a profundidade em cima do muro, pela visão dos dois lados.

Escrever é bom.
Tem sempre algo mais do arquivo saído.
Dias sem isso no reparo, arroubo cólera.
Prefiro não.
Prefiro mais, do escrever que é bom.
Me parece que uma cavalaria tenho em mãos, carregada de chamas, e o copo com álcool, alucina e domina.
Me comovo.
Me comovo muito, e como sempre isso, em questão.
E como sempre já disse: o farol ligado longe da ilha, indica direção, suposta, e mergulho.
Escrevo mergulho, profundo e rico, natural.
Vejo a poesia como vejo um pássaro, único, diferente cada dia.


Grande piano, escuto em volta.
Suposto afã, afeto.
Por diversas passagens o mesmo anúncio,
Extensão e sentido, primor.
Como a princesa registrada e escrita,
E fator primordial,
Poético,
Poente.
Me sirvo.
O riacho na manhã hibernal e seu vapor no entorno adjacente, espelham a rotina natural
Em quadro perfeito,
E ovelhas passando.
O fato estar é a realização e escrita assim,
Em dia,
O alimento.
É a garantia do belo em ofício, das estrelas
Caindo.
Canto da noite ao dia, permeio a madrugada.
Como se fôssemos um só,
Canto isso,
E seremos,
Serenos.         

Alegria!
Porque a vida é.




Nas guerras o encontro, entre um soldado e outro, pelo momento final.
Algo acontecendo de um nada, por tudo.
O fundamento é lógico, escondido.
Pra coisa em realidade determinada e precisa, só assim, por isso.
Quando jamais esqueço de Deus, essa força, é por ver árvores todos os dias e saber que suas raízes são a vida, tornada escondida, na lógica, fundamento da vida.
Um perfume no ar, a mais bela pétala e o giro das cores, sensações; a melhor música ao momento melhor, e nas guerras o encontro, entre um soldado e outro, pela hora do fim, com nada disso esquecendo, de amor que foi valioso.
Algo acontece de um nada, por muito mais.
Senhoras e senhores, o estalo em canção, o agradecimento.

                                  
                                       “ Wave ”

Mais uma onda, dizem ser ela tropical, e seus olhos na beira do mar, quente.
Estamos pela onda e como ela dança, e venho cantar do entendido ao novo ensaio, fluente.
Não quero parecer mal acomodado pra onda em cadeira de praia, me sento na pedra da encosta marítima, milenar, e sonho.
Sonho com a onda, maior, já vista...
Ela que vem e dança, flutua, prova de seu próprio gosto e volta de onde saiu. O amor é realmente fora de si...
Andamos por perto, na frequência.
Clientes por mais uma dose, nas alturas...
Senhores de um destino gravado, e por arquitetos nós mesmos, cavoucando a planta perdida.
Quando anoitece mais uma vez, venho cantar...

O salto senhor e a escritura
A vontade
A minha e a tua
E o corredor estreitando
Na espreita
Do que será.

Luares e a poesia, na extensão.

Ultimamente anda caindo tanta coisa
No gosto do povo
Que o gosto do povo
Nem é tanta coisa.

Colina completa de música.
Aqui a colina completa de música, e completa de ritmos que choram alegres do olá ao adeus, tocando palavras e gritando acordes, por todas as cores, e estrelas brilhantes.
Me traduzo poeta em sistema vivo, me aglomero comigo mesmo eletrizante aventura, em futuro passando.
A velha história, nem tão velha que se escreve todo dia.
Aqui o consumo de letras e notas na extensão...
O salto senhor e a escritura, corrente, ao que for.
Ouçam, amigos, o acordo é justo, e sincero feliz o agrado na situação de verdade, trilha acima.
Aqui a colina completa de música, e completa de ritmos que choram alegres do olá ao adeus, tocando palavras e gritando acordes, por todas as cores, e estrelas brilhantes.



A magnitude do estar universo.
A magnitude do estar universo, que tudo muda.
O constante e exato é mutante, sobranceiro, solércia.
Bato palmas pra mim mesmo, que sou eu você, amanhã ou depois.
Tanta coisa vizinhando, e do real ao abstrato, eloquente.
Procuro sensações de um mapa em alcance, máximo.
Todos estamos por uma variável.
O mais é isso e tanto quanto aquilo importante, a presença.
A magnitude do estar, universo.
Adoro te ver passar sisuda e contemplo, minha hora de sossego, soterrada.
Enfim, a felicidade é isso, não algo vigilante que na tua busca mais se esconde, batendo asas.
O raro estar é permanente.
Quando criança sonhei num universo.
Quando criança sonhei num universo, longo.
Escuro.
Com ligas de prata faiscantes, que respiravam.
Eu tava numa carona, podia me ver levitando, e minúsculo gigante igual a outros de carne e osso na procura qualquer, emancipação da alma.
Um espião, talvez fosse, em grande viagem.
Me levantei de susto no banco traseiro do carro de meus pais, no acorde pra vida, aos poucos situando espírito eterno menino na grande tarefa, o jogo sincero.
Isso mesmo, acordei pra vida do melhor dos sonhos, criador das respostas, pras perguntas que eu mesmo faria, anos depois.
O carro seguiu viagem. Com meus pais e eu.
Atento por vezes me desoriento por mais, sem velocímetro;
Agora com o filho, cauteloso. Álvaro, filho: E poemas de...
O sonho foi puro, como um banho de amor, que tu nem te seca.
   

Meu sonho de continuar esse, é esse, escrito.
Meu sonho de continuar esse, é esse, escrito, na palma da mão.
Na contramão, a variável, vertigem, o rumo ilustrando.
São todas faces amigas, do desconhecido.
A naturalidade do estado vai considerar toda simpleza do alienado sensível, conservante, imutável.
Na tela o realizável ao jogo das tintas, explícitas, nuances.
Me mostro contrário eu mesmo, em pintura agravante.
De energia o monstro, cambalhotas virando.
Na formação colada à gravura, o estereótipo instantâneo do exibicionismo e o feito, preceito.
Na chave mestra do permanecer, me agarro continente, na clausura.
Meu sonho de continuar esse, é esse, perfeito.
Escrever é ótimo.
Tem toda uma política de estar no acaso e captar um estado, como um dia de chuva, entrando a noite.
Vários livros falam isso, por todas as línguas.
Os mensageiros estão espalhados, rufiões, da poesia.
O momento senhor do agora, será sempre maior que algum passado, no ser o que for.
O tempo destrói em crescente, crescendo, e no alimento do olhar a proteína precisa, pra cada olho.
Um serviço individual universo constante, paradisíaco.
Todos verão, algum dia; afinal, estão aqui pra isso, mais nada, que encontro, de um ao outro, por si mesmos.
Tem toda uma política de estar no acaso e captar um estado, o escrever que é ótimo, como um dia entrando a noite, de chuva.
Meu sonho de continuar esse, é esse.



O escrever que é ótimo, tem toda uma política de estar no acaso e captar um estado, como a noite entrando um dia, de chuva.
Amo o permanecer, vários livros falam disso, intactos.
Eles estão por aí, espalhados, da poesia amantes, mensageiros.
O instante exato em preciso ligeiro será sempre o melhor, daquele que foi, que se foi...
O tempo destrói em crescendo, crescente, e no alimento do olhar a proteína propensa, pra cada olho.
Um serviço individual universo constante, paradisíaco.
Você verá, algum dia; afinal, está aqui pra isso, mais nada, que encontro, de um ao outro, por si mesmo.
Escrever é ótimo.
Tem toda uma política de estar no acaso e captar um estado, como a noite de chuva, entrando um dia.
Nem vou me perguntar o que passa em mente no exato agora, vou sentir escrito, e já!
Alguns passos adiante o relógio, que sem parar vai marcando, marcando, sem volta, num mesmo dia, a mesma hora.
As coisas estão encaixadas, e todas, umas nas outras, e não me pergunte... escrevo.
Por hoje tão escuro está o céu, chovendo por dias, e dias, as lágrimas dos anjos.
E não me pergunte... escrevo.
O que sei é isso, e aprendo comigo.
Se eu pudesse tocava violão ou bateria ou teclado, mas não, escrevo o que posso.
Como garantia a porta aberta.
Como silueta um novo dia e desenho, escrito.
Meu amor por isso é farto de fome que não cessa, odalisca.
E não me pergunte... escrevo.



Mais sério do que nunca, o sorriso.
Ou mais sério que nada, e preciso.
O mundo era pra ser em uma só língua, e cada um por si, sem leis.
Anarquismo? Mas isso já foi, e foi melhor?
Eu nem sei, divago em minhas horas, e por que motivo seria essa diferente?
Um, dois, três, segundos, e eu aqui, na mesma, de sempre, aos anos.
Quase posso ver minhas rugas e cãs nascendo em espelho, e me amo.
E me espalho e me acho onde não estou, conseguinte.
Por quase dez anos fumei uma bíblia, nem por isso minha fé aumentou.
Continua a mesma.
Real.
Na morte, veremos a via láctea numa caixa de sapato, circense.
Amo continuar, passo em passo, do choro ao riso.
Amanhã, sou esse, o mesmo.
Preenchendo folhas, de sol a sol, no resumo da lua.
Na morte, o renascimento de toda verdade, em falta, em terra.
A continuação de tudo em feito, espiritual.
E alguém perguntando de onde tiro isso, só digo colóquio, apenas, e de muito que está no ar, e pressinto.
As coisas tão mais simples podem salvar, só não hoje ou amanhã, que não vejo instante, propício.
Mas em além distante, verídico.
Na morte o estado anímico, em alta.



Uma aranha na estrela do teto me põe a pensar, do muito.
Do muito assim, subterrâneo.
Ouço palmas e astros em jorro natural, espontâneo, todo esse.
A poesia de vértice amargo lambe açúcar no esconderijo, as coisas nem são tão assim, são piores, patim e lago, congelado.
É a raridade que paira e eterna, por tudo, e volta e mundo, dentro de uma caixinha.
Me realizo e por muito, mesmo, esse, e consiste.
Todo lado é de um canto raro, e fundo e grosso, portaló.
Quero mais ver disso e viver e respiro, lendo.
Leio ar na água de amor, borbulhando.
Best-seller.
Vejo escrito teu nome, na praia da areia de chuva.
Escuto tua voz, por aí.
Ame o que for a valer, ei, se levante, o sol é um show, se levante.
Ame o que for a valer, se estenda na beira do rio, o elenco é garantia melhor, é um bom tempo, suba o elevado final, de choque.
Ei, se levante, o sol é um show, ame o que for a valer.
Você que me escuta... você pode me escutar?
Da sua voz tiro conclusões, estaremos juntos, ame a valer, a valer, ame, ame, ame... você sabe o segredo maior? É não, está claro, eia, eia, hooooooooo, é lá, é lá, vamos, hooooooooo, vamos, lá, ame o que for, valer, valor, em si, ei, se levante, não deixe morrer o instante, que morre.
O sol é um show, se levante.
Este é o passo, esteja, no grito.
Leia o ensejo, na placa, meu rosto.
Anjos me trazem ao vento, farsante.
Sou todos em um.


Já atravessei as barreiras do desconhecido para estar aqui, me quebrei, e a pena valeu.
Não olhe para mim este outro, somos todos estranhos num fundo estrangeiro, filmado.
Cada dia mais perto.
Cada dia melhor, ângulo.
Algo se faz quando não é mais.
Foi muito bom passar, desde já agradece em simples sinfonia o arauto em cortejo, mendicante.
Olá, adorei te ouvir passar, concentrada, em tudo que nada dizia, e tu, a mais feliz, sem a chave da porta fechada.
Desculpe, não me contenho.
O musical em mim retumba, do leste ao oeste, e oeste é melhor, da arte em compasso, estridente.
Me arrepio contigo e cavernas desvendo, por mim mesmo, passeando vidas, aqui e ali o joguete.
Na conquista do espaço a palavra por terra, inconquistável, existe, e bandeira ereta, fincada.
Levo do tempo que escrevo, horas que não tive.
Tenho a certeza do elevado, e por isso o risco de amor, na corrida ao redor.
Fascínio dos fantasmas pela terra fantástica e a vela acesa.
Não pergunte o acontecido, se desvende farol em suas grutas, caudilho.
O inverno não veio ficar, o jogo é aberto e sorrisos vão te acalmar, passageiro.
Toda coisa dá em mesmo limite, e recinto uno.
Tenho imagens disso, da certeza do elevado, no rastro do espírito.
O valor é muito além do imaginário...o que ocorre na diferença que somos...
Me desligo tão fácil da matéria quanto um peido que lanço ao universo, em alívio, imediato.


Todos pelo prêmio, simétrico.
Adiantado ao curso extensão, ao vento.
Como não contar?
Assim a presença, aqui/ali, de um outro.
Tudo ao canto, persona.
As flores do mal e o cão sem plumas, pinturas ao tempo escorrido feito bendito, em pessoa, ai, margarida.
Estamos constantes, sou mais poeta que a verdade.
Tem mais gente com telhado exposto que calçada pública.
Meu amor é tocar em assuntos que escrevo na quietude do lar, em chão esse.
Se ao menos o mais, e fico onde estou, de pátria.
Amada.
Salve/salve.
À distancia impossível, a distancia maior.
Sou mais poeta que a mentira, não inventada.
Quanta coisa ainda por vir, e tudo por mais.
Todos pelo prêmio, simétrico.
Adiantado ao curso extensão, ao vento.
Como não contar?
Me exponho aos cacos telhado quebrado, em calçada bandida.
E nada, nada, como isso, pátria amada –
Salve! salve!



Palavras não cessam, e dão o que fazer.



Enquanto isso, como sempre, aurora.
Pego carro e saio, de jogo.
O fenomenal na passagem se distribui, e o aguardo prevalece, do início dos tempos.
Desço escada/subo escada e a vida passa, degrau a degrau.
Agora mesmo, estou aqui, de sorte, com aquela sorte mesma que me acompanha por estar, nisso.
Escrevo cartas pra quem vai nascer, explicando a maravilha, continuação.
Pra quem não sabe do estouro, explico e máximo alcance, tudo isso.
O estouro luminosa razão, ao feito.
A melhor coisa acontece, e que possa você ver, pra ver melhor, assim:
O roteiro já vem armado, o batismo e a situação.
O sinônimo da vida, é a morte, acredite ou não.
Palavras diferentes, sentidos iguais, a magia.
Enquanto isso, como sempre, a história, escrita, sendo: esteticismo.
Pego carro e saio, de fogo.
Literalmente, o tempo e o vento, fazem parte minha vida como sangue na veia, preferida.
Onde arte jorra o projeto anunciado e escrito.
Todos os poemas cruzam perto disso, e respondo por cartas a fazer, como já disse.
Sinto um prazer bárbaro, como se fosse único, toda vez.
Venho disso, pra isso, e pura sorte, claro que não.
No preparo da porção, o instante eterno em lugar composto, realeza.
 


Já e agora e me canto na planta papel escrito e versejo, das vozes que vejo com olhos na escuta e pinto: verde e azul & bege, uma loucura, em pintura, letrada. Vós sabeis do... e me esqueço que sonho, é todo, e volta e antídoto em retorno... e eterno.
Posso trocar palavras contigo, sombrio?
Bom, estou terminando de organizar minha trilogia das sombras, no foco. Quem vai saber mais do nada, além de nós mesmos, humanos, largados em confusão, no mínimo?
Essa terra é linda de observar sem escala, a coisa pega fogo, e eles não sabem, não podem saber, além do nada, na lei.
Ao expor a fraqueza, a revelação do jogo sem medo.
Princípio único, ativo.
Os melhores ainda estão por nascer, na dúvida, ronda.
O eclipse.
O exato é necessário fluente, e vigas armadas.
Estaremos aqui até a hora
Não mais
E preciso dizer e repito, aos poemas.
Meus dias têm sido uma tela cheia de estórias, que alimento por filhas, e me realço.
Me estico, pra lua. No que estrelas sentem, humano penhor.
Ao expor a fraqueza, a revelação do jogo sem medo.
Princípio único, altivo.
Os piores ainda estão por morrer, na dívida, onda.
O artífice.
O exato é necessário fluente, e vigas armadas.
Estaremos aqui até a hora
Não mais
E preciso dizer e repito, aos fonemas.


O gênio do coração, a mola mestra.
Parabéns, meu pai, hoje você faz anos na volta, retumbante.
E a hora se dissipa, como sempre foi.
Quantos filmes, vistas e fortes, museus...
Talvez eu tenha sido um desses, sonhados.
E quantas buzinas, hein?!
Hoje seus carros descansam, em paz, em algum desmanche a sucata valiosa, jaz.
Meu todo amor deu nesse troço, retorcido, bateu e valeu e caiu, pro levante, fervoroso.
A poesia não deu outra, de amor e jogo, todo um risco, valente.
Parabéns, meu pai, hoje você faz anos na volta, comerciante.
A coisa toda é muito maior e sabemos de toda coisa muito
( muito ) maior e vivemos, por isso:
Erros e acertos, parabéns!
O valor em amor nos acertos, sendo máximo, dissolve os erros.
Por mínimos que sejam, acertos, escritos.
Ao dia que nasce envolvente. Utopia, e tua e minha.
A nossa ousadia na forma de um estar, presente, intrínseco.
No mapa sem direção a linha armada, em concreto sacrifício, perdão. O acontecido.
Na música da hora, minutos afinados, sorvidos, pela gente reunida. Falas e olhos, atentos, e ouvidos.
A presença na garantia de fogo, em cordel.
Visitas no intuito.
Passantes que pulam do muro sem volta e gritam, não mais, não mais, o acaso. É tudo ao dia que nasce, no prazo, incerto.
É correr é amar é quieto ficar é gritar: estamos por isso, que der e vier, sorteios!!!
Sorteios e garimpamos assíduos na amplitude, estudada ao engenho em requinte, nunca ao acaso, do retorno e eterno.
Ao dia que nasce envolvente, utopia, e minha e tua, essa nossa.

Hein, olhe pra mim, futuro, eu penso em ti quando não sou, tipo assim, amanhã, pecados... quem não?
Eu viro a esquina e não acho, sim, me transformo em cada passo, que nem dou, imagina esse.
Depois disso só quero dormir mais um pouco, sobrando tinta.
Hein, olhe pra mim, sou todas as criações que nem fiz, me faço em torno desse, hoje.
Estava pensando em... mas deixa pra lá, dia bom de morrer não existe, e você escolhe, fora da hora.
Cara, assim, esteja, ao que for e visual.
O parâmetro diverge, ocarina.
Na afinação única, o toque individual, majestoso.
Somos todos alienígenas, por aqui, afora, enquanto vivos em algum corpo, matéria.
Ligo a televisão ou abro o jornal, é sempre o mesmo, despreparo, ao preparo, do homem.
É o polimento que se arrasta por séculos, e só o início, é o que parece. O rombo é bem mais embaixo, rubro.
E não me engano quando escuto aquela voz, inconsciente.
É preciso ser o que for, na escapatória que não temos.
Mais longe que isso, nem vou, não me é faltoso.
É correr na distribuição: dos trotes.
Cara, é isso, e de novo verseja: do vinil ao vinhal.
Sempre que tomo a palavra, me embriago e danço.
Essa parte em mim fala bem alto, bem mais, por si só.
Alô, teste, um, dois, um, dois, som, som, alô, me ouvem?
Me podem ouvir?
Mais um gole, por favor, da palavra e absorvo, absorto.


Um poema preenche]
O outro, por isso o livro,
A estrela maior.
É o lance do grupo ao alvo, na mira.
Me levanto]
E caio, pra levantar de novo.
Esse o troço, na evolução.
Vamos até não mais, e o que importa?!
Onde o negócio é ir]
Onde for até chegar ao qualquer pela escolha,
Feita ou não.
Cada vez mais apegado vivo]
Ao oculto, em mim, por ti.
Aqui as respostas]
Que somos, por dentro.
Por fora, o esmalte incolor em participar,
Apenas,
Momentos.
O terceiro olho envolve]
Toda natureza e efeito condor, cotidiano,
Aos recifes.
Na maravilha da]
Permanência em regressiva
Contagem, o tributo]
Gigante,
A estrela maior.
A sensibilidade na flor de]
Um tempo, contada
À risca.



Eia hooo, saudade de pedra!
Vai vida, voa, roda, sustenta enquanto canto se retorce,
rock-and-roll.
Comboios invadem amarelos com seus violentos e contemporâneos guindastes, oh, aqui e ali não mais e aquela qualquer coisa em forma de nada, deformante.
Me diga do lugar que você vai todo dia, antes da noite, fogueira.
Aproveite o som que sem parar ruge indefinido, ao palpite metafísico.
Eia hooo, não tenho pressa!
Ou se tenho, quem sabe, é um transatlântico pelo fundo mar, inteiro.
Tenho toda noite, e todas as noites me serão poucas, na alegoria do vento, em forma.
A relva está no mesmo lugar.
Ao tempo que armas passaram no açoite, destemidas.
Brinquedos ainda navegam meus sonhos, e quando me ponho corpóreo implícito gigante, não passo idiota menor.
Eia hooo, qualquer coisa!
E quem mais tripulante ou marinheiro ou piloto?
Pela terra santos vestígios do diabo, do ar ao mar, velas e cantos, cheque em lista.
Eia hooo, fuga do estado em fúria, serpentes nocivas, glória e sangue. Não olhe para trás.
Vista o horário corrente, tampo móvel.
( agora com as portas abertas da casa, toco melhor o ar azul marinho da noite ).
Percorro a sujeira dos corações, não duvido do banho de chuva nem da cautela do assassino, e isso me faz firme.
O baile é um jogo xadrez na toda rua.
Ho, ho, ho, ho, ho, quanto dói não sentir dor?



A água escorre telhados, lava os caminhos, abastece os mares com a santíssima inocência no alimento tsunami, ou vagalhão imenso. A chuva na continuação de ontem se esparrama.
O impulso prossegue, agora, olhos abertos, o seguimento é justo, nem mais ou nada menos, pra sempre, ou, simplesmente agora, que hora já toca e tudo e todos.
Homem, não se acabe sozinho, se conheça melhor, abra os olhos, o seguimento é justo, uma palavra e posso sentir toda magia.
Aprendemos muito observando.
Não se render ao resultado final pode ser uma boa, acidentes aqui e ali serão porto seguro, o cais é aberto.
Nuvens sólidas de escuro parecer se aproximam, pássaros, revoadas, cruzam o céu num toque alarmante, o poema acontecendo. Outro daqueles, o senhor deveria ler.
Pelo saltitante momento e intruso, o giro entorno, hoje, completo desconhecido, ferramentas em punho.
Está tudo presente e insiste, mágico, na mágica, resplandecente se aprimorando na imensidão.
Estão soltos cavalos e cavaletes.
Telas criadas pra isso, e trajetos, acima.
O tabuleiro é aberto, e o movimento seus cálculos se reproduzem por mais do mesmo, ao eterno.
Hoje venho com a chuva pelo telhado cantar dos passos e vozes que passam algozes pelos milímetros da existência em cólera arcaizante, o devir explícito.
A descida é íngreme, aparto rolamentos, verifico retentores e flexíveis, regulo freios para velocidade magnânima-descomunal,
rumo interno, lúdico e histórico, do verbo: outra vez.


             
                     “ A um certo paisano  ” ( trecho )



Querias rimas adocicadas de mim?

Buscavas as rimas lânguidas e calmas dos paisanos?

Achaste o que eu cantava inicialmente difícil de acompanhar?

Pois inicialmente eu não cantava para que acompanhasses,

Compreendesses –

Nem canto agora.




                                                               Walt Whitman.
                                                               Folhas de relva.





                             “ Energia canalizada ”



Cada vez que falo graças a Deus, meu peito automaticamente se abre, automaticamente jogando para o universo e do universo captando, raios de energia canalizada ao tempo fervente do espírito em curso, monocracia.
Raios toda hora! De sol...
O segundo se explica dia a dia, nem por isso parar vamos toda leitura, toda cura e própria indagação.
Agradeço ao horário inteiro e cumpro nenhum, sorrateiro.
A mágica presente é o que acontece e puro prevalece o que vem ser, ou não ser.
Mais um pouco e nada mais, é quando justa medida entorpece, penitente. No entanto um canto, qualquer.
Eu li isso em algum lugar paralelo minha existência, conotativa.
Livro aberto ao que se fecha, concluído, eu vivo.
Raios toda hora! Em prol...
Cada vez que falo graças a Deus, meu peito automaticamente se abre, automaticamente jogando para o universo e do universo captando, raios de energia canalizada ao tempo fervente do espírito em curso, autocracia.
Agora com as janelas abertas da casa, toco melhor o ar azul marinho da noite, pelo dia nascente.
A manha do amanhã em nascimento envolvente, por sempre.
Imagina, tudo é muito mais que isso, e já fascina, imagina...
Um canto, qualquer, no encanto.
Eu li isso em algum lugar paralelo minha existência, persuasiva.



As coisas como se não fossem

Outro dia de novo,

De noite

E um tipo segundo rolando,

Primeiro

Quanta coisa escondida debaixo do que não

Está

A morte aguardo ansioso, sem pressa:

Vivo feliz de saber que tal hora morrerei.

Será uma viagem, adoro viagens.

Talvez um porre eterno, o máximo.

Que estória e toda atraente, do início ao fim, magno-eloquente.

Viva! Morra! Não fique triste!!!

É a sabedoria na consequência, crescente:

O peido-mestre.

Esteja infinito aprendiz, engrenagem.




                              “ A cria do vento ”


Está na hora, com mais nem menos.
Dias, semanas e anos, desenhos.
Tudo em grafia.
Falando assim, já troco a caneta, que falhando, me irrita.
As coisas, ah, as coisas como se não fossem e outro dia novo, de novo, de noite.
O impulso prossegue.
A mágica presente é o que acontece e pura prevalece ao que vem ser, ou não ser.
As coisas, ah, as coisas mudam e aos mínimos detalham máximos, detalhes.
Quanta coisa escondida debaixo do que não está, em cima.
Climas no rodeio.
Estou pensando um trabalho gigante.
Mas e esse, aos dias, semanas e anos?
Resumos e meios, adiante...
Sim, pode ser, e toda uma cúpula na guarda, sombra do jogo.
Me sinto bem muito ao papel escorregar minha mão no laço tinta, a cria do vento.
Ando livre; onde esporro não acontece, existo, proeminente.
Quantas fases...
Quantas faces...
E nos permitimos, leigos.
As coisas, ah, as coisas como se não fossem e outro dia novo, de noite, de novo.
O impulso persiste, a cria do vento.
A tarefa de meus próximos anos, sinto-a em meu sangue trovejar ao anúncio gesticular um papel escrito, aqui/agora, como sempre outra vez.
Nessas horas que corro, um banho de tinta, preta, no branco.
Um arrebatamento oriundo da luz da lua, cheia da noite.




A verdade quem sabe, é você, e outras portas, prova real:

Em cada um a contradição.
Em cada um o amor livre.
Em cada um o espelho, do outro.
A verdade quem sabe é você.
Um espaço garante.
Como a beleza dos animais ao nosso respeito, o direito do irmão em abraço e fraterno peito, constante.
A verdade quem sabe é você.
Nem mais nem menos do que foi feito, e pronto, a relação em tudo, um universo expande, no seio.
A verdade quem sabe, é você.
Estrada sinuosa, onde for e algum resultado.
Nas luzes acesas por sempre, li um jornal que chuva levou, eu fiquei, tempestade selvagem e sala cheia de espelhos, esquecida, pensando manter-me.
Senhoras e senhores, a tarde cai, escrevo isso utópico recém acordado, me ligo nesses lances de entrar em mim na toda prova, real.
Os dias que passam me trazem uma idade moderna cada vez mais longa, na visão ultrapassada.
E o que será isso se não toda aquela mesma balela de séculos passados pela evolução, da raça, em si, que já não passa de uma pasta, vencida?!
Esse século eu vejo uma tristeza abrupta, e não sou profeta pra tal, mas poeta sem mal e sensível, como todo, na lida.
O homem não depende de tantos arreios até o sorriso, o homem é o animal simples, se isolando, e por mais cada vez.
Procuro o outro lado em tudo, a morte aguardo ansioso, sem pressa.


Quantas flores ao amanhecer...
O tempo é matemático...
Na janela o vidro quebrado, no espaço inspiração do lado, ouro e pó.
A existência na teimosia...
De rua em rua aos anos, pedinte...
No saguão a gincana...
O pai, a filha, na praça...
O roubo, a faca suja de sangue e a calçada; meninos, meninas, no passeio...
Um livro sem capa...
Na biblioteca do céu, seu Carlos e a pesquisa, acima, terra firme.
O dia está lindo, todas as horas correm em mim como se eu fosse um relógio, sem pilha.
Um relógio barato.
Um relógio falsificado, perdido e achado, na rua do brejo.
Quantas flores ao amanhecer...
O tempo não pode mais que isso calcular, o tempo pode esperar, e isso, sem desânimo, na virtude maior.
O santo e seu pedestal...
A sintonia pura de tudo em jogo...
Vitória, derrota, a linha humana em questão...
Cárceres, torturas, torneios com a própria vida, um mundo revisto, e revisto, e revisto, em todas etapas sempre prontas ao recomeço na mesma forma, patologias.
Quantas flores ao amanhecer...
O vizinho que cuida do próximo sem o próximo saber...
A namorada traidora, futura esposa fiel, sim ou não...
A corrida pelo dinheiro e todo dia até de noite, os versos, as vozes, as sombras, os raios, as folhas e os templos...
A brisa, o churrasco, a conversa, a música preferida, ordinário amor.



                                   “ Aspectos ”  


A escalada é propensa, riscos, rabiscos, preceitos, o show.
A escalada é propensa.
Na beleza do ar que se respira atmosférico, paciente, encontramos cientes, nós mesmos.
Ousamos um tempo de fogo.
Qual tempero na planta homem teríamos de colocar para ele sentir-se mais feliz num resultado final completo e positivo?
Têm vários gatos selvagens no fundo de meu pátio, gatos selvagens por perto, nas portas do blues.
Estranhos amigos, o livro aberto me quer, com seus cheiros e sonhos, perfumes completos.
Viver é o único dom, feliz.
Algo me diz do título, que por esses dias me anda invocando, paisagens.
As luzes da praça estão ligadas
Eu e você os atores em veludo escuro
Atirados
O jardim em alta
As coisas têm seu próprio alinhamento.
Assim é o que parece, menos aqui para um pouco mais ali, extensão.
O momento é mágico, todo e qualquer.
Carros andam na velocidade mil aqui na
Rua
Amanhã solvente.
O feito hoje, vem longe de tempos.
Na beira da escada o corrimão no resvalo.
Carantonhas terrenas pelo sol nascente.
O trem da hora te chama
Com seus brilhos...
Lentamente, a montanha cruzando...
Um título e pronto, outra(s) porta(s).
Por cada dia o recomeço, aproveite o som que sem parar ruge, de cada lado um pedaço.
Está tudo presente e insiste, mágico, na mágica, resplandecente se aprimorando na imensidão.
Quantas flores ao amanhecer...
A escalada é propensa.
Carros andam na velocidade mil aqui na
Rua
Amanhã urgente.
Me deixo levar... lentamente, a montanha cruzando.
Esperança, alguém mais e eu, e tudo como está, tudo como é, nada mais.

A poesia como é

Como sempre foi

A poesia

O reflexo

A paz interior

Ou não

A busca complexa e verdadeira

Inteira

Na continuação: Nada, como não for.



Estou procurando...
Bom, na realidade, procuro um tempo todo, solteiro e vazio, de um cheio, um cheio todo, algum...
Mas cheio em espécie, inspirada, insone.
O escrever tanto me sangra, na sangria a competência, minha.
Talvez eu chegue onde não quero, e isso até me parece medo.
O ter medo é bom.
Aí toca um certo respeito, mancomunado universo, esperto.
Penso poemas e respiro.
Um impulso forte tomo toda vez que me procuro, não sei onde, mas me convence, partitura sagrada.
E nada mais sagrado que vosso peito, por segredo em ti estar, onipresente.
Me acho e me perco várias vezes num dia, e um dia nunca será o bastante.
Anseio pela corrida.
Anseio pela voz.
Anseio pela palavra, escrita, escrita e sentida, ferocidade.
Estou procurando...
Essa vida que uso me serve roupagem divina tão que me arrepio no toque viagem, sentida no éter, constante, constância.
Seguinte: o que me consta, é isso, e mancomunado com universo, esperto, espero e procuro, mais e mais.
Penso poemas e repito, respiro.

  


                                “ Um rochedo ”

  
Tiro poesia da rocha.
Tiro poesia da mesa ( table d’hôte )
Sacrifício festivo.
Poesia tiro do livro a escrever, cântico alvorada.
Quantos anos nesse quarto, nessa casa, historiografia.
Lindo nos pássaros passando, o rolo do ar, um rochedo.
Tiro poesia das telhas, dos blocos, das antenas, chaminés, vidros, tiro poesia das árvores, dos canos e lâmpadas, balanços...
Esse chão me contém, sempre sem pressa me viu crescendo, e atitude guerreira contra eu mesmo.
Tiro poesia dos tiros no escuro, envolvente.
Tiro poesia de tudo e nada, forçando.
Tiro poesia do banco da praça e calçada.
Tiro poesia da fachada do mundo, firmamento.


A poesia

É isso mesmo.

Nada com isso.

Mil anos atrás, e os mesmos...

Rebento ao que se move.



                                “ Iluminação ”


Passatempo domado, arquiteto.
Quantas rosas, fora do lugar.
O lugar é esse, algum...
Dê as cartas, um sujeito imortal no objetivo.
Nossa, a novidade repetida e como vejo: altares ornados, ruínas.
Pelo equilíbrio, toda economia do universo, no respeito das almas.
Agora, em minha escrivaninha, o reflexo de todo um dia, na permissão, prisioneiro.
Aqui minha casa.
Bato palmas e cerro os dentes.
E por qual razão toco nisso!?
Quando fui outro, estive em mim, atento, sem arrependimento.
Oh janela pura e nua e crua em nobre em livre física pensão, hora em hora.
Assim, na América, quando o sol se põe...
Luzes do quarto acesas, vastidão operária, iluminação: piano bar.
Sou meteórico metódico e abusivo, me deixo rolar.
Agora uma luz de início de século, gritante, chapada, fervente, me quer de cabeça, no seio do ser.
Meu eu meu Deus
Como somos pequenos de corpo presente
Enquanto estamos
É justo parar?
Siga em frente no controle, e repleto disso se mantenha:
É aos poucos que toda coisa nasce.
Me sento confortável, aperto cinto, aguardo você que me espera e não sabe, do quê e onde.
Posso curtir teu espaço, o mesmo da pomba e coruja, dia ou noite?
Claro, sou igual a você, perseguição.



Mais alto, mais alto, consciência!!!
Eu contigo, amiga.
Outros falam do algo mais na convergência, me distribuo, crescente.
O que mais se não isto?
Com isso, cada um com sua viga.
E a falcatrua precisa.
Um dia mais, um dia menos, tu quem sabe, inconsciente.
A brincadeira se esvai.
Tudo seca após florescer no estilo ventura ao limite.
Fronteiras se fecham em lei gradual por alguma conquista, onde amores se ferem.
Alguém sabe o que dizer quando nada mais for isso?
Amores se perdem...
A brincadeira se esvai como os rios nesse tempo moderno e louco sem tempo.
Pessoas não sabem o que querem...
Pessoas não querem, mas a brincadeira se esvai, e isso ao curso.
Componha-se fenomenal.
Saia de si e volte.
No retorno a carga, estipulada valiosa, perigosa.
Assim o jogo dos lances, vivos, em ultrapassagem.
Lances supra-régios.
Saia de si e volte, componha-se fenomenal, alicerce.
Assim que estou me completo, correndo, frio e calor.
A água escorre na bica.
E passos pela contagem
Eterno revolto.




                                      “ Luares ”


Acima de qualquer coisa, a pessoa em si.
Independente valores, mas dentro limites alavancados em esfera espiritual entre bem e mal.
E assim, carregada de ambas as forças, a concessão, a secessão, nas alturas, da visão em raio, abismo e paramédicos.
Um pouco de filosofia na poesia, um pouco de poesia na filosofia, e o valor, crescente, arrecadado sendo.
Quero estar com vocês, minhas folhas verdes e brancas e escuras da natureza do sol, negro escrito.
É o brilho que fala, é o brilho que vem lhes dizer do samba escrito em virtude emocional.
É pedir e estaciona.
Se o palco das ruínas, coração e sangue.
Palavras fortes para um destino forte.
Como o filme visto e chorado, repetido.
A madrugada não é tão longa assim.
O dia não é tão longo assim.
A vida é gigante, dentro do peito.
Estou em muitos lugares numa mesma hora, e todos os lugares num único pensamento, sobressalto.
Claro, tão claro quanto água pura e cristal o desconhecido em mim, o desconhecido em ti, de luz e sombra.
É o magnífico sobre a ponte entre o pulo e a estrada, entre a magia do oculto em ambos os lados, e assim, carregada de ambas as forças, a concessão, a secessão, nas alturas, da visão em raio, abismo e paramédicos, em ambos estados.
Como o filme visto e chorado, repetido.
É pedir e estaciona.
Se o palco das ruínas, coração e sangue.


Um olhar que se perde no ar por tamanha profundidade, uma responsabilidade na livre incerteza chegando até a irresponsabilidade aprisionada e altiva, concreta, o ato puro e real vivo imensurável, intocável, preferido, o profeta e seus caminhos sombrios na descoberta do todo, único, um só, e somos.
Uma velocidade espacial que não diverge, uma velocidade espacial que atinge o ausente, presente em tudo, disforme.
Assim a simetria do amor ao estar e sim por simplesmente isso, perfeito na imperfeição.
Se já disse desse mundo pequeno, volto a falar da importância de cada passo que se dá ao rumo completo e constante, constância.
É tudo muito maior, inimaginável, quase.
Eu posso sentir, você pode sentir, ao derivado alcance, você mesmo.
Muito mais pode ser dito, os momentos não se vão ao vão momento, os momentos ficam onde estão, um certo estacionamento, pelo estudo.
Toda causa pelo efeito, todo efeito pela causa e a roda gigante sem controle em terra, mas uma submissão dita e escrita e falada aos milênios proféticos, de amor, do amor, potente, incrível, na mistura das raças, dos sexos, religiões e classes, do poder na vontade estar e falar do sentido corredores do universo, iluminação cortês ao mérito crescimento, sofrimento sem falta, preciso, alimento.
Estamos incluídos no globo criação viva, da planta, da formiga, do vulcão e do princípio, eterno, um olhar que se perde...
 

Vamos nessa, alto astral envolvente, é hora, é hora, a passagem se escreve, volante.
Ritos e toques, louros e afins, a jogada.
Foi uma vez na penumbra e caminhamos...
O mesmo jamais.
Não seja bobo, idiota, isso é um teste; e escuto bem isso ao fundo de mim e já nem me preocupo, aos anos que vem e vão, e eu saio, ileso, da propaganda enganosa.
A ferida se propaga, me distribuo.
O pacote é bem maior, e reflito.
Vamos aprendendo, filme em filme, realidade.
Mais do que a sua, nenhuma.
O ato é efervescente, maníaco.
Como é bom subir sem falta.
Assim espalhado convivo, comigo.
Vamos, vamos, não deixe passar, não fique trancado na sua falta de espírito ou na sua epoquística, achando completo em sua ipsissimosidade o que não te salva, tão pouco te vê.
Bom, talvez eu esteja errado, na direção profunda de um fundo sem fundo e capaz, de um mundo, imaginário, material.
Não seja bobo, idiota, isso é um teste; eu sempre escuto isso, mas tenho que falar da pronúncia estranha que na ronda alicia, obra e arte.
E quantos desentendimentos são necessários para um entendimento?
Na vida perguntas, respostas, você.
Na vida também caminhos, errados.
Na certeza o resumo, de tudo um pouco.
Somos sabedores do segredo escondido na gente, toda, e nos fazemos, tentadores.
Pego impulso e me lanço, largo e louco, longe.
Todas as vozes do espaço escuto em terra, a posto.
Adoro passar real, adjacente, ilusão.



                                “ A palavra  ”


Quando não tenho a palavra, eu busco, incessantemente, o fio condutor.
Me belisco, me indago, me olho no espelho, faço tudo e nada em tempo mesmo, e tudo e nada me são algum...
Tenho amigos mortos.
E isso foi escrito meio obrigado, parece que eles estão aqui, e com certeza estão.
Ontem de noite eu era um, amanhã, outro, e depois, e depois...
Quantos não ouvem a própria voz?
Quantos não ouvem...
Vou sorrir até último dia, juro que vou, por nada mais e isso, magia.
É continuar ou continuar?
A palavra me chama, e quando eu busco, transborda.
Um peito que inflama, e isso me acorda, diariamente, à noite.
Falar da noite me agrada, e não apenas, mas estar na noite, embriagado, de vida.
Toda essa volta sugerida me foi num amanhecer, solícito, amante.
Eu quero mais, eu quero é muito mais, e se posso ou não posso, o alcance vai ditar.
Alguns dizem que falo demais.
Eu digo nada.



                                  “ O pacto ”


Tranquilo no mais, uma volta no quarto e volto, completo, ao menos.
Grande música, falando de amor.
Maravilha, e todo feito humano-mundial vem se resumir nisso, nessa palavrinha mágica, magnânima, que rima com flor...
E cria espinhos.
Aqui, deste lugar presente, vejo tudo ao ar passante, coisas como são.
Nesse ritmo me levo perseguido, desde sempre, alvoroço infantil.
Uma guitarra ao fundo compõe um cenário fictício, como tudo e todos em razão fria, ornamentada.
Grande música, falando de dor.
Maravilha, e todo feito humano-mundial vem se resumir nisso, nessa palavrinha mágica, magnânima, que rima com amor...
E combina com espinhos.
Tanto o amor quanto a dor são transportes para um mesmo lugar, liberto, apaziguador, completo e tranquilo como a volta no quarto que volto e vos falo, toda vez, toda hora.
Aqui, deste lugar presente, vejo tudo ao ar passante, coisas como são e nesse ritmo que me levo perseguido desde sempre, alvoroço infantil, o pacto.
Ou impacto, da guitarra ao fundo que compõe um cenário fictício, como tudo e todos em razão fria ornamentada, novela:
Saber de cor.





                         “ Amanhã, ou depois... ”

  
Estaremos juntos, pela volta.
O brilho de hoje, espelho futuro.
Uma caneta, uma arma, a simples escolha.
Estaremos juntos, mundo velho, é verdade.
Assim, todos reunidos, bom som, encontros.
A esperança é amiga, menina, sem problema.
Não escuto contrário ao dizer isso, escuto nada, como um amanhecer solitário na respiração.
Apenas um, e sou.
Como tal, falar de tudo que desconheço, e ainda assim, ter razão.
Poderei mais que isso, minutos me não faltam, passado e futuro na flor, falada e escrita, condizente.
Contista, estaremos juntos, na janela em confusão.
Vamos lá, o bufê está servido, e rápido como uma bala o não convidado, planetário, atômico.
Me diga o quê mais e continuaremos.
Amanhã, ou depois...
Sim, estou envolvido em todo esse curso; analgésicos, o êxtase humano.
Rodas e giros, vamos lá, em frente, poderemos qualquer coisa em desejo, comunicação.
Receitas estão escritas por todos os lados, da felicidade comprada, suicídio, rodas da morte.
Capture na força de sua vontade o suficiente para continuar, o conto não se engana, na tocha acesa a estrada, a seguir:
Estaremos juntos, contista, o mundo é velho, sim, pura realidade, e somos ainda mais, no todo limite da carga.
Impossível não ser e estar, propenso ao raio, publicado.
Enquanto a vela arde em cima do balcão, lembro disso, eterna temporada, crescimento enfim: amanhã, ou depois... paralelo.



                                  “ Fruição ”


Venho procurando aos dias, o que me eleve além, tipo um juízo exato que talvez outrem teria, por esse início de século.
Um tipo trovão, num relâmpago se torna claridade, por obrigação, num jeito que dispensa formalidades; eu mesmo, jamais me indispus, sempre falo isso, ele já falou isso, por toda forma, maior.
Um brilho recitativo e de fato, lacrimejante, o qual num ritmo ligeiro incandescente me chama orador, descomunal, me influindo até a planta dos pés.
O mais doloroso e o mais escuro não têm efeito deletério, mas sim imposição, exigência, numa necessidade de mais luz, num trecho animal de longínquos desejos e aspirações, ampliado ao infinito.
Aqui vem tudo flamejante, não me faço, não posso me fazer...
A liberdade da pintura, do confronto em si por mais e num âmbito maior, a única idiossincrasia; não se vê outras formas;
Nem paralelos, nem molduras, mas comum em salto certeiro e definitivo.
De vez, pra relembrar uma palavra do poeta, onde tudo tem vida, se dando ao detalhe:
“ Aqui todas as coisas vêm acariciantes em busca teu discurso e te adulam: pois elas querem cavalgar sobre tuas costas. Sobre todas as comparações tu cavalgas em direção a todas as verdades; tudo o que é vir-a-ser quer aprender a falar contigo”.
Assim, aos dias, vou procurando, procurando, sem freio, a sombra do vale, a música nascente do dia, da noite.

Se eu fosse um pássaro estaria mais longe.



                                   “ Frenesi ”


Vai ser a hora, quando for, ora, ora...
Uma parte de mim, diz isso, outra, não sei.
Se mexa, garoto, eu sempre escuto isso, e me deito, fadado, a sonhar.
O lago é profundo, largo e longo, o lago é mágico, em vista.
Me sinto bem, passo isso pra mim mesmo, do outro lado, contente em amanhecer.
Tudo pode ser bem mais simples, mas é tarde, as muralhas foram erguidas, espelhos foram quebrados.
A manhã vem fria quando ninguém por aqui, não pise em falso, amanhã outro dia.
Tudo voa em minha mente, uma maravilha, pra quem sabe existir voador, do contrário, lamento, mas tenho passe livre, toda hora, ora, ora...
Uma orgia fora de órbita, espetáculo.
Durante todo tempo, um elástico, terra e céu, movimento.
O sentimento é o certo, mais nada.
Quem vai ficar, quem vai passar, a nave sabe disso, a nave instante, único.
É tudo o mesmo, mantenha-se.
Vou ao fundo pátio e guardo água da chuva, o meu segredo.
Me esparramo em ideias, fantasmas.
Elas se perdem, por aí.
Estrelas são meu caminho.
Coração mutante: coração pensante, uma hora bate, outra é luz, cristal gritante.
O jogo parece armado, na rua escrito, maravilhoso.
Um bar aberto e a conspiração?
Não acredito, homens reunidos e apenas, qualquer coisa:
Um rádio ligado denuncia.

Me assisto do outro lado da rua, por vezes...
O conteúdo é estranho, algum conceito e conceito improvável.
Me sinto ligeiro em câmera lenta, e na página do livro marcada, o indiscreto sinal dos tempos, senhor.
Saio à noite e volto de dia, e quando saio de dia, anoiteço.
Sem aviso é tudo tão rápido, com aviso é nada, e me distribuo, como sempre, poema.
O poema está na árvore assim como vento ao tempo, imprescindível.
Três dias e aguardo, incluso.
Sou esse aqui, escrito.
O poente é uma porta eterna que o poeta vai e volta e vê, o que não é, e argumenta:
Tinta na caneta, tinta na caneta, azul e preta – vermelha.
Amo todas as cores.
Simplesmente um momento, e continuamos, verso e flauta.
A paz de um texto bem escrito me persegue como o litro d’água que bebo inteiro, dia a dia, exemplar.
Na força cristalina escorro.
No dicionário, ao lado livro em cima mesa e radinho, palavras mergulho e socorro, peço exclusivo.
Segundo mundo em hora minuto, me componho existir ardente, sol e lua.
Me sinto espaço, entre a rocha e o vácuo, existente.



Palavras, palavras e mais, ornamento.



                                     
                                      “ 1900 ”


Por vezes tirar a mão quando ela já foi estendida.
Eu li isso daquele filósofo anticristo; e eu, antinada, que tudo exata engrenagem na participação obrigatória, agrupamento.
Estar por estar e não, sim, complexo.
Efetuar toda conta, onde o cálculo em preparo se dá arquivado de causa e efeito.
Por vezes perseguir o amigo para garantir inimigo imperioso futuro, e essa inventei agora, pomposa, como toda volta.
A guarnição me garante, eu mesmo.
Toda história e cada um.
Esperamos, todos, o lugar melhor, e aí, talvez, demonstrada diante dos olhos, nossa insatisfação maior, nossa mais pérfida contribuição na lei destino, o eterno retorno.
O quê, tudo isso?
Pouco importa, desde que esteja, filtrado sendo.
Palavras, palavras e mais, ornamento.     
No entendimento um céu azul, e que maravilha, que coisa grande no desfile, que arrumação no palco selva e mar, espaço circense;
Corneteiro.
Nos muros do castelo tudo que está e foi escrito, todo um acontecimento sem freio, é só ler, e quem quiser.
Temos a rédea da obra.
O suco no florescimento, a passagem aérea.


O filtro em ação vem a ser todo e qualquer movimento, disposto/indisposto, poema ou filosofia.



Verniz...
Assim, toda minha filosofia em papel na forma poesia.
Medos e riscos e ganhos em bola de neve.
Por aqui é isso, e canto: tinta fresca.
Esse charme caneta falhando me faz a cabeça, tanto, que me estressa, mas sem mal, algum.
Oh mundo coisa de louco, oh mundo coisa boa.
É passar e sorrir, zombeteiro, zoante.
Oh música boa.
O bom da poesia que nasce em tudo, que a poesia nasce em tudo.
É pular e correr, ou correr e pular, correr, correr, correr...
É passar e gritar: Meireles! Sem saber...
O porto é seguro, por mais...
Como é bom passar e correr e pular e gritar.
Os lírios colho toda manhã, linguajar.
Será que o poeta escreve todas as palavras do mundo, em forma de pano, de fundo?
Não sei não, eu me aconselho.
E isso comigo mesmo, e fumo.
Fumo a vida no pátio que tenho, e toque especial, espacial, montanha-ruça.
O bom de estar com vocês, que estou, e estamos.
O paraíso vem perto.
O paraíso é antigo.
No dia do quadro maior, todos os dias...
Venho desta através, expor minha ordem.
Meu comportamento, minha voz.
Possuo mais vias que o labirinto, infinito.
Em chamas um compasso correndo, corrente.
Oh música boa, essa rádio toca todas, direto universo;
Um painel de viagens. Loteria.
Me distraio e abro o livro, sabedoria influente.
Amo estar, e nossa mãe, que amor.
             


            “ É a vez... antigo feiticeiro ”


É a vez, tento de tudo e sigo frio, arcabuz.
Aproveitaremos a hora, ora, ora...
Semana que vem vou ao Uruguai, em mim.
Ouço tiros, no escuro.
E tiros no escuro imperfeito, como o dia e dentro tua condição, e minha.
A bala perdida, o amigo ferido e a roda gigante, girante.
Saio da mira, volto pra mira, nem me contenho.
Do mundo um tempo inteiro soluça ingente, na gente.
É passar e correr e pular e gritar, bom, como é...
Por mais, tudo isso.
Muito bem, vamos lá, lá fora o sol, aqui dentro bemol, continente.
Crio raízes, como falado foi em reunião anarquista, premissa.
O debate de portas abertas, copos cheios.
Alguma coisa me diz que estou certo, mas todos sentem-se assim alguma vez, então, canção:
O que me leva direto e natureza imediata, um instinto posição qualquer, inexata, paciente.
Voa estado voa, conquista escrita em todo lugar, sem sair.
Acima, acima, e o vento me leva, augusto.
No quarto dias e horas, anos...
Tenho encontrado minha paz vestida de branco papel por negras linhas, na curvatura do sopro, mágico, assistente.
Sonho muito mais, e assim foi sempre.
Coisas que só a idade traz, tenho carregado.
Por mais, tudo isso.
Muito bem, vamos lá, lá fora o sol, aqui dentro bemol, contingente.
Crio raízes, como falado já foi, em reunião anarquista, premissa.
O debate de portas abertas, copos cheios.
                  


       
                               “ Claraboia ”


Novas conquistas no olho farol: plenitude.
Ouço a manhã diária, na janela da rua.
Me disponho social, atitude.
Quero todos os passos que ainda tenho, por isso:
Bergamotas ao pé, embaixo balcão colhidas.
Oh frio exemplo de inverno, com as coisas mudando, e sempre um dia diferente, do outro. Ou seja, roteiro variado.
O roteiro maravilha, por tudo que está –
Pai, mãe e filho, amo vocês, irmãos também.
A verdade é que amo todos vocês, num círculo entorno, circo.
A peça principal da página anterior, a próxima página de amor, e circulo, coração e peito.
Navego horas inusitadas, e quão bom seria, eu não sabia, eu não sabia o quão bom seria, e tentei.
Tentei me expandindo em mim mesmo, ilimitado, o sem limites, cachorro louco.
E sem osso.
Eu sei, precipitado andei, sem chances.
Um curso corrente em grito envolto, all right!!!
O jogo: Palavras sentidas.
Como se todas as vezes que estive descalço me servissem sapatos, ao tiro de laço, espaço.
Amo um cantar, de um por todos, ao todos por um.
Como estar ao princípio, eterno.
Como levantar o maior peso, mental.
Digo... se desvendando.
Vim trazer livros na mão cheia, carregado das sombras, do sol, em mormaço.
Pra isso um tempo inteiro, em questão, imperial, tive, e agradeço ao pai, filho, e espírito santo, impérios...
             
             


                  “ A paz do espírito e a pedra filosofal ”


Tu não sabe o amor que tenho por esses papéis, esses trabalhos.
Passar um dia todo escrevendo, e outro também, magistral, em meu longo e louco deslize, pensante.
A folha bem cortada, branca, dando espaço pras letras no quilate tinta negra em formação palavras, informação e sentido.
Quem faz isso, o gigante, imortal, eterno espírito.
O átomo, a mônada, no simples e alto valor, transparente.
Oh música boa, da alma. Essa rádio toca todas, universo direto;
Um painel viagens. Acompanhamento.
Abro livro/fecho livro/me distraio.
Vivo paciente luz e sombra no aguardo qualquer, esperança.
O melhor que se realize e tudo à volta, jeito e flor, floreio.
Estou sabendo o que fazer, exatamente, aprendendo.
Minutos me são raros, todos.
Bom descobrir isso, que nem sempre inculcado na gente se traz, missionário.
Mitral: se diz da válvula disposta na transmissão do ventrículo esquerdo com a aurícula esquerda.
Estou certo? Pesquise, é sempre bom; faça seu jogo, o lance pode ser fenomenal, alguma coisa e descoberta.
Tu não sabe o amor que tenho por esses papéis, esses trabalhos.
Passar um todo dia escrevendo, e outro também, é genial, é colossal, é o espaço e desenho, agradecido.
Vem magnólia, estou pronto.




O mergulho profundo e lento,
suave como as planícies do sul,
e gélido.
Alguns pelo estreito aguardam um tipo
que compense toda perda.
Sentidos e portas.
                                               
                                      Doctor Language.                                   



                                              ~~~

“ Você não pode ensinar uma nova melodia ao velho maestro. ”

                                                                   Remi Boncoeur.
                                                                   On the Road.
                                                                   Kerouac.



                                               ~~~


Eu olho para o alto –
Lá rolam mares de luz:
- Oh noite, oh silêncio, oh balbúrdia mortalmente silenciosa!...
Eu vejo um sinal –
Da distância mais distante uma constelação se inclina, lentamente cintilante, até mim...

                                                                                            Nietzsche.




                           “ Sinfonia, a minha ”


Acho que em hora, mais ou menos isso e tudo certo, concerto.
Uma ponte ao absurdo é não sentir a vida pós vida, em vida.
Está escrito em tudo, basta se ver, profundo, diário.
Tudo certo, e a força disso um acordo entre errado e correto em sincronia, abismal.
Aqui vou chamar sinfonia, a minha.
Me abasteço senhor, de mim mesmo, e acredito, senhor, eu mesmo, considerável.
E assim cada um, com sua posse de erros, acertos, na construção.
Devido isso e aquilo, o baile se anima.
Tanto o sofrimento quanto o alento em percurso livre intruso, a parte crescimento num envoltório divino, pretendente.

Sinfonia, a minha, onde muito acontece.

Uns dizem não, não me conhecem.
Sou diverso na apresentação.
Ou talvez todos me conheçam de um carnaval retardado e apenas um duvide na pescaria, eternal.
Pouco tanto vai importar isso, sendo que o lance, escrito, é um mar. Ondas gigantescas, profundezas secretas, tesouros.
Quem pronto não estiver ou não ligar, o caldo, imersão.
Imagine a potência de tudo em volta, contra ti; um universo infinito em toda causa e efeito.
Uma razão pesada pesando, um sopro negativo aos rochedos, digo contrário em corrente, aos motores desligados.
Acho que em hora, mais ou menos isso e tudo certo, desperto.



                         “ O encontro é fértil ”
 

Os dias em volta, a expressão da mais pura maravilha em si, direta.
Um raio de sol ao infinito pensado.
Onde arte se distrai em mim num entorno constante, a explorar.
Onde a música vinga o palácio, destino.
O encontro é fértil.
O ar confrange um tanto poluído cidade grande, mas com firme passo outro tanto distante, me realizo e respiro, onisciente tentando, passar...
E em vida o impossível.
Os dias em volta, a expressão da mais pura maravilha em si, direta.
Onde arte se distrai em mim num entorno constante, a explorar.
Onde a música vinga o palácio, destino.


                                “ Mnemônica ”


É o toque fascínio ao sublime
O quadro pintado
Em música nascente.
É o toque fascínio ao sublime
O poema instalado
Escrito em mente.
É, e sinto o toque fascínio sublime ao passo –
Domínio.
Exemplo: a hora se abastece.
Louros do espírito.


Hoje, um pouco mais além, do mesmo.
O resultado!? Um auto domínio fascinante, sublime, escultura.
Outra vez do mesmo, senhor, poema instalado.
Foram muitas versões e ainda serão tantas, e a caneta escorre na maior elegância um comportamento demonstrando.
Minha parte nisso, um atol voluntário palavras, comprimido, imaginação.
Um poder crescente ao pedido, estudo.
Natural.
Olho para o alto, sinfonia, a minha, no fértil encontro, acima.
É o toque fascínio ao sublime passo, destino escrito.
Uma tarde inteira o pressuposto, oração.
Obtida ao espaço, em tempo.
Ou truque.
Amanhã, um pouco mais além, do hoje, em mesmo, substância.
É, em mesmo, substância:

Eu miro ao horizonte –
Ao longo deságuam lagos cristais:
- Oh selva, praia, correria e multidão falante!...
Tenho um sonho –
Das alturas mais longínquas uma cavalaria se abre, atentamente em forma, até mim...


                                                                                          Luciano.



Tu tem que amar teu destino, seja ele qual for.
Só assim tu vai dentro dele crescer
e sobressair.




                           “ Sintonia, a minha ”


A vida é um dia após o outro, panaceia.
Vários trabalhos, estações e flores, também a estação das flores.
Como eu alcancei o belo? Em qual certa hora meu olho estava aberto na captação? Na certeza nenhuma pergunta, mas a beleza de estar ao que for, escritor, sensações; e amar um destino que se despe fenomenal, corpo e mente.
Um pouco de coisas programadas e apenas, o resto um rolo girante/gigante no parentesco descontraído acontecendo, espontâneo.
O mal e o bem divergem ao mesmo fim no eco do túnel, da ambição nem escrevo.
Ou escrevo, no enterro, da própria, imprópria.
O traço se apresenta distante.
Limitações, ao longo, deságuam...
Qualquer lugar vem a ser o capitólio, esteja em você mesmo, e partitura completa.
A vida é um dia após o outro, panaceia.
Todo tipo em questão, mesma fórmula.
Adiante ao estágio, proposto, propósito ascendente.
Em meio ao reflexo atmosférico a maravilha pura em si, direta.
Um esboço fascínio sublime em música nascente, diariamente.
Hoje, um pouco mais além, do mesmo.
Amanhã, um pouco mais além, do hoje, em mesmo, reentrância.
Nos dias em volta, a locução e o adjetivo, a posição e o verbo conjugado de lua e sol em raio, asteroide.
Aqui vou cantar sintonia, a minha.
Aqui exploro um infinito pensado onde a história brinda o palácio, destino: carona infantil.




                                 “ Vórtice ”


Um sonho louco te espera, suba o jirau.
Atravesse faiscante, o estranho mora ao lado.
O problema não está em você, o problema é ninguém, somos a roda.
A parte é isso, e toca todos em volta, um arrepio.
Um momento e apenas, onde a função não para.
Conosco alguém? Digo alguém mais?
Sim, conosco todos, uns aos corpos, outros espíritos, presentes.
Um sonho louco maravilhado em si, o encanto propriamente dito.
O pleno pensar vai te salvar, em ordem.
Acredite nisso e faça disso, o zelo, em vórtice.
Estamos envolvidos no efeito.
A causa se distribui, nocaute, inocente.
Na casa, no globo, na tenda, o monopólio escrito.
Um sonho louco te espera, suba o jirau.
Atravesse faiscante, o estranho mora ao lado.
O problema não está em você, o problema é ninguém, somos a roda.
A parte é isso, e toca todos em volta, um arrepio.
Um momento e apenas, onde a função não para.
Conosco alguém? Digo alguém mais?
Sim, conosco todos, uns aos corpos, outros, espíritos, potentes.
Um sonho louco maravilhado em si, o encanto propriamente dito.
O pleno pensar vai te salvar, em ordem.
Acredite nisso e faça disso, o zelo, em vórtice.
Estamos envolvidos no efeito.
A causa se distribui, nocaute, inocente.
Na casa, no globo, na tenda, o monopólio, previsto.




                            “ Minha poética ”


Minha poética é meio vasta, como toda poética, rica, acredito:
Dos anjos, Pessoa, Quintana, Neruda, Bandeira, Azevedo, Alves,
Camões, Rose ( Guns ), Morrison ( Doors ), Engenheiros do Hawaii, filmes vários, loucuras, acidentes, alegrias/tristezas, biografias!
Orações!
Correrias, em vão.
Um pátio aberto e cheio flores e gatos e árvores e aves, borboletas.
Minha poética é meio vasta, um rádio, também, vasto.
Osório, Assis, Goethe, Descartes, Dante, Bach, Baudelaire, Byron, Chopin, da Vinci, Platão, Sócrates, Aristóteles, e assim por diante:
Nietzsche!
Kerouac!
Minha literatura é bem mais, que até me esqueço.
VAMOS NESSA! Minha gente, toda, a vida é arte, museu, FORTALEZA!
No embalo, fogaréu.
Na riqueza, suplício.
No estampido, a voz.
O mergulho.
O quadro em pintura fresca, secular.
Oi, eu não me arrependo, disso ou daquilo, mas eu entendo, aquilo e isso, foi preciso:
Livros de história.




                   “ De pão e uva o corpo dela ”


De pão e uva o corpo dela.
Mesclado vivo pela cintura dela.
Seus seios meus dedos assimilam, sua boca e língua na minha, uma só, no toque fluindo, rosas, dilúvio.
Um parecer santificado e nu.
Um castelo.
Faço morada em ti, meu amor, me desvio de tudo e nada por ti, meu amor, aqui eu paro e fico, única imagem: tu.
Teu abraço me protege.
Teu beijo me aquece.
Teu busto meu torpor e cheiro avelã.
Oh natureza filha e mãe.
Oh natureza fria e linda que sai, da gente, pra sempre, envelhece, na soltura do espírito.
Enquanto não, o corpo dela de uva e pão, que pela cintura dela
mesclado vivo.


Todo lugar me é, solvente.
Foi esse meu sonho, exatamente.
Minhas promessas, dinamite.
Sou livre como pássaro, engaiolado.
Nexo nada, e tudo em volta, passageiro.




            
              “ Em seus seios meus medos dominam ”


Em seus seios meus medos dominam.
Em sua boca e língua, pó, no toque da noite, anterior.
Um parecer santificado não, e cru.
Um rastelo.
Fiz morada em ti, minha dor, meu desvio, e tudo e nada em ti, essa dor, tanto fazendo, clara em efeito, transparente.
Teu abraço me protege.
Teu beijo me aquece.
Teu busto meu torpor e cheiro avelã.
Oh natureza filha e mãe.
Oh natureza fria e linda que sai, da gente, pra sempre, envelhece, na soltura do espírito.
Enquanto não, o corpo dela de uva e pão, que pela cintura dela vidrado morro.

 
Fundarei um plano
Onde todas as coisas virão
Acariciantes
Em busca teu colo.


Estamos adentrando um círculo cheio de manhas em turbilhão.
Assim baseado, me faço.








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